Fundador do Wikileaks, ativista decidiu entrar na disputa mesmo que ainda esteja sob prisão domiciliar na Inglaterra; ele é acusado de ter cometido crimes sexuais na Suécia |
O fundador do WikiLeaks e ativista australiano Julian Assange
pretende se candidatar ao cargo de senador em seu país. A notícia foi
publicada pela perfil oficial do site (@Wikileaks) no Twitter, nessa
sexta-feira: “Nós descobrimos que é possível que Julian Assange concorra
ao Senado Australiano enquanto estiver detido. Julian decidiu se
candidatar”. O jornalista, que lidera o trabalho de divulgação de
documentos secretos de governos e empresas, especialmente dos Estados
Unidos, é acusado de ter cometido crimes sexuais na Suécia.
Ainda segundo o perfil do WikiLeaks no Twitter, o nome de Assange
será anunciado oficialmente “no tempo apropriado”. As eleições acontecem
no ano que vem. O ativista cumpre prisão domiciliar numa cidade próxima
à Londres, onde corre a batalha jurídica. O próximo passo do processo é
a decisão da Suprema Corte do Reino Unido sobre sua extradição para a
Suécia.
No fim de fevereiro, o saldo americano Bradley Manning foi
formalmente acusado de conluio com o inimigo, pela suspeita de que ele
tenha enviado mais de 700 documentos secretos do governo americano para
divulgação no site de Assange. Ele foi preso em maio de 2010 e
recentemente um relator da ONU revelou suspeita de que ele estaria sendo
torturado na prisão. A acusação contra Manning é a ação mais recente do
governo americano como forma de pressionar Assange, um dos maiores
inimigos da Casa Branca.
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