quarta-feira, 2 de maio de 2012

Força Aérea constrói hospital sobre balsa para atender ribeirinhos do AM

Objetivo, segundo a FAB, é dar apoio às vítimas das cheias dos rios no AM.
Estrutura itinerante tem capacidade para atender 350 pessoa por dia.

 Hospital itinerante, capaz de atender em diversas especialidades médicas, foi construído sobre uma balsa pela Força Aérea Brasileira (FAB) (Foto: Agência Força Aérea/SGT Simo)

Um hospital itinerante, capaz de atender em diversas especialidades médicas, foi construído sobre uma balsa pela Força Aérea Brasileira (FAB). O objetivo é atender comunidades ribeirinhas atingidas pelas cheias dos rios amazônicos. Segundo a Defesa Civil do estado, 37 cidades estão em situação de emergência. O hospital de campanha está em deslocamento para o município de Barcelos (a 399 Km a noroeste de Manaus), onde irá atender a população da sede e da Comunidade de Moura. A ação faz parte da Operação Ágata 4 realizada em conjunto com as Forças Armadas, Polícia Federal e órgãos estaduais.

De acordo com o subcomandante da Operação Ágata, Brigadeiro do Ar Antônio Carmo Lourenço, este hospital de campanha utiliza estrutura similar a montada em aeronaves da FAB que realizam atendimentos nos estados que enfretaram situações de crise. A mesma estrutura foi implantada na balsa, para atender as comunidades ribeirinhas isoladas e também afetadas pela subida dos rios da Amazônia.
 O hospital, que possui 35 militares da área de saúde e 15 profissionais de apoio, tem capacidade para atender 350 pessoas por dia em várias especialidades, entre elas, odontologia, ortopedia, ginecologia e dermatologia. Exames de média e baixa complexidade, como de colo de útero e raio-X, saem em resultado imediato.
"O município de Barcelos integra o plano estratégico de atendimento social da Operação Ágata, que está em atividade no combate a atividades ilícitas na Amazônia", explicou o subcomandante. A balsa irá atender a Comunidade de Moura nos dias 3 e 4 deste mês. Na sede de Barcelos, o atendimento ocorre nos dias 7, 8 e 9.
Para receber o atendimento dos militares, os moradores precisam fazer pré-cadastro na secretaria de saúde daquele município.

Do total de 62 cidades no Amazonas, 37 já decretaram situação de emergência por causa da cheia que atinge as calhas dos rios Negro e Solimões. O número inclui o decreto de emergência de Manaus assinado pelo prefeito da capital, Amazonino Mendes, na última sexta-feira (27).
A Defesa Civil do Estado estima que 61.820 pessoas estão sendo afetadas pela subida do nível das águas com exceção dos moradores de Manaus.

Fonte:G1/AM

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