Presidente Vargas e Glória, os bairros mais afetados pela cheia em Manaus

 Em situação de emergência, decretada no dia 27 deste mês, o município de Manaus vem sendo alvo do Plano Emergencial de Resposta aos Desastres.

Manaus - O nível do rio Negro pode chegar a 30,13 metros neste ano, segundo dados divulgados hoje em novo alerta do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O número supera em 39 centímetros a maior enchente registrada em Manaus em 2009, quando a cota chegou a 29,77m.

O rio está subindo entre quatro e seis centímetros por dia e deve continuar neste ritmo nos próximos dois meses, conforme o superintendente do CPRM, Marco Antônio Oliveira.  Ele explica que o fenômeno La Niña é o responsável pela cheia uma vez que provocou resfriamento das águas do Oceano Pacífico e gerou acúmulo de chuvas nas calhas dos rios na Amazônia.

Em situação de emergência, decretada no dia 27 deste mês, o município de Manaus vem sendo alvo do Plano Emergencial de Resposta aos Desastres, elaborado pela Subsecretaria Municipal de Defesa Civil.

O plano prevê ações como construção de pontes de madeira, distribuição de medicamentos e cartilhas sobre medidas básicas de saúde, além da concessão do “Cartão Enchente”, no valor estimado de R$ 400.

Até o momento, onze bairros, incluindo o centro, estão em estado de alerta. Até agora, 16.325 moradores tiveram suas casas atingidas pela cheia. No período de 21 de março até 2 de maio, foram construídas 2.649 metros de pontes e entre os bairros que poderão ter maior espaço invadido pela água.

Confira os bairros que mais podem sofrer com a cheia:

- São Raimundo: 495 residências atingidas pela água e 2.970 moradores desabrigados

- Presidente Vargas: 595 casas e 3.570 moradores

- Glória: 720 casas e 4.320 moradores

- São Geraldo: 70 casas e 420 moradores

- São Jorge: 325 casas e 1.950 moradores

- Aparecida: 87 casas e 520 moradores

- Educandos: 356 casas e 135 moradores

- Betânia: 70 casas e 420 moradores

- Raiz: 250 casas e 1.500 moradores

- Morro da Liberdade: 90 casas e 520 moradores

- Área rural - Puraquequara: 220 casas foram alagadas.

Fonte: portal@d24am.com