terça-feira, 25 de dezembro de 2012

CUIDADO,MOEDAS DE R$ 0,50 COM DEFEITO E SEM VALOR!


 O Banco Central comunicou ontem (20) que as instituições financeiras serão obrigadas a trocar as moedas de R$ 0,50 que foram fabricadas com defeito e apresentam, no reverso, o valor de cinco centavos. Não há prazo para as trocas, que podem ser feitas em qualquer agência bancária.

De acordo com a Casa da Moeda, "são no máximo 40 mil unidades com defeito, que foram colocadas inicialmente em circulação no Rio de Janeiro".

As moedas defeituosas apresentam a coloração prateada, a inscrição 2012 no reverso e a figura do Barão do Rio Branco no anverso, como toda moeda de R$ 0,50. O erro: o zero está faltando depois do cinco.

De acordo com o Banco Central, essas moedas não têm valor de circulação e, quando solicitados, os bancos deverão efetuar a troca de imediato, além de encaminhar a moeda fabricada errada ao departamento de meio circulante do BC para fins de ressarcimento.

Segundo a Casa da Moeda, "trata-se de um defeito de fabricação". Mas nada foi explicado sobre a causa do inusitado fato. Soube-se que durante cerca de duas horas as máquinas da Casa de Moeda cunharam as moedas com defeito. 

Neste ano, a Casa da Moeda produziu 99 milhões de modas de R$ 0,50. A fabricação de todas as moedas (R$ 0,05, R$ 0,10, R$ 0,50 e R$ 1) para este ano é de 1,250 bilhão de unidades, diz.

A nota afirma também ter sido determinado ao departamento de auditoria interna da instituição uma investigação e a abertura de uma sindicância para apurar o ocorrido. Também determinou que o departamento de controle de qualidade da empresa aprimore o processo de cunhagem de moedas e a verificação final do produto. 

A Casa da Moeda do Brasil foi fundada em 8 de março de 1694 pelo rei de Portugal D. Pedro II, em Salvador, com o objetivo de atender a demanda de fabricação de moedas no país.

Há mais de 300 anos a empresa pública é responsável pela produção do meio circulante brasileiro e de outros produtos de segurança, como passaportes com chips e selos fiscais. 

O complexo industrial, localizado em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, é um dos maiores do gênero no mundo. No local, funcionam as três fábricas da empresa - de cédulas, de moedas e gráfica.

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