domingo, 30 de dezembro de 2012

UMA DESPEDIDA MELANCÓLICA

Prefeito Fernando Vieira


Ontem 29/12, teve lugar mais uma cena melancólica no Parque de Vaquejada deste Município, durante um almoço (certamente custeado pelos cofres públicos) o prefeito FERNANDÃO Chorou ao se despedir de sua marcante administração diga-se marcante, pois foi nela que o empresário FERRUGEM foi assassinado em circunstâncias obscuras, foi nela que o Prefeito FERNANDÃO se tornou FICHA SUJA respondendo a vários Inquéritos Policiais por atos de improbidade administrativa, juntamente com sua primeira dama (aliás, responde também a inquéritos policiais e ação de improbidade administrativa em Manaus, e mesmo assim está empregada nesta administração como Secretaria, e também lotada no Hospital desse município), foi nela que se presenciou cenas de nepotismo, violação as leis ambientais, negociatas envolvendo a empresa DINÂMICA de propriedade do sucessor NEILSON CAVALCANTE, foi nessa administração que se consumiu a maior arrecadação da história política de Presidente Figueiredo, sem qualquer beneficio a esta população. Enquanto as expectativas da população se voltam para a renovação dos poderes políticos no município, começam a ser desarmadas as tendas dos que cumpriram seus 8 anos de mandato caótico, e daqueles que, a exemplo do ex-vereador MARCOS NASCIMENTO e MIGUEL LEOPOLDO, mesmo intentando continuar na política, não puderam renovar seu cacife junto aos seus eleitores.

O Legislativo Figueirense, completa mais quatro anos com um saldo nada favorável de seus componentes a exemplo da não menos melancólica atuação do Vereador JONAS CASTRO useiro e vezeiro nas páginas do judiciário onde responde a vários processos. A população de Presidente Figueiredo sempre espera que a última legislatura seja o ponto final do continuísmo e da incompetência, das manipulações e injunções nada elogiosas, mas parece que os políticos locais sempre conseguem se superar na faina diária de cometer invencionices e fanfarronices e manter um status de leniência, passividade, isso para não dizer cumplicidade, que leva a se questionar até mesmo a necessidade de se ter tantos vereadores (agora 11 edis) que mal tomarão posse e já se embandeirarão para o lado do prefeito, que nada mais fazem que apodar-se tribunos dos interesses próprios e insistir na mania de apenas projetar-se eleitoralmente a custa da miséria municipal.

A Legislatura a exemplo da administração nada elogiosa de FERNANDÃO que agora se encerra não deixará saudades.
O saldo final muito pouco acrescentou à história de Presidente Figueiredo, senão suplantar o maior assalto administrativo de nossa história ocorrida na administração PAULO MARTINS, o prefeito FERNANDÃO chorou, pois seu humor oscilando entre o discurso vazio, as observações sarcásticas, as críticas forjadas e um infindável e inconseqüente jogo de cena que sequer arranhavam os verdadeiros assuntos de interesse da comunidade se resumiram em um melancólico adeus regado a fogos de artifício certamente custeados pelo Município.
Basta dizer aos senhores munícipes que, enquanto esta Administração se desfazia em denúncias de compra de votos, e processos judiciais, a Câmara se comprazia em debater a troca do nome do hospital Gama e Silva, moções de pesar e outorga de títulos de cidadão a pessoas que nunca contribuíram com nossa história ou com nosso bem estar.

A partir da nova legislatura que terá inicio em janeiro, parte dos vereadores será renovada e já estará comprometida com a atual administração. As substituições não se fazem por avaliação de qualidade ou apuração do quanto foi realizado nos últimos anos, mas são a tradução do voto que reflete a imagem dos candidatos nas ruas ou o quanto este dispôs em recursos financeiros para “financiar” sua campanha. Infelizmente, a população Figueirense não tem a menor idéia do que se passa no plenário de nossa Câmara Municipal.
Pois é, deveria ser uma despedida honrosa, mas desta feita o Prefeito não teve coragem de dizer o que fez por nosso povo se omitiu em realizar qualquer obra que justificasse o consumo da maior arrecadação de nossa história e a cidade, que está um caos, passa pelo seu aniversário sem ter o que comemorar.

Teoricamente, essa é a última festa do ano salvo a queima de fogos do final de ano já amplamente divulgada nos canais de televisão em Manaus, último evento e última oportunidade para o Sr. NITO CORDEIRO alugar seus “banheiros químicos” e encher as burras com o dinheiro público, diga-se agora VEREADOR NITO CORDEIRO, o mais vivo exemplo do quanto ainda merecemos melhorar em termos de escolha de nossos representantes. Essa administração pode evidenciar a sua marca e por conseqüência a última festa que deveria ser do povo será do já saudoso FERNANDÃO.

Pois é, a administração FERNANDÃO está acabando de forma melancólica, mas não se impressionem, pois NEILSON vem aí dando continuidade a esse primor de administração, e que não vai deixar saudades para nenhum dos munícipes.

E para quem tem motivos para chorar de tristeza pelo desastre que assola nosso município vai essa singela poesia.







Uma das Quadra que desabou na adm: Fernando Vieira
TUMULTO

Tempestade... O desgrenhamento
das ramagens... O choro vão 
da água triste, do longo vento, 
vem morrer-me no coração.

A água triste cai como um sonho,
sonho velho que se esqueceu...
( Quando virás, ó meu tristonho
Poeta, ó doce troveiro meu!...)

E minha alma, sem luz nem tenda,
passa errante, na noite má,`
à procura de quem me entenda
e de quem me consolará...

3 comentários:

  1. KKKKKKKK uma poesia que traduz tudo kkkkkk vou rir para não chorar de tristeza, ao contrario do fernandão esse ai chorou mas foi de saudades dos R$ 9.000.000.00 de arrecadação que terá que abrir mão em favor do seu sócio Neilson. KKKKK gostei do editorial.

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  2. Quero ver como o Prefeito atual vai conseguir conciliar, ser o maior prestador de serviço do municipio com a administracao do local.... ou seja, ele vai pagar para ele mesmo ou ja providenciou outro.....

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    1. Não se preocupe irmaozinho essa turma ai logo vai criar outro laranja para substituir a DINAMICA e sugar as verbas do municipio.

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