Prefeito Fernando Vieira |
Ontem 29/12, teve lugar mais uma cena
melancólica no Parque de Vaquejada deste Município, durante um almoço
(certamente custeado pelos cofres públicos) o prefeito FERNANDÃO Chorou ao se despedir de sua marcante administração
diga-se marcante, pois foi nela que o empresário FERRUGEM foi assassinado em
circunstâncias obscuras, foi nela que o Prefeito FERNANDÃO se tornou FICHA SUJA respondendo a vários Inquéritos
Policiais por atos de improbidade administrativa, juntamente com sua primeira
dama (aliás, responde também a inquéritos policiais e ação de improbidade
administrativa em Manaus, e mesmo assim está empregada nesta administração como
Secretaria, e também lotada no Hospital desse município), foi nela que se
presenciou cenas de nepotismo, violação as leis ambientais, negociatas
envolvendo a empresa DINÂMICA de propriedade do sucessor NEILSON CAVALCANTE, foi nessa administração que se consumiu a maior
arrecadação da história política de Presidente Figueiredo, sem qualquer
beneficio a esta população. Enquanto as expectativas da população se voltam
para a renovação dos poderes políticos no município, começam a ser desarmadas
as tendas dos que cumpriram seus 8 anos de mandato caótico, e daqueles que, a
exemplo do ex-vereador MARCOS NASCIMENTO
e MIGUEL LEOPOLDO, mesmo intentando
continuar na política, não puderam renovar seu cacife junto aos seus eleitores.
O Legislativo Figueirense, completa
mais quatro anos com um saldo nada favorável de seus componentes a exemplo da
não menos melancólica atuação do Vereador JONAS
CASTRO useiro e vezeiro nas páginas do judiciário onde responde a vários
processos. A população de Presidente Figueiredo sempre espera que a última
legislatura seja o ponto final do continuísmo e da incompetência, das
manipulações e injunções nada elogiosas, mas parece que os políticos locais
sempre conseguem se superar na faina diária de cometer invencionices e
fanfarronices e manter um status de leniência, passividade, isso para não dizer
cumplicidade, que leva a se questionar até mesmo a necessidade de se ter tantos
vereadores (agora 11 edis) que mal tomarão posse e já se embandeirarão para o
lado do prefeito, que nada mais fazem que apodar-se tribunos dos interesses
próprios e insistir na mania de apenas projetar-se eleitoralmente a custa da
miséria municipal.
A Legislatura a exemplo da
administração nada elogiosa de FERNANDÃO
que agora se encerra não deixará saudades.
O saldo final muito pouco acrescentou à história de Presidente Figueiredo, senão suplantar o maior assalto administrativo de nossa história ocorrida na administração PAULO MARTINS, o prefeito FERNANDÃO chorou, pois seu humor oscilando entre o discurso vazio, as observações sarcásticas, as críticas forjadas e um infindável e inconseqüente jogo de cena que sequer arranhavam os verdadeiros assuntos de interesse da comunidade se resumiram em um melancólico adeus regado a fogos de artifício certamente custeados pelo Município.
O saldo final muito pouco acrescentou à história de Presidente Figueiredo, senão suplantar o maior assalto administrativo de nossa história ocorrida na administração PAULO MARTINS, o prefeito FERNANDÃO chorou, pois seu humor oscilando entre o discurso vazio, as observações sarcásticas, as críticas forjadas e um infindável e inconseqüente jogo de cena que sequer arranhavam os verdadeiros assuntos de interesse da comunidade se resumiram em um melancólico adeus regado a fogos de artifício certamente custeados pelo Município.
Basta dizer aos senhores munícipes
que, enquanto esta Administração se desfazia em denúncias de compra de votos, e
processos judiciais, a Câmara se comprazia em debater a troca do nome do
hospital Gama e Silva, moções de pesar e outorga de títulos de cidadão a
pessoas que nunca contribuíram com nossa história ou com nosso bem estar.
A partir da nova legislatura que terá
inicio em janeiro, parte dos vereadores será renovada e já estará comprometida
com a atual administração. As substituições não se fazem por avaliação de
qualidade ou apuração do quanto foi realizado nos últimos anos, mas são a
tradução do voto que reflete a imagem dos candidatos nas ruas ou o quanto este
dispôs em recursos financeiros para “financiar” sua campanha. Infelizmente, a
população Figueirense não tem a menor idéia do que se passa no plenário de
nossa Câmara Municipal.
Pois é, deveria ser uma despedida
honrosa, mas desta feita o Prefeito não teve coragem de dizer o que fez por
nosso povo se omitiu em realizar qualquer obra que justificasse o consumo da
maior arrecadação de nossa história e a cidade, que está um caos, passa pelo
seu aniversário sem ter o que comemorar.
Teoricamente, essa é a última festa
do ano salvo a queima de fogos do final de ano já amplamente divulgada nos
canais de televisão em Manaus, último evento e última oportunidade para o Sr. NITO CORDEIRO alugar seus
“banheiros químicos” e encher as burras com o dinheiro público, diga-se agora VEREADOR NITO CORDEIRO, o mais vivo
exemplo do quanto ainda merecemos melhorar em termos de escolha de nossos
representantes. Essa administração pode evidenciar a sua marca e por
conseqüência a última festa que deveria ser do povo será do já saudoso FERNANDÃO.
Pois é, a administração FERNANDÃO está acabando de forma
melancólica, mas não se impressionem, pois NEILSON
vem aí dando continuidade a esse primor de administração, e que não vai deixar
saudades para nenhum dos munícipes.
E para quem tem motivos para chorar
de tristeza pelo desastre que assola nosso município vai essa singela poesia.
TUMULTO
Tempestade... O desgrenhamento
das ramagens... O choro vão
da água triste, do longo vento,
vem morrer-me no coração.
A água triste cai como um sonho,
sonho velho que se esqueceu...
( Quando virás, ó meu tristonho
Poeta, ó doce troveiro meu!...)
E minha alma, sem luz nem tenda,
passa errante, na noite má,`
à procura de quem me entenda
e de quem me consolará...
Uma das Quadra que desabou na adm: Fernando Vieira |
Tempestade... O desgrenhamento
das ramagens... O choro vão
da água triste, do longo vento,
vem morrer-me no coração.
A água triste cai como um sonho,
sonho velho que se esqueceu...
( Quando virás, ó meu tristonho
Poeta, ó doce troveiro meu!...)
E minha alma, sem luz nem tenda,
passa errante, na noite má,`
à procura de quem me entenda
e de quem me consolará...