O
prefeito do município, Romeiro Mendonça, disse que vai pedir permissão judicial
para conseguir os recursos necessários para a compra do combustível de forma
que a população não seja prejudicada por uma decisão que ele chamou de
politiqueira do grupo que faz oposição a sua administração.
Segundo
ele, a preocupação dos vereadores não é com o município, pois a população já
começa a ser prejudicado com essa briga política eleitoral. Quem sai perdendo
com essa situação é o município, são as crianças, os pacientes, as donas de
casa, dizem os Secretários Municipais que postaram vídeos nas redes sociais
denunciando a manobra eleitoral adotada pelos membros do poder legislativo
municipal.
Dos
11 vereadores, sete (G7+1) votaram contra o Projeto de Lei, entre eles o
presidente da Câmara Jonas Castro (PSB). “Eu sou contrário a aprovação mesmo sabendo de
tudo o que está acontecendo e das necessidades urgentes do município. Eu sou
contra, eu sou contra, eu sou contra o remanejamento”, disse o
presidente, que no mês passado chegou a ser prefeito de Presidente Figueiredo
por cinco dias causando perplexidade ao nomear parentes e secretários sem
qualificação e sem idoneidade e ao decretar estado de emergência para
beneficiar a empresa ECOAGRO, que perdeu o contrato da limpeza pública no Município.
O
secretário de obras do município, Alexandre Lins, disse que a decisão da
maioria dos vereadores vai fazer parar a máquina pública. O dinheiro seria para
comprar combustível para o funcionamento dos serviços. “Vai parar o final do
ano letivo de presidente Figueiredo as obras que estão sendo realizadas aqui,
além dos serviços de saúde, segurança e limpeza pública”, disse Lins.
“Os
gastos com combustível são altos e sem controle”, disse Jonas. No ano passado,
os gastos com combustível foram de R$ 9,7 milhões, enquanto neste ano já
ultrapassaram os R$ 11 milhões”. Conforme o presidente o ano letivo encerra
amanhã. Entretanto Jonas Castro não explica os gastos de combustíveis da própria
Câmara Municipal, nem se propõe juntamente com seu grupo de vereadores a doar
suas contas de combustíveis ao estudantes, aos doentes e as donas de casa que
ficaram sem os serviços básicos, cuja doação superaria facilmente os 12 mil
litros mensais.