domingo, 4 de março de 2012

COMPULSIVA POR DOCES CONSEGUE EMAGRACER 30 kg

Compulsiva por doces, a professora de inglês Ingrid Pombo, de 24 anos, chegava a devorar uma lata inteira de brigadeiro numa única tarde, antes de eliminar 30 kg com reeducação alimentar e exercícios físicos.

 Ingrid aparece andando de caiaque (à esq.) em janeiro de 2007, com 83 kg, e à direita na semana passada, com 59,5 kg, quase 4 anos após o início da reeducação alimentar e dos exercícios (Foto: Arquivo pessoal)
"A compulsão é algo com que vou ter que lidar o resto da vida. Sempre terei tendência a abusar, mas hoje me controlo. Substituí o chocolate por barra de cereal e troquei o açúcar branco pelo tipo demerara, mais saudável", cita a moradora de Campina Grande (PB).
O desejo de mudança começou na Páscoa de 2008, após passar mal de tanto comer. Foi então que ela prometeu que nunca mais se sentiria assim por causa dos excessos alimentares. Mirou o aniversário como meta, em outubro daquele ano, e, uma semana antes do prazo estabelecido, alcançou seu objetivo.
A obesidade grau 1 – 88 kg em 1,63m de altura – não incomodava apenas Ingrid, mas também sua mãe, que é magra e vivia insistindo para que a filha emagrecesse. Já o pai pesa cerca de 150 kg.
"Ela não aceitava minha gordura, escondia comida em casa, prometia me dar viagem e até dinheiro se eu perdesse peso. Mas só emagreci quando eu quis", conta ela, que fez a primeira dieta aos 9 anos, perdeu 9 kg, mas voltou a engordar na adolescência.
Em 2009, um ano após baixar para 58 kg – hoje já ganhou 1,5 kg, mas de massa muscular –, a mãe lhe deu um presente diferente: pagou uma cirurgia plástica para Ingrid retirar o excesso de pele na barriga e pôr silicone nos seios, que ficaram flácidos.
Com a mudança na silhueta, algumas peças do guarda-roupa antigo foram ajustadas e, quando chegou à meta final, a professora de inglês pegou um dinheiro na poupança reservado para conhecer a Europa e usou na renovação do armário.
"Comprei roupas de marcas famosas da cidade, para provar que eu podia entrar nelas. Agora estou economizando de novo, para viajar no ano que vem", destaca a paraibana, que vivia chorando e desistindo de ir aos lugares porque nada lhe servia.

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