O Senado da República aprovou anteontem a captação externa de US$ 280
milhões, pelo Governo do Amazonas, para a realização da terceira etapa
do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus - o popular
Prosamim. O dinheiro virá mais uma vez do Banco Interamericano de
Desenvolvimento, o BID. A área atingida desta vez será a Bacia do São
Raimundo. Prova clara de que este projeto, concebido e iniciado na
administração de Eduardo Braga, mudará definitivamente a cara de Manaus,
dando qualidade de vida a milhares de cidadãos antes condenados a viver
em condições precaríssimas às margens de nossos igarapés.
Veja o vídeo ao lado, produzido pela agência VT-4. Ele mostra como tudo
começou, lá em janeiro de 2003, quando Eduardo, que acabara de assumir
seu primeiro mandato, "mergulhou" nos igarapés, retirou de lá montanhas
de lixo e concebeu o projeto.
Tive o privilégio de acompanhar as primeiras missões ao BID, em
Washington. Vi o esforço de toda uma equipe comandada pelo governador
para garantir os recursos. Também percebi depois a alegria dos
dirigentes da instituição internacional com o andamento do projeto. Fui a
diversas palestras de Eduardo Braga no exterior, fruto justamente da
experiência com o Prosamim em Manaus.
O cidadão que vive em lugar seguro, numa casa confortável, longe dos
igarapés, não tem noção da grandiosidade deste projeto nem das
consequências dele na vida de quem morava nestes locais. É uma mudança
brutal, para melhor.
Registre-se que não foi fácil também aprovar os primeiros empréstimos
no Senado. Eduardo Braga só contava com o apoio irrestrito do senador
Gilberto Mestrinho. Os outros dois parlamentares do Estado, Jefferson
Péres e Artur Neto, precisaram ser convencidos a duras penas,
simplesmente porque não acreditavam na seriedade do projeto.
Anteontem, o governador Omar Aziz não precisou pedir a um senador
sequer do Estado que o apoiasse na liberação desse novo empréstimo.
Bastou que Eduardo Braga pedisse o apoio do único oposicionista entre
eles, Alfredo Nascimento, para que a bancada se posicionasse de forma
unânime, sem criar nenhum obstáculo. Claro, a repercussão e aprovação
popular do projeto facilita muito as coisas agora.
Lembro hoje que, quando o projeto foi lançado, lá atrás, todos torciam o
nariz para ele. Parecia nome de remédio, diziam alguns. Pois hoje o
Prosamim é, sim, o remédio para vários males em Manaus. Até Amazonino
Mendes, que no início considerou Eduardo "louco" por investir em algo
que "não daria voto", se rendeu a ele.
E a história se faz...
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