segunda-feira, 14 de maio de 2012

Cachoeira consegue liminar e não depõe à CPI

Liderada pelo ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, defesa do bicheiro alegou que não teve acesso amplo a todos as informações que estão em poder da comissão; agora, audiência desta terça-feira da CPI mista deve se concentrar em apreciar novos requerimentos

247 com Agência BrasilO bicheiro Carlinhos Cachoeira conseguiu liminar, concedida pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), e não irá depor nesta terça-feira na CPI mista que investiga suas atividades com políticos de todo o País. O habeas corpus (confira a íntegra) foi concedido sob o argumento de que o bicheiro não teve acesso amplo a todos as informações que estão em poder da comissão. "Para decidir se fala ou se cala, ele precisa antes saber o que há a seu respeito", destacava trecho do pedido, feito pelo advogado Márcio Thomaz Bastos, que defende Cachoeira.
O presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), já trabalhava com essa possibilidade. "Devo alterar [o cronograma] se ele não depuser, o plano de trabalho deverá sofrer os ajustes necessários. Não altera negativamente. O relator está com um norte muito bem posicionado. Depois dos depoimentos dos delegados, o depoimento do acusado é importante, mas, certamente, o relator já tem os planos alternativos para o caso de ele exercer suas garantias, de ficar calado ou de o Supremo decidir liberando sua presença aqui", disse o presidente.
Vital do Rêgo havia adiantado que, caso Cachoeira não comparecesse, a comissão poderia apreciar as dezenas de requerimentos que aguardam discussão e votação. "Caso ele não compareça, imediatamente eu convoco reunião administrativa, trabalhando sob uma hipótese, para não perder o dia. Votos os requerimentos com os quais estou preparando pauta. Tenho que preparar um plano B, que seria antecipar a reunião administrativa para amanhã [15]", informou, mais cedo, o presidente da CPMI.

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