Em 1964 o cientista britânico Peter Higgs
publicou um artigo, no Physical Review Letters, onde afirmava que uma
partícula, ainda não descoberta na composição do átomo, é que dava massa
à matéria.
O mundo científico, até hoje, jamais
comprovou a teoria de Higgs, mas lhe deu o nome à partícula que ele, em
teoria, evidenciou: o "Bóson de Higgs".
> A "partícula de Deus"
Como
o "Bóson de Higgs" seria o responsável pelas massas diferentes de todas
as partículas, o prêmio Nobel da física, Leon Lederman, batizou-a como
"partícula de Deus", em alusão ao episódio da Torre de Babel, quando
Deus fez com que cada nação falasse uma língua diferente.
> O Grande Colisor de Hádrons
No
raiar do século 20 a comunidade científica mundial viu a construção de
uma gigantesca espaçonave para viajar em busca da "partícula de Deus".
A
espaçonave é um túnel de 27 km de circunferência, cavado a 175 metros
abaixo do solo da fronteira franco-suíça: o "Grande Colisor de Hádrons"
(LHC na sigla em inglês), onde os cientistas do Centro Europeu de
Pesquisa Nuclear (CERN) anunciaram, hoje (04) terem descoberto uma nova
partícula subatômica que pode ser o misterioso Bóson de Higgs.
> Aplicações científicas surpreendentes
A
descoberta do "Bóson de Higgs" e o entendimento de como, e para que,
ele funciona, é fundamental para a compreensão da origem do universo e
para onde ele está indo. Se o que o LHC detectou for ele mesmo, a
ciência terá dado um passo gigantesco rumo a um futuro tecnológico só
imaginado pelos autores de ficção científica.
A
correta compreensão do átomo e a sua manipulação para o bem, além de
tudo o que isso já proporcionou à humanidade, abre um universo de
aplicações em todos os campos da ciência, desde a medicina (somos todos
formados por átomos) até a cibernética.
Clique aqui e leia um infográfico preparado pela "Folha" tentando explicar como se pode ter chegado ao "Bóson de Higgs".(http://pjpontes.blogspot.com.br/)
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