Clemência Assunção da Silva saiu do acidente causado pelo Vereador de
Presidente Figueiredo em coma e morreu nesta sexta-feira após uma parada
cardíaca. A mãe da vitima Ivanísia
Assunção da Silva, e a filha de apenas 4 anos ficaram feridas e carregarão
as seqüelas do acidente. As vítimas do Vereador JONAS CASTRO foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU) e trazidos para Manaus tendo em vista que o Hospital do Município
não possui condição de atender nenhuma vítima em estado grave, e ao chegarem a
Manaus ficaram internadas no Hospital e Pronto Socorro Dr. João Lúcio e no
Hospital Joãozinho, na Zona Leste.
O Acusado de cometer o acidente é
o vereador de Presidente Figueiredo Jonas
Castro (PSB), que segundo familiares da vítima, dirigia o veículo que está
em nome do Prefeito NEILSON CAVALCANTE,
quando atingiu a mulher visivelmente embriagado tendo o policial plantonista no
37º DIP de Presidente Figueiredo, diante da suspeita de crime doloso contra a vítima,
se recusado a fazer o teste de bafômetro ou colhido sangue para análise em laboratório,
como determina a lei nesses casos. Segundo a Lei deveria este policial ao
perceber a embriagues, ter dado voz de prisão ao Vereador JONAS CASTRO, por dirigir alcoolizado.
Após o enterro, ocorrido neste
domingo (7), familiares e amigos saíram em passeata pelas ruas da cidade
pedindo por Justiça, e para que a impunidade não aconteça tendo em vista que o
vereador é amigo de Políticos e integrante do grupo político que domina a
cidade desde 2004.
Passeata de amigos da vítima e moradores |
Indícios de impunidade levaram a população as ruas |
Protestos de parentes e moradoes |
De acordo com o delegado do 37º
Distrito Integrado de Polícia (DIP) de Presidente Figueiredo, Valdinei Silva, após o acidente o
vereador assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) sendo liberado em
seguida. Com a morte da vítima, ele garante que um inquérito será aberto até
semana que vem.
Em entrevista ao Jornal A
Crítica, disse ainda o delegado, que as investigações para apurar se o vereador
estava embriagado continuam. “Algumas pessoas disseram que ele estava
embriagado. Sobre isso, precisamos ouvir mais pessoas para confirmar”. O
titular também confirmou que o vereador não realizou o teste de bafômetro para
medir o grau de alcoolemia no sangue. “Não fizemos exame porque os
investigadores não perceberam de imediato que ele tinha ingerido bebida
alcoólica. Ele não aparentava estar embriagado”, disse Valdinei.
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