As promessas de Amazonino não chegaram ao interior - Foto Divulgação |
Dos R$ 500 milhões anunciados em convênios aos municípios, o
governador-tampão Amazonino Mendes repassou R$ 23 milhões ao patrocínio
de festas populares em 34 municípios do interior, por meio da
Amazonastur, numa tentativa clara de ganhar votos dos populares através
de festa ou do ‘circo’. Amazonino enganou os prefeitos e o povo do
interior com intento de fazer publicidade e ganhar votos, já que se
anuncia candidato a reeleição.
O “Terra Produtiva” por ele batizado para fortalecer o setor primário
do Amazonas com a distribuição de implementos agrícolas no valor R$ 85
milhões, foram executados apenas R$ 10 milhões, para atender a demanda
da produção rural, mesmo com a advertência do Ministério Público,
enquadrando a ação na Lei nº 9.504/97, que proíbe a distribuição
gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da administração
pública, no ano em que se realizam a eleição.
Dos R$ 38 milhões no programa eleitoreiro ‘renda certa’ que atenderia
30 mil empreendimentos, foram investidos cerca de R$ 2,3 milhões em
financiamentos, beneficiando apenas de 2,4 mil pessoas.Da promessa dos R$ 367,9 milhões para obras de pavimentação nos 51
municípios, foram executados apenas R$ 15 milhões, uma verdadeira
enganação para o povo do interior que nutre a esperança de sair dos
buracos das cidades.
Dos R$ 149 milhões prometidos pelo governador para recuperação do
sistema viário de Manaus, nenhum centavo entrou na conta da prefeitura
porque perderam o tempo hábil para firmar convênio entre o governo e a
Prefeitura de Manaus, até a data limite, 7 de julho de 2018 (de acordo
com a lei eleitoral).
O setor da saúde, que enfrenta uma das piores crises da história do
Amazonas com a falta de recursos e as longas filas de marcação de
consultas e exames, recebeu apenas de R$ 230 mil.
Já para a educação, o “governador do amor a causa pública” não
destinou nenhum centavo e realizou um concurso que casou o maior vexame
pela desorganização e possíveis fraudes na provas e vazamento de
gabarito, podendo anular o certame, causando um prejuízo ao erário
público de mais de R$ 10 milhões de reais.
A partir do dia 7 de julho conforme a lei eleitoral houve vedações ao
governo, tais como propaganda e convênios. Portanto, embora tenha feito
a promessa R$ 500 milhões aos municípios, o governo repassou apenas R$
50,62 milhões, ou seja, cumpriu apenas 10%. Como diz o ditado popular:
“faz muita espuma e pouco sabão”.
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