Já são 33, o número de mortes por H1N1, e 17 mortes também foram
causadas pelo vírus sincicial, somente no Estado do Amazonas. As informações
foram tiradas da 18ª edição do Boletim Epidemiológico da Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG) da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM). A 18ª edição do
Boletim Epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) da Fundação
de Vigilância em Saúde (FVS-AM) informa que permanecem 998 casos notificados de
SRAG, os 120 positivos para o Vírus da Influenza A (H1N1), e agora, são 170
para Vírus Sincicial Respiratório (SRV).
|
Foto Divulgação |
O relatório mostra ainda que subiu para 33 o número de
óbitos por H1N1 no Estado, sendo 26 deles em Manaus. No interior, continuam os
três em Manacapuru; e Parintins, Itacoatiara, Japurá e Urucurituba com um caso
por município.
Em relação ao vírus sincicial, também houve aumento, com o
registro de 17 óbitos no Amazonas, sendo agora, 15 na capital, e permanecendo
um em Borba e outro em Manacapuru. Em relação a óbitos por outros vírus
respiratórios continuam o da última edição divulgado na quarta-feira (3/4): um
óbito por Parainfluenza tipo 3 e um pelo vírus Metapneumovírus em Manaus.
No interior, um óbito por Influenza A não subtipável no
município de Maués. Nesta edição, o Boletim de saúde Pública continua apontando
que o grupo vulnerável que está desenvolvendo síndrome respiratória aguda grave
é composto por pessoas incluídas no grupo prioritário da campanha de vacinação
que está em curso no interior do Estado. Dos 53 pacientes graves que evoluíram
para óbitos, entre fevereiro e março de 2019, 46 deles faziam parte de grupo de
risco mais suscetíveis, ou seja, 86%, com destaque para crianças menores de 5
anos, idosos, pessoas com diabetes, pneumopatas, pessoas com obesidade e
neuropatas.
O diretor-presidente em exercício da FVS-AM, Cristiano Fernandes, informa que nesta
fase do monitoramento epidemiológico, percebe-se que diminuiu o número de
atendimentos nas unidades de saúde.
“Apesar do decréscimo no número de atendimento de SRAG,
ainda assim, é essencial manter as medidas de prevenção e proteção individual e
a necessidade de aderir à campanha de vacinação”, ponderou.
Cristiano Fernandes ressalta que ainda há
registros de casos graves e aumento de óbitos, principalmente pelo vírus
sincicial. “É importante que as mães de filhos pequenos evitem exposições das
crianças em lugares aglomerados e também com pessoas gripadas ou resfriadas,
para evitar o adoecimento dos pequenos”, disse. Campanha
A FVS-AM também informou que até o momento, um total de
639.140 pessoas foram imunizadas no Amazonas contra H1N1. O número equivale a
63% de cobertura vacinal da população-alvo da ação.
A campanha está em andamento em todas as cidades do interior
para o grupo prioritário inclusive em Presidente Figueiredo, que são crianças
de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, trabalhador de saúde e professores
da rede pública e privada, indígenas aldeados, idosos com mais de 60 anos,
pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis; e portadores de
outras condições clínicas especiais como doença respiratória crônica, doença
cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica.
Para quem ainda não foi vacinado, basta buscar o atendimento
em uma das unidades de saúde do Município, ou no Hospital Eraldo Neves Falcão onde as equipes estão preparadas para
imunizar a população, assegura a Secretaria Municipal de Saúde do Município de
Presidente Figueiredo Sandra Braga.