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| Foto divulgação porto de Manaus |
Desde o início da vazante, o Rio Negro secou 14,74 metros nos níveis de medição.
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| Foto reprodução |
Manaus (AM) – Após quatro dias com o nível de 12,11 metros, o Rio Negro registrou um aumento de 1,00 cm no domingo (13) e mais 1,00 cm nesta segunda-feira (14). Atualmente, o rio que banha a capital amazonense marca 12,13 metros, conforme informações do Porto de Manaus.
No dia 4 de outubro, o nível já havia alcançado 12,66 metros, estabelecendo a maior seca registrada em 122 anos de medições. Na última quarta-feira (9), a cota caiu para 12,11 metros, que poderá ser considerada a pior seca histórica da região, caso não ocorra uma nova queda.
Os dados atualizados do boletim do Sistema de Alerta Hidrológico da Bacia do Amazonas ainda estão por ser divulgados. O último boletim foi apresentado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) na terça-feira (8). O novo relatório deve mostrar os resultados do monitoramento das estações fluviométricas, que avaliam o nível de chuva nas calhas dos rios das principais bacias da região.
De acordo com o Porto de Manaus, desde o início da vazante, o Rio Negro caiu 14,74 metros. No dia 11 de setembro, a capital amazonense foi declarada em situação de emergência devido à estiagem.
Seca provoca fila de caminhões no Porto da Ceasa e desabastecimento
A estiagem de 2024 no Amazonas está provocando longas filas de caminhões no Porto da Ceasa, localizado na zona Leste de Manaus. O congestionamento é causado pela seca nos rios. O transporte de cargas de Manaus para Porto Velho normalmente utiliza a Hidrovia do Madeira, mas, devido à baixa do nível do rio, as balsas não estão operando.
A população ribeirinha das calhas dos rios no amazonas estão passando necessidades em razão do desabastecimento e das dificuldades de trabalho e de subsistência em razão da diminuição de pescados e de produção agrícola, desencadeando ações emergenciais de prefeituras e de órgãos governamentais.
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