Alemão que já passou por Ásia, África e Europa, escolheu a América do Sul para encerrar sua volta ao mundo (Foto: Arquivo Pessoal/Tobias Dreissig) |
Tobias sempre viaja com pouco dinheiro e leva consigo roupas e uma
barraca, onde dorme na estrada. Ele conta que ao longo do caminho,
muitas pessoas o ajudam com comida e estadia, mas na maioria do
percurso, se vira como pode. "Encontrei gente que me ajudou muito, mas
na maior parte do caminho, tive que procurar lugares mais isolados para
acampar e contar com um pouco de sorte para comer", conta o alemão.
O aventureiro diz que gostou muito de Manaus, tanto que ficou na cidade
mais que o planejado. "Queria passar uma noite aqui e acabei ficando
uma semana inteira, apesar do calor é uma terra muito agradável", disse
Tobias.
Tobias Dreissig é funcionário de uma fábrica
automotiva alemã e decidiu dar a uma volta ao
mundo em cima de uma motocicleta
(Foto: Arquivo Pessoal/Tobias Dreissig)
O motoqueiro segue na sexta-feira (30) rumo a Belém, no Pará, e de lá
pretende ir até São Paulo sem fazer nenhuma parada. "Ainda tenho um
amigo para visitar em Uberlândia (Minas Gerais). O objetivo original é
ir de Belém à São Paulo sem parar mais, porém, se algo me chamar a
atenção não hesitarei em descer da moto e tirar uma foto", contou ao G1.automotiva alemã e decidiu dar a uma volta ao
mundo em cima de uma motocicleta
(Foto: Arquivo Pessoal/Tobias Dreissig)
Tobi, como gosta de ser chamado, diz que viajar pela América do Sul
está sendo a parte mais emocionante e desafiadora de sua trajetória.
"Quando disse aos meus amigos que iria passar por aqui eles acharam que
eu estava louco, me contaram histórias horríveis, disseram que eu seria
assaltado e poderia ser morto. Quando passei pela Venezuela, e agora no
Brasil, que foram os lugares sobre os quais mais me contaram coisas
horríveis, fiquei agradavelmente surpreso, pois encontrei gente
hospitaleira, sempre disposta a ajudar e fiz muitos amigos", disse o
aventureiro.
Tobias afirma que a busca pelo conhecimento o motivou a iniciar a
viagem ao redor do mundo. "É impressionante o conhecimento que se
adquire viajando assim, conhecendo pessoas, culturas, costumes, e povos
completamente diferentes uns dos outros. Esse tipo de conhecimento não
se aprende na faculdade", enfatiza o motoqueiro.
Dreissig pretende terminar sua jornada em setembro deste ano, com cerca
de 28 mil quilômetros rodados, e voltar a sua vida normal, como
funcionário de uma fábrica automotiva na Alemanha. "Preciso juntar
dinheiro para fazer mais viagens como esta, por isso, quando voltar para
a Alemanha vou voltar a minha vida normal, trabalhando e agora também
escrevendo sobre minhas aventuras para uma revista", afirma Tobi.
"Fiquei
agradavelmente surpreso com o Brasil, pois encontrei gente
hospitaleira, sempre disposta a ajudar e fiz muitos amigos", disse o
aventureiro (Foto: Arquivo Pessoal/Tobias Dreissig)
Nenhum comentário:
Postar um comentário