Pena prevista é de oito a 15 anos de prisão. Texto faz ressalva a movimentos sociais. Projeto ainda depende do aval do Congresso |
Também entram na classificação de terrorismo sabotagem de veículos de
transporte, aparatos de telecomunicação e instalações públicas de todo o
tipo. A diferença é que, nesses casos, para a caracterização do novo
crime, será preciso que esses atos sejam praticados para fins
específicos, como o financiamento de grupos armados insurgentes.
A pena prevista, claro, é branda: de oito a 15 anos de prisão. O texto elaborado por juristas também poupa grupos que, como o Movimento dos Sem Terra (MST), recorrem a práticas semelhantes à do terrorismo: prevê que entidades do movimento social estão livres de serem enquadradas neste crime “desde que objetivos e meios sejam compatíveis e adequados a sua finalidade”.
A pena prevista, claro, é branda: de oito a 15 anos de prisão. O texto elaborado por juristas também poupa grupos que, como o Movimento dos Sem Terra (MST), recorrem a práticas semelhantes à do terrorismo: prevê que entidades do movimento social estão livres de serem enquadradas neste crime “desde que objetivos e meios sejam compatíveis e adequados a sua finalidade”.
Se avançar, a proposta da nova lei deve implicar na revogação da Lei de
Segurança Nacional, que trata de temas semelhantes mas é considerada
obsoleta pelos juristas.
Trâmite - A comissão de especialistas encarregada de
preparar um anteprojeto para o novo Código Penal foi criada por decisão
do Senado, e deve entregar nas próximas semanas o resultado de seu
trabalho. Depois, o texto seguirá o trâmite normal dentro do Congresso,
onde deve sofrer alterações.
Entre os pontos da lei que podem sofrer modificações estão a legislação
sobre o aborto e a ortotanásia - interrupção dos cuidados médicos a um
paciente com chances nulas de recuperação.
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