O Haiti, o país mais pobre das Américas, registra um dos piores
índices mundiais de mortes de mulheres durante o parto ou devido a
complicações na gestação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou
que a cada 100 mil nascimentos, 630 mulheres morrem por complicações na
gravidez ou em decorrência de problemas no parto.
Desde 2009, a OMS implementa no Haiti um programa em parceria com o
governo na tentativa de melhorar o atendimento às gestantes. De acordo
com dados divulgados ontem (1º), quatro em cada cinco mulheres que usam o
serviço público de saúde disseram estar satisfeitas com a assistência
recebida.
Pelo estudo, no período de 2008 a 2012, 137 mil mulheres grávidas
foram atendidas por meio da parceria entre a OMS e o governo do Haiti. O
custo total desses atendimentos chegou a US$ 10 milhões. O programa de
combate à aids doou ainda US$ 20 milhões para ampliar o atendimento às
crianças com até 5 anos.
O atendimento à saúde pública no Haiti é um dos principais desafios
do governo do presidente Michel Martelly. Martelly enfrenta ainda as
dificuldades causadas pelo terremoto de janeiro de 2010, que destruiu
parte do país e matou mais de 220 mil pessoas.
Fonte: Agência Brasil
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