O regime de Bashar al-Assad começa a dar sinais de que não consegue conter a rebelião civil que grassa na Síria.
Desde
domingo (15) os rebeldes protagonizam escaramuças em Damasco, mas a
maior baixa no moral do regime se deu ontem (18): uma incursão rebelde,
usando um suicida, matou três dos mais próximos colaboradores de
al-Assad, entre eles o ministro da Defesa e um irmão de Asma Assad,
esposa do presidente.
Se tais incursões fizerem
pasto na capital, al-Assad poderá perder o controle que lhe permite
cercar a insurgência, ou opinar por recrudescer a reação, o que o
colocaria em posição mais desfavorável do que já está no âmbito
internacional.
> Esposa de al-Assad teria partido para Moscou
Há
notícias, publicadas em blogs do Oriente Médio, de que Asma Assad e os
três filhos do casal deixaram a Síria rumo à Moscou. Outra versão para o
sumiço de Asma é de que ela foi enviada às montanhas de Homs, domínio
dos alauitas, o mesma clã de al-Assad, para onde, também segundo blogs, o
presidente estaria transferindo armamento pesado e parte da artilharia
síria.
Caso
al-Assad esteja tecendo um plano de resistência fora de Damasco, por
tinhosidade similar à de Kadafi, corre o risco de ter um fim parecido
com o dele (http://pjpontes.blogspot.com.br/)
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