Como sempre antes mesmo das últimas eleições, já eclodiam
Brasil a fora notícias sobre desvios de recursos, improbidade administrativa e
corrupção envolvendo prefeituras em todo o país: nada menos de 3.167 inquéritos
investigavam 484 prefeitos e ex-prefeitos por violação ao Decreto Lei 201/67,
que define os ilícitos de responsabilidade de administradores municipais. Os
dados constam de levantamento realizado pela Diretoria de Investigação e
Combate ao Crime Organizado (Dicor) – braço da Polícia Federal.
Além de prefeitos e ex-prefeitos, eram investigados 182 servidores municipais, 87 secretários municipais e 63 funcionários que ocupavam cargos de comissão. Neste lote do levantamento estão na mira da PF 34 ex-deputados federais, que perderam o foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal, uma vez que não exercem mais o mandato. Também são investigados 384 servidores públicos federais da administração direta e indireta e 1.633 agentes públicos municipais. Por fraude à Lei de Licitações a PF estão em curso 1.958 inquéritos. Peculato (quando o funcionário público desvia bens da administração) é alvo de 1.944 inquéritos, seguido da corrupção passiva (504), ativa (94) e concussão (145).
Segundo informações levantadas o mapeamento abrange ainda os inquéritos sobre crimes de violação à Lei 8.666/93 (licitações) e contra a administração pública – peculato, concussão (extorsão por servidor público), corrupção passiva e ativa, tráfico de influência e inserção de dados falsos nos programas de informação. Esses inquéritos estão à parte das investigações referentes exclusivamente às administrações municipais.
Em valores globais, todos os contratos sob apuração – os das prefeituras e os dos demais órgãos de governo – somam aproximadamente R$ 11.651 bilhões. Você, internauta, pode imaginar o quanto esses recursos fazem falta ao contribuinte.
Já neste
começo de 2013, sete ex-prefeitos de municípios do Espírito Santo foram presos
durante operação promovida pela Polícia Civil em parceria com o Tribunal de
Contas do Estado e o Ministério Público Estadual. O grupo é acusado de
transferir a uma empresa particular o poder de cobrar tributos municipais. O
montante da corrupção ainda está sendo levantado. A Justiça capixaba decretou a
prisão temporária dos suspeitos por cinco dias. Outras 18 pessoas que
supostamente participavam do esquema também foram presas de forma preventiva ou
temporária, e existe ainda um foragido.
Na medida em que os novos prefeitos eleitos tomam pé da situação em seus municípios, com certeza mais e mais irregularidades virão à tona. As cidades estarão mais pobres, a população cada vez desamparada – mas os gestores que deixaram as prefeituras com sua primeiras damas com certeza estarão mais ricos, gordos e luzidios, Fazendeiros, Empresários, especuladores de imóveis ocultados pela ação de seus laranjas, rindo à toa vestindo roupas de grife, morando em mansões, dirigindo carrões antes inimagináveis.
No amazonas
não é diferente, vários ex-prefeitos são investigados ou encontram-se sub
judice, a exemplo de Presidente Figueiredo e Coari, o ex-prefeito FERNANDÃO, sua Esposa KARINA FRANCALACCE e seu sucessor e
sócio NEILSON CAVALCANTE (dono da
empresa Dinâmica), que tomou posse agora já se encontram sendo investigadas
por supostas irregularidades cometidas com a administração de dinheiro publico
afinal Antonio Fernando Vieira
(Fernandão) administrou, se assim podemos dizer, uma receita publica anual
de aproximadamente R$ 108 milhões de
reais anuais por dois mandatos e pouco fez para demonstrar o gasto dessa
fortuna .
Nem se fale
das irregularidades que estão escamoteadas dentro da Prefeitura, tendo em vista
que Fernandão e agora Neilson se recusam a responder aos
ofícios de pedido de informações sobre a folha de pagamento da prefeitura e
sobre os contratos com a Dinâmica, Elos
Pneus e outras empresas suspeitas.
De se notar
que a Câmara Municipal e o Ministério Publico de Presidente Figueiredo pouco fizeram
para investigar essas administrações desastrosas para a população Figueirense e
parece que assim permanecerá pois nada mudou em Presidente Figueiredo.
Colaboração de
Ari Orlando Guadalupe.
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