FALTAM REMÉDIOS, E FALTA VERGONHA NA
SAÚDE PUBLICA DE PRESIDENTE FIGUEIREDO.
A Secretaria de Saúde do Município
deveria disponibilizar gratuitamente medicamentos especializados para a
população de Presidente Figueiredo, dentre estes, as drogas para epilepsia, no
entanto a população tem sofrido com a escassez de alguns remédios. A falta dos
medicamentos usados no tratamento de doenças crônicas acaba por prejudicar
quem não tem condições de comprá-los. O Poder Legislativo
que deveria coibir esta irregularidade não o faz, pois tem um Vereador
acumulando função de Vereador e de Diretor de Unidade de Saúde. Uma vergonha!
Uma usuária desse serviço que não quis se identificar está sentindo na pele as conseqüências deste descaso. Falta médico nas comunidades e sua filha que sofre de epilepsia e toma duas medicações esta sem o medicamento. Uma delas, o Trileptal 300mg, custa R$ 150 e a criança - que toma três comprimidos por dia - precisa de quatro destas caixas por mês. Mas o Município não oferece o medicamento. São R$ 600 mensais gastos só com este remédio.
A outra medicação, não menos cara, é o Topiramato 50mg. São três comprimidos diários. Há meses a Secretaria de Saúde não ter mais o remédio e, para desespero dos usuários, a farmácia sequer dá uma previsão de quando recebe Topiramato 50mg. O medicamento custa R$ 129. Para completar o desgaste, o atendimento de saúde no município é péssimo.
"Vou três ou quatro vezes por semana e eles só dizem que "está em falta, senhora. Não há nenhuma previsão". E ainda pedem para que eu retorne depois, não tenho paciência para ouvir as mesmas coisas", reclama esta usuária.
O Blog Portal Terra das Cachoeiras tentou entrar em contato com a Secretaria de Saúde, mas não conseguiu, e somente não enviou oficio ao órgão, pois sabemos que este Município não respeita a lei de informação e nunca responde aos ofícios encaminhados pela população.
A farmácia, que fica no Hospital
Heraldo Falcão (antigo Gama e Silva) e onde funciona a Secretaria de Saúde, não
informa as causas da falta dos medicamentos, e, certamente a filha da usuária,
que necessita de medicação, não é a única que sofre com este descaso.
Colaboração
Ari Orlando Guadalupe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário