A situação em Presidente Figueiredo sem as
ligações do hospital e dos domicílios próximos aos sistemas de esgoto é causa
de preocupação dos banhistas. Esgoto – doméstico, comercial e hospitalar –
despejado nas ruas, no solo, no rio Urubuí e igarapé dos veados que cortam a
área urbana. Consumo humano de água do lençol freático contaminada pelo esgoto
lançado no solo. As denúncias mostram que até mesmo em frente a Prefeitura na
cidade corre esgoto a céu aberto em direção ao Urubuí.
Há risco de prosseguir com o acesso de banhistas
no balneário do Urubuí nessas condições, constata-se contaminação pelas águas
subterrâneas pela parte sólida do esgoto acumulado por décadas nas fossas
rudimentares, já que o lençol freático vai subir e as fossas serão “afogadas”,
causando doenças sérias que podem levar a morte, já que é do lençol freático de
Presidente Figueiredo que a maior parte da população retira a provisão de água
para consumo.
A resolução do problema está na identificação,
limpeza e desativação de todas as fossas rudimentares e outros meios
inadequados de disposição e destino final de esgoto, combinado com a efetiva
ligação das residências à rede coletora de esgotamento sanitário.
Conjuntamente, deve haver a conclusão do sistema de abastecimento de água
potável da cidade de Presidente Figueiredo, fornecendo a população água tratada
com a respectiva limpeza e desativação dos poços artesanais, que funcionam sem
nenhum controle sanitário e de outorga da União. Aduz o vereador Alexandre Lins que formulou junto ao Ministério
Público da Comarca de Presidente Figueiredo pedido de providencias
A Organização das Nações Unidas “reconhece o
direito à água potável e limpa e ao saneamento como um direito humano que é
essencial para o pleno gozo da vida e de todos os direitos humanos”, isso demonstra que Presidente Figueiredo viola a esse direito, além de desrespeitar o
direito ao meio ambiente, à saúde e educação das pessoas. Presidente Figueiredo
pode engrossar uma triste estimativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância
(Unicef) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), de que 1,5 milhão de crianças
entre zero e cinco anos morrem todos os anos em decorrência da diarreia, uma
doença evitável com saneamento básico e acesso a água potável.
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