O
ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, voltou a Manaus sexta-feira (12),
para acompanhar o enfrentamento à crise sanitária instalada no Amazonas. Essa é
a terceira vez que Pazuello cumpre agenda na capital amazonense no intervalo de
um mês.
foto divulgação da assessoria |
O
Portal do Ministério da Saúde (MS) divulgou neste sábado, 13/02, que
ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reafirmou, em Manaus, que enviará vacinas
suficientes para acelerar o Plano Nacional de Imunização, chegando até o
público de 50 anos de idade. Uma força-tarefa está sendo organizada junto com o
Governo do Amazonas, prefeituras, Ministério da Defesa e Organização
Pan-Americana da Saúde (OPAS) para, além dos postos oficiais, a vacina ser
levada aos bairros e às comunidades mais distantes do interior.
A
vacinação começará imediatamente após a liberação para os estados, do lote que
deverá ser entregue ao Ministério da Saúde no dia 22 de fevereiro, devendo
iniciar por Manaus e, logo em seguida, levada ao interior.
O
ministro Pazuello realizou reunião com o governador do Amazonas, Wilson Lima,
no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), ainda na noite de sexta-feira
(12/02), poucos minutos após desembarcar em Manaus, onde ele confirmou a
decisão de antecipar as vacinas para o estado, que enfrenta o recrudescimento
da pandemia de Covid-19, agravada pela presença da variante P.1 do Sars-CoV-2.
Nos últimos dias desta semana, os principais indicadores de controle da
pandemia, que estavam estabilizados em alta, começaram a apresentar pequenos
níveis de baixa.
A
avaliação do ministro é que só há uma maneira de frear a pandemia no Amazonas e
evitar que chegue aos mesmos níveis nos demais estados, principalmente na
região Norte, onde já há registros da nova variante. “Temos que fazer a
vacinação em massa e, nesse primeiro momento, vamos vacinar todos acima de 50
anos. Vamos antecipar as vacinas para o Amazonas, sem tirar nada dos outros
estados”, explicou.
Transferências
O
ministro também definiu com os demais integrantes do Comitê de Crise, no CICC,
uma nova estratégia de transferência de pacientes de Covid-19, agora mais
focada no interior do Estado, atendendo casos médios e graves com uso de UTI
aérea. As transferências deverão ocorrer tanto entre municípios do interior,
com maior remoção para Manaus, como entre os estados. A meta é reduzir a fila
de espera de pacientes moderados a graves em hospitais da rede estadual. Até
esta sexta-feira (12), 558 pacientes haviam sido transferidos para outros
estados, entre eles, 16 para cirurgia oncológica.
O
ministro Pazuello também pediu, no Comitê de Crise, um planejamento imediato
para que todos os municípios amazonenses que tenham hospitais se tornem
autossuficientes no abastecimento de oxigênio, com usinas e boosters
(equipamento utilizado para encher os cilindros).
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