quarta-feira, 27 de novembro de 2024

IMPACTOS DA MINERAÇÃO E INTERESSES GLOBAIS NA AMAZÔNIA AFETAM PRESIDENTE FIGUEIREDO, BR-174 E BR-319

 

Mineração Taboca

O MUNICÍPIO DE PRESIDENTE FIGUEIREDO, no AMAZONAS, ganha destaque novamente no cenário internacional após a Mineração Taboca, localizada na região do Pitinga, próximo à RESERVA INDÍGENA WAIMIRI ATROARI, NA BR-174, anunciar a venda de 100% de suas ações à CNT (China Nonferrous Trade Co. Ltd.), subsidiária da CHINA Nonferrous Metal Mining Group Co., ambas pertencentes ao governo da República Popular da CHINA. O negócio envolve a maior reserva de urânio do BRASIL, além de minerais estratégicos como tântalo, nióbio, estanho e terras raras, que têm aplicações cruciais na indústria aeroespacial, bélica e tecnológica.

RESERVA INDÍGENA WAIMIRI ATROARI

A reserva de urânio em PRESIDENTE FIGUEIREDO é considerada a maior do país, embora ainda não existam estudos aprofundados sobre seu potencial. O urânio, que tem usos desde a geração de energia nuclear até a fabricação de armas como bombas atômicas, é apenas uma parte da riqueza explorada na região. Os “minerais críticos”, como nióbio e terras raras, são essenciais para indústrias de alta tecnologia, como a produção de turbinas, mísseis e baterias.

 

A venda dessa mina para investidores chineses destaca o crescente interesse global nos recursos da AMAZÔNIA e levanta preocupações sobre a soberania nacional, já que esses minerais são considerados estratégicos para o BRASIL. Para os peruanos da Minsur S.A., que controlavam a TABOCA, a venda foi um “negócio da China”, mas para o BRASIL o impacto vai além de questões comerciais, abrangendo também temas de segurança e controle de riquezas naturais.

 A localização de PRESIDENTE FIGUEIREDO, a 107 quilômetros de MANAUS pela BR-174, reforça sua relevância no escoamento de recursos e no transporte logístico. A rodovia conecta a região metropolitana de MANAUS às fronteiras com a VENEZUELA E A GUIANA, enquanto a interligação com a BR-319, que liga MANAUS A PORTO VELHO, potencializa a saída de mercadorias para outras regiões do país.

 

Recentemente, o presidente da República anunciou o asfaltamento da BR-319, um projeto esperado há décadas, destacando sua importância para a integração e desenvolvimento da AMAZÔNIA. Contudo, a proximidade desse anúncio com a negociação envolvendo a MINERAÇÃO TABOCA levanta questionamentos: o governo brasileiro já estaria ciente dessa transação e agindo para facilitar o escoamento dos recursos minerais para mercados globais, especialmente o asiático?

 

A entrada do governo chinês na mineração de PRESIDENTE FIGUEIREDO faz parte de uma estratégia mais ampla de investimentos na AMAZÔNIA. Além de urânio e terras raras, a CHINA tem demonstrado interesse em outras riquezas da região, como madeira, água e biodiversidade. Esse movimento reflete o papel da CHINA como principal parceira comercial do BRASIL e reforça seu objetivo de dominar cadeias produtivas de alta tecnologia e energia.

 

Especialistas destacam que, embora os royalties da mineração sejam uma fonte crucial de receita para municípios como PRESIDENTE FIGUEIREDO, é necessário um debate mais amplo sobre os impactos de vendas como essa. A exploração de recursos estratégicos por capitais estrangeiros pode deixar o Brasil vulnerável, especialmente quando envolve materiais essenciais para a segurança nacional e setores tecnológicos de ponta.

 Com o aumento das atividades econômicas e a interligação das rodovias BR-174 E BR-319, PRESIDENTE FIGUEIREDO tem potencial para se consolidar como um centro logístico e econômico no AMAZONAS. Entretanto, a gestão dessas oportunidades exige cuidado redobrado. O equilíbrio entre desenvolvimento, preservação ambiental e soberania nacional deve ser prioridade para evitar que a riqueza da região seja explorada de forma predatória ou acabe beneficiando apenas interesses estrangeiros.

 

A VENDA DA MAIOR RESERVA DE URÂNIO DO BRASIL PARA INVESTIDORES CHINESES É UM MARCO QUE COLOCA O MUNICÍPIO NO CENTRO DE DECISÕES ESTRATÉGICAS QUE IMPACTARÃO O FUTURO DA AMAZÔNIA E DE TODO O PAÍS.

2 comentários:

  1. Qual a diferença entre o atual quadro societários da Taboca e seus compradores chineses? Falar em risco a Soberano Nacional é uma piada ou estão falando sério? Desde a invasão das terras dos Waimiri-Atroari por empresas estrangeiras, sob a supervisão do Exército Brasileiro não há que se falar em soberania.

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  2. Gosto muito das noticias do portal são sempre de interesse da cmunidade. Parabéns!

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