Mesmo sem data definida para implantação do gasoduto de 140 quilômetros de extensão entre Juruá e Urucu, no interior do Amazonas, a Petrobras já inicia a movimentação em torno da formação de pessoal.
Serão ofertadas 562 vagas de qualificação na área de petróleo e gás para o Estado, por meio do sexto ciclo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), lançado nesta segunda-feira (5), na sede da petrolífera, no Rio de Janeiro.
Sem detalhar o cronograma do novo projeto de gasoduto – que teve licença aprovada pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) no final de 2011 e projeção de investimento de US$ 3,4 bilhões – a presidente companhia, Graça Foster, destacou que os participantes dos cursos poderão ser aproveitados para a obra.
As inscrições para os cursos, cujo investimento foi de R$ 45 milhões, iniciam nesta quarta-feira (7) e serão mantidas até o dia 12 de abril.
Apesar de ser destinado a todos os níveis (fundamental, médio/técnico e superior), o processo seletivo no Amazonas responde apenas por uma fatia de cargos que compõe os níveis de menor escolaridade. Do total de vagas disponibilizadas para o Estado, 386 são para o nível fundamental e 176 o para médio.
Os aprovados sem renda para manter os estudos deverão contar com uma bolsa-auxílio de R$ 300 para os profissionais de nível básico, R$ 600 para médio e técnico e R$ 900 para superior. Para pleitear uma das vagas, os candidatos ao nível fundamental terão de pagar uma inscrição de R$ 25, enquanto o custo para os de níveis médio/técnico será de R$ 42.
No país, a Petrobras oferece 11.671 vagas, divididas em 7.355 para o nível fundamental, 3.706 para médio/técnico e 630 para as categorias de graduação superior.
Dos
14 Estados que participam no processo, o Amazonas responde pelo sexto
maior número de ofertas, perdendo apenas para Mato Grosso do Sul (708),
Bahia (920), São Paulo (1.021), Rio Grande do Sul (1.192) e Rio de
Janeiro (4.602).
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