Centenas de pessoas se reuníram neste
sábado (26) na Avenida Paulista para a segunda edição da Marcha das
Vadias, protesto contrário ao machismo que teve origem no Canadá e se espalhou pelo mundo.
Segundo pessoas que participaram da
organização, às 13h30 o ponto escolhido para o início da passeata já
reunía mais que as cerca de 300 pessoas que participaram no ano passado.
Policiais que acompanhavam a
movimentação no canteiro central da Paulista estimaram a participação de
cerca de 200 pessoas no mesmo horário, mas o número parecia crescer a
cada minuto com a chegada de mais gente.
De um ano para cá, as marchas se
espalharam pelo Brasil. Este ano, acho que tem um contexto mais
político. A internet tem ajudado a popularizar o que é o feminismo”,
afirma Bruna Provazi, jornalista e integrante do movimento Marcha
Mundial das Mulheres, que tem representação em 53 países.
Segundo Maiara, um dos propósitos da
marcha este ano é pedir mais debate sobre a Medida Provisória nº 557,
que tramita no Congresso. Ela institui o Sistema Nacional de Cadastro,
Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera (mulher que deu à luz
recentemente) para Prevenção da Mortalidade Materna. “Esse sistema pode
agir como uma forma de monitorar abortos ilegais, e achamos que ele
precisa ser mais discutido”, diz.(G1)
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