Time abriu 2 a 0 contrao Fast, no primeiro tempo, e contou com a estrela
do goleiro Jonathan, que defendeu pênalti cobrado por Michel, para
conquistar o título.
Manaus - Objetivo no ataque e eficiente na defesa, o
Nacional manteve a característica proposta para esta temporada,
derrotou o rival Fast por 2 a 1 e se sagrou o campeão amazonense de
2012. O título do Naça dá fim a um jejum de quatro anos sem conquistar o
Estadual e aumenta a ‘seca’ do Rolo Compressor, há 41 anos sem esse
trofeu.
Na soma dos dois jogos da decisão, o Nacional levou a
melhor pelo placar de 4 a 3 diante do Fast. Como a primeira partida
terminou empatada em 2 a 2 no último sábado (19), o clima era de
apreensão, cobrança e festa por parte dos 3.896 torcedores presentes no
Estádio Roberto Simonsen. Após dois anos de domínio do Penarol no
Estadual, foi a vez de um clube de Manaus recuperar o prestígio no
futebol.
O último jogo do Campeonato Amazonense de 2012 teve
direito a banda da Polícia Militar, sorteio de brindes e desafios entre
torcedores no intervalo de jogo, informações por meio de alto-falantes e
camisas personalizadas da final para os primeiros mil torcedores que
chegaram ao estádio. A entrega das premiações aos melhores do campeonato
também foi feita de forma organizada, o que há anos não se via na
competição.
Presente na decisão, o presidente da Federação
Amazonense de Futebol (FAF), Dissica Valério Thomaz, minimizou as
críticas feitas à entidade no ano. “O futebol ressurge quando todos os
componentes cumprem com sua obrigação. Não é culpar a federação e de
repente não ter time bom. O clube, a torcida, a entidade, a arbitragem,
cada um têm que ter suas responsabilidades”, disse.
Dissica
também enalteceu o cumprimento das atividades da FAF este ano e avaliou o
Estadual como excelente em todos os aspectos. “Realizamos 900 partidas
por ano sem que falte bola, não falta nada. Na hora que os clubes fazem
um investimento bom, é só festa”, argumentou.
O jogo
Com
direito a entrada solene e hino nacional antes do início da partida,
Nacional e Fast começaram a decisão com poucos erros e muita cautela. O
Tricolor de Aço foi mais presente no ataque, porém foi o Naça quem
chegou com mais perigo pela primeira vez no jogo. Em cobrança de falta
perigosa, o meia Hugo obrigou Preto a fazer grande defesa aos 13 minutos
do primeiro tempo.
A partida não mudou de panorama. Enquanto o
Fast tinha mais posse de bola, o Leão da Vila Municipal era mais
objetivo nos ataques. E foi assim que Edvan aproveitou sobra na pequena
área, girou com habilidade e chutou de pé direito para abrir o placar do
jogo aos 35 da etapa inicial.
O Rolo Compressor logo reagiu e
quase empatou em seguida com o lateral direito Catatau, que chutou em
cima do goleiro Jonathan após tabela rápida com Michel. Mas o pesadelo
do time estava por piorar ainda no primeiro tempo. Em chute de longa
distância, o lateral esquerdo Alexandre contou com um desvio na
trajetória da bola para surpreender Preto e ampliar para o Naça aos 45
minutos de jogo.
Na volta do intervalo o Fast foi só pressão.
Mesmo empurrando o time do Nacional para o campo defensivo, o Tricolor
criava chances de gol, mas sem sucesso na hora de finalizar. Foi então
que o atacante Nando sofreu pênalti com apenas um minuto em campo. Para
desespero da torcida, o meia Michel desperdiçou a cobrança, defendida
com o pé por Jonathan.
Empolgado, Nando passou a realizar as
principais jogadas do Rolo Compressor. A recompensa veio aos 31 minutos
do segundo tempo, quando ele aproveitou cruzamento de Roberto Dinamite e
cabeceou para o fundo das redes, reascendendo as chances do Fast na
decisão. A equipe manteve pressão, mas sem conseguir evitar a vitória do
Nacional.
Desapontado, o técnico Paulo Morgado reconheceu a
superioridade do adversário e voltou a criticar o ataque fastiano.
“Faltou para o time um Leonardo ou um Charles (atacantes do Nacional) na
frente. Vou continuar tentando o título amazonense, mas, no Fast,
duvido muito que eu permaneça”, revelou.
Fonte: portal@d24am.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário