sábado, 2 de junho de 2012

PSD aposta no tempo dos partidos para as eleições no Amazonas

A distribuição do tempo entre os partidos está prevista na Lei 9.504/97 (Lei das Eleições) e é levada em consideração pelas legendas na hora de fazer coligações.

O PSD no Amazonas vai confiar na coligação com outros partidos para ter tempo de propaganda no rádio e na televisão nas eleições deste ano. De acordo com o secretário-geral da legenda, Paulo Radin, o partido  não espera que o Tribunal Superior Eleitoral  (TSE) decida a tempo das eleições o processo em que o PSD pede participação no fundo partidário.
 
Tramitam  no TSE os processos em que a sigla pede o fundo partidário e o tempo de televisão. O julgamento foi interrompido no dia 24 de abril, após pedido de vista do ministro Dias Toffoli. Na ocasião, o partido vencia por  dois votos a um. Segundo a assessoria do tribunal, não há data para o julgamento ser retomado.
Radin afirmou que as estratégias do partido no Estado seguem sem esperar uma definição do TSE. “O fundo partidário, se for aprovado, não vai chegar a tempo e será para o ano que vem. Sobre o tempo de rádio e TV, o arco de alianças vai trazer esse tempo necessário. A maioria das cidades do interior nem tem esse tempo de TV para partidos. Isso será mais importante para Manaus”.

Articulações
Quando questionado sobre a hipótese do PSD  e PMDB não saírem no mesmo grupo político para a Prefeitura de Manaus, Radin afirmou que os partidos não sairão prejudicados. Ainda de acordo com ele,  mesmo que hipótese se concretize, a aliança dos partidos, feita em 2010, não ficaria prejudicada. “Eu não vejo que essa aliança se desfaça e os encaminhamentos dão o tom de manter o arco de alianças”. 

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