Nas décadas de 50 e 60, alguns suspeitavam de que além de belíssima,
Marilyn Monroe também fosse perigosa. Nos documentos agora revelados
pelo FBI, a diva aparece como suspeita de integrar o Partido Comunista
e, por isso, foi alvo de investigações.
De acordo com o relatório, a atriz despertou suspeitas por estar
rodeada de pessoas ligadas à militância política de esquerda,
principalmente seu terceiro marido, o dramaturgo Arthur Miller.
A
redação do jornal New York Daily News chegou a receber um telefonema
anônimo, em 1956, com a seguinte declaração: "Arthur Miller é o
principal representante de Marilyn na área cultural e ela foi
cooptada".
Pouco antes da morte da atriz, em 1962, a polícia federal americana
intensificou as investigações. Marilyn entrou com pedido de visto para
visitar a antiga União Soviética e se aproximou do ativista Frederick
Vanderbilt Field.
Em sua autobiografia, “From Right to Left”, Field escreveu: “Ela nos
falou sobre seus fortes sentimentos em favor dos direitos civis e da
igualdade racial, sua admiração pelo que estava sendo feito na China,
além da raiva que sente pela caça às bruxas do McCarthismo e pelo
diretor do FBI, J. Edgar Hoover”.
Apesar das investigações, nenhuma prova concreta da ligação de Marilyn com o comunismo foi encontrada.
Fonte: Vírgula
Nenhum comentário:
Postar um comentário