Ex-subgerente da agência do Banco Bradesco em Presidente Figueiredo Henrique Ferreira da Rocha, 49, foi preso (25/09) por suspeita de fraudes e por integrar quadrilha especializada em golpes financeiros.
Imagens do Jornal A crítica |
Oito
pessoas foram presas pela Polícia Civil por participarem de uma
organização criminosa suspeita de desviar cerca de R$ 500 mil em verbas
da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). As
prisões foram realizadas pelo Departamento de Repressão ao Crime
Organizado (DRCO).
O
grupo foi preso durante a operação “Amparo”, do DRCO, realizada em
Manaus e no município de Autazes, a 113 quilômetros de Manaus. Segundo a
Polícia Civil, sete professores do Amazonas foram vítimas da quadrilha,
que conseguiu desviar entre R$ 500 mil a R$ 1 milhão com o esquema.
Os
presos são Franklin Moisés Barbosa Veloso, 29; Reginaldo de Souza
Salgado, 45, o “Cacildes”; Adenauer da Silva Seixas, 30, o “Natal”; Alex
Souza da Silva, 30; Edivane Castro Pedroso, 40; Afonso Araújo Muniz,
50; Henrique Ferreira da Rocha, 49, e Jair Pereira Brandão Filho, 47.
Todos foram presos em Manaus, apenas Jair foi capturado em Autazes. (Segundo informações do Jornal A Crítica)
Conforme
o Delegado que conduziu as prisões, uma parte do grupo pegava no site da Fapeam os nomes dos
professores contemplados com verbas e outro subgrupo conseguia, também
pela Internet, dados das vítimas como CPF e outros documentos. A partir
daí, o gerente de um banco situado em Autazes entreva no sistema
bancário e identificava dados como número da conta e de agência, bem
como o saldo disponível.
Diante
dessas informações, segundo a polícia, outro subgrupo da organização
criminosa ficava responsável por falsificar documentos dos professores
para fazerem saques de dinheiro. Segundo o delegado Rafael Allemand, o
prejuízo com o desvio de verbas chega a R$ 500 mil.
Todos
os oito presos foram autuados na lei de organização criminosa,
falsificação de documento público e estelionato. Após os procedimentos
na delegacia sede do DRCO, eles serão encaminhados ao sistema prisional
do Amazonas, onde ficarão à disposição da Justiça.
A policia e o Ministério Publico precisam investigar se essas fraudes não envolveram a agência do Bradesco em Presidente Figueiredo ou funcionários públicos lotados neste Município.
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