RIO - A Polícia Civil do Rio divulgou laudo que atesta a presença de uma barata dentro de um pacote de batata Ruffles, como noticiado em janeiro pelo Eu-Repórter
após denúncia do leitor João Villela. Segundo a perícia do Instituto de
Criminalística Carlos Éboli (ICCE), o alimento foi contaminado, mas não
é possível saber em que momento isso ocorreu (fabricação, transporte ou
armazenamento), já que a embalagem estava violada.
A Polícia
Civil deu início à investigação há cerca de um mês, quando Villela
registrou o caso na 38ª DP (Irajá). No boletim de ocorrência, ele
afirmou que o pacote de batatas fritas estava lacrado quando foi
comprado.
Para a PepsiCo, fabricante da Ruffles, o laudo do ICCE
“não é conclusivo em relação ao momento da contaminação.” A companhia
destaca que “a embalagem analisada já foi entregue aberta à perícia.”
Segundo a empresa, “o consumidor recebeu atendimento médico neste
período, além de todo auxílio necessário da equipe da Pepsico.”
Em
nota, a companhia defendeu que “todas as suas unidades fabris, bem como
suas filiais de vendas, cumprem as boas práticas de produção, têm
controles periódicos de pragas e seguem a rigorosos padrões
internacionais de segurança alimentar e de qualidade.” De acordo com a
PepsiCo, “as documentações sobre os serviços de limpeza e controle de
pragas realizados de forma criteriosa e periódica em todas as fábricas e
filiais de vendas (...) asseguram que não existe incidência de
contaminação nas plantas da companhia.”
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