quarta-feira, 7 de março de 2012

Laudo da polícia atesta presença de barata em pacote de batata frita

RIO - A Polícia Civil do Rio divulgou laudo que atesta a presença de uma barata dentro de um pacote de batata Ruffles, como noticiado em janeiro pelo Eu-Repórter após denúncia do leitor João Villela. Segundo a perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), o alimento foi contaminado, mas não é possível saber em que momento isso ocorreu (fabricação, transporte ou armazenamento), já que a embalagem estava violada.
A Polícia Civil deu início à investigação há cerca de um mês, quando Villela registrou o caso na 38ª DP (Irajá). No boletim de ocorrência, ele afirmou que o pacote de batatas fritas estava lacrado quando foi comprado.
Para a PepsiCo, fabricante da Ruffles, o laudo do ICCE “não é conclusivo em relação ao momento da contaminação.” A companhia destaca que “a embalagem analisada já foi entregue aberta à perícia.” Segundo a empresa, “o consumidor recebeu atendimento médico neste período, além de todo auxílio necessário da equipe da Pepsico.”
Em nota, a companhia defendeu que “todas as suas unidades fabris, bem como suas filiais de vendas, cumprem as boas práticas de produção, têm controles periódicos de pragas e seguem a rigorosos padrões internacionais de segurança alimentar e de qualidade.” De acordo com a PepsiCo, “as documentações sobre os serviços de limpeza e controle de pragas realizados de forma criteriosa e periódica em todas as fábricas e filiais de vendas (...) asseguram que não existe incidência de contaminação nas plantas da companhia.”

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