sábado, 23 de junho de 2012

O final do que não começou: Rio+20

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Sem nunca ter começado a Rio+20 acabou ontem com o óbvio discurso do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pedindo aos governos que eliminem a fome do mundo. Na Eco 92 clamou-se, debalde, por isso.
As declarações e documentos, gerados por burocratas que vestem um terno verde durante o evento, que são sempre o consenso possível, vão agora para o mesmo lugar que vão os relatórios de CPIs: armários mudos e também surdos. 

> Tanto faz, como tanto fez
Eu não sei o porquê de tanta celeuma para produzir um documento de consenso, pois tanto faz, como tanto fez, seja oito ou oitocentos, o destino é o mesmo: aqueles armários.
Portanto, seria melhor se os textos produzidos nesses convescotes fossem mais ousados: pelo menos a imprensa não ia ficar repercutindo aquele mantra de todo final de um piquenique ambiental, dizendo que tudo foi um fracasso. 

> Fracasso para quem?
Parafraseando o Tonto, aquele índio “half cowboy” que acompanha o Zorro nas suas andanças pelo farwest: “fracasso para quem, cara-pálida?” Tem muita gente que achou a Rio+20 um sucesso, pois quase estouram de ganhar dinheiro e estão ávidos pela edição 21, 22, 23 et caterva.
Não obstante, uma coisa eu achei legal no evento: o logotipo abaixo:
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Acho o máximo esse pessoal do marketing, que bola essas artes. 5.3

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