Sem
nunca ter começado a Rio+20 acabou ontem com o óbvio discurso do
secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pedindo aos governos que eliminem a
fome do mundo. Na Eco 92 clamou-se, debalde, por isso.
As
declarações e documentos, gerados por burocratas que vestem um terno
verde durante o evento, que são sempre o consenso possível, vão agora
para o mesmo lugar que vão os relatórios de CPIs: armários mudos e
também surdos.
> Tanto faz, como tanto fez
Eu
não sei o porquê de tanta celeuma para produzir um documento de
consenso, pois tanto faz, como tanto fez, seja oito ou oitocentos, o
destino é o mesmo: aqueles armários.
Portanto,
seria melhor se os textos produzidos nesses convescotes fossem mais
ousados: pelo menos a imprensa não ia ficar repercutindo aquele mantra
de todo final de um piquenique ambiental, dizendo que tudo foi um
fracasso.
> Fracasso para quem?
Parafraseando o Tonto, aquele índio “half cowboy” que acompanha o Zorro nas suas andanças pelo farwest:
“fracasso para quem, cara-pálida?” Tem muita gente que achou a Rio+20
um sucesso, pois quase estouram de ganhar dinheiro e estão ávidos pela
edição 21, 22, 23 et caterva.
Não obstante, uma coisa eu achei legal no evento: o logotipo abaixo:
Acho o máximo esse pessoal do marketing, que bola essas artes. 5.3
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