Será que a fusão política entre PSDB & PCdoB trará bons frutos para o município de Presidente Figueiredo |
O PCdoB não dispõe de muita margem de manobra nas eleições municipais de Presidente Figueiredo para sustentar o pragmatismo e a tradição que tem marcado o partido na última década.
Integrante da base do governo federal desde o primeiro governo Lula, o partido tenta demonstrar autonomia com relação ao PT a fim de otimizar os resultados das disputas políticas em escala nacional.
Mas vendo estreitarem-se as janelas e tentando uma composição que lhe renda os melhores resultados em termos de espaço de poder, o partido tem vendido sua alma ao diabo, a exemplo da atuação partidária em Presidente Figueiredo, pois, o PSD do governador Omar Aziz que caminhou neste município ao lado do PCdoB para eleger Vanessa Graziotin aceita a proposta de composição de uma chapa que tem despertado curiosidade ao se aliar aos adversários do Governador Aziz.
Um bom indicador das predisposições do PCdoB de vender sua alma em Presidente Figueiredo e chegar logo a uma composição com o Prefeito Fernandão e seu Empresário candidato, são as expectativas de alianças externadas nos convites da convenção pelos dirigentes da coligação do Fernandão com quem a agremiação comunista vem estabelecendo negociações inconciliáveis.
Pois é exatamente do ponto de vista desse prognóstico de aliança com Fernandão e seu candidato empresário é que se revela constrangedora aos interesses que defendeu o Governador neste Município. Esta coligação nos faz lembrar o que disse Beto Richa:
"Nós não fizemos coligação esdrúxula, recheada de contradições e que tem que explicar para a população porque nos unimos, se ontem estávamos contra, um chamando o outro de ladrão. Aqui não. Aqui foi uma coligação programática. Isso é importante porque a população está analisando a coerência de cada um dos candidatos", disse Richa, referindo-se as eleições de 2006 no Paraná.
É este pode ser um poderoso sinal de que a esperança de sucesso dos candidatos “deles” está indo para cucuía.
Meu gosto pela ironia não vai tão longe!
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