No dia (10/11), a
Controladoria-Geral da União (CGU) e MPE, realizaram a Operação “Cauxi”, que desarticulou organização
criminosa que promovia fraudes em licitações e, em contratos de aluguéis na
prefeitura de Iranduba (AM). A estimativa é que tenham sido desviados valores
em torno de R$ 53 milhões.
As investigações
apontam a existência de superfaturamento de contratos, além da não prestação
efetiva de serviços. Também foram identificadas situações de enriquecimento
ilícito, desvios de recursos, corrupção passiva, concussão, falsidade
ideológica e lavagem de dinheiro. A organização é supostamente comandada pelo
atual prefeito municipal e pelo secretário de finanças, com colaboração de
servidores e empresários.
O trabalho é realizado
em parceria com o Ministério Público do Estado do Amazonas, o Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), a Secretaria de Segurança
Pública do Estado (SSP) e a Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência
(SEAI). A operação contou com a participação de 178 pessoas, entre auditores da
CGU, promotores, peritos, delegados e agentes da polícia.
Foram cumpridos dois
mandados de prisão preventiva, três mandados de prisões temporárias, 10
mandados de busca e apreensão e 15 mandados de condução coercitiva. Os mandados
foram cumpridos nos municípios amazonenses de Manaus e Iranduba.
O nome da operação faz
referência ao termo indígena “cauxi”, que é uma esponja de água doce amazônica
que fica impregnada na pele e causa irritação em quem entra em contato com ela.
Isso só pode ser cessado se lavado com água limpa.
Aproveitando as
investigações a Policia Federal também deflagrou no dia (16/11) a operação “Dizimo” onde prendeu sete suspeitos de
desviar verbas de contratos federais no município de Iranduba, a 27 km de
Manaus. Entre os envolvidos, dois suspeitos que haviam sido presos na Operação ‘Cauxi’,
receberam voz de prisão novamente. Além deles, foram presos um vereador,
empresários e assessores. A Justiça Federal autorizou o bloqueio de bens e
valores que somam R$ 52 milhões visando o futuro ressarcimento aos cofres
públicos.
De acordo com a PF, a
operação contou com 70 policiais para cumprir 29 mandados judiciais, sendo 11
de prisão preventiva, 16 de busca e apreensão, com foco na Prefeitura de
Iranduba e na casa dos investigados, e dois de condução coercitiva nas cidades
de Manaus e Iranduba. Segundo a PF-AM, as investigações sobre o caso ocorrem há
cerca de quatro meses. Segundo o delegado Alexandre Teixeira,
da Delegacia de Crimes Financeiros da PF-AM, os empresários pagavam um "dízimo"
proporcional ao valor do contrato que queriam aprovar. A quantia variava em até
até 30% do valor total do contrato. Uma parte iria para pagamento de propina de
vereadores e outra para os próprios integrantes do esquema.
Em Presidente
Figueiredo algumas autoridades andam com as ‘barbas de molho’ pois os
Promotores informaram que 33 municípios no amazonas estão sendo investigados. A notícia
causou verdadeiro ‘frisson’ entre os internautas onde passaram a sugerir o nome
da operação policial em Presidente Figueiredo, e com larga vantagem nos comentários e sugestões, esses internautas
consagraram o nome “OPERAÇÃO DINÂMICA”
em alusão a empresa que supostamente pertence ao Prefeito NEILSON CAVALCANTE. Segundo entrevistas do sócio MANOEL MORENO, este sustenta em seus
depoimentos ter sido laranja do Prefeito de Presidente Figueiredo juntamente com
o sócio SILVIO. Segundo informações de Manoel
Moreno o faturamento da empresa Dinâmica, foi da ordem de 21 milhões contabilizando os contratos até 2014, entretanto as denuncias e a indignação dos moradores do Município não intimidaram o Prefeito Neilson Cavalcante, e a empresa DINÂMICA continua sendo contratada
pelo Prefeito para fornecer bens e serviços.
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