sábado, 30 de novembro de 2024

A BR-319, A POLÊMICA AMBIENTAL E A HIPOCRISIA DO TRANSPORTE NO RIO MADEIRA

Ministra Marina Silva (Meio Ambiente)

A BR-319, estrada que conecta MANAUS (AM) A PORTO VELHO (RO), continua sendo tema de intensos debates. Alegações de impactos ambientais são constantemente levantadas por autoridades, incluindo a ministra do Meio Ambiente, que se posiciona contra sua recuperação. Contudo, a crítica ambiental à estrada contrasta fortemente com a realidade do transporte fluvial no Rio Madeira, a principal rota atual entre os dois estados.

 

RIO MADEIRA: POLUIÇÃO IGNORADA

 

Atualmente, o Rio Madeira é a “estrada” que liga RONDÔNIA AO AMAZONAS. Balsas movidas por motores a diesel navegam diariamente, deixando rastros de poluição no rio e contribuindo para a degradação ambiental. Essa prática, no entanto, não recebe a mesma atenção das autoridades que criticam a BR-319. A dependência desse modelo de transporte beneficia financeiramente uma pequena elite de empresários que dominam o setor, enquanto o impacto ambiental é ignorado em nome de interesses econômicos.

 

A IMPORTÂNCIA DA BR-319

 

A recuperação da BR-319 é crucial não apenas para a integração logística dos estados, mas para o desenvolvimento social e econômico da REGIÃO AMAZÔNICA. Ela representaria uma alternativa mais prática e eficiente ao transporte fluvial, reduzindo custos e oferecendo maior acessibilidade para os moradores da região. No entanto, a resistência por parte de alguns grupos e a omissão de soluções sustentáveis mantêm a população refém de um sistema caro e poluente.

 

FERROVIA: UMA SOLUÇÃO SUSTENTÁVEL

 

Além da estrada, especialistas sugerem a construção de uma ferrovia ao longo da BR-319. Essa ferrovia poderia interligar RONDÔNIA E AMAZONAS, transportando insumos e passageiros com menor impacto ambiental. Enquanto as balsas a diesel continuam a poluir os rios da região, uma ferrovia seria uma alternativa ecológica e econômica, fortalecendo o transporte multimodal e proporcionando desenvolvimento sustentável.

 

HIPOCRISIA E CONTRADIÇÕES

 

A resistência à recuperação da BR-319 sob o pretexto de impacto ambiental parece ser uma contradição. Afinal, o transporte fluvial atual causa danos significativos aos RIOS AMAZÔNICOS, mas esse problema é convenientemente ignorado. Estrada e ferrovia, ao invés de rivais, poderiam se complementar, criando uma rede logística moderna e eficiente que atenderia às demandas da região sem sacrificar o meio ambiente.

 

UM CAMINHO PARA O FUTURO

 

O debate sobre a BR-319 precisa ir além da polarização política e das narrativas que favorecem interesses específicos. É hora de priorizar o interesse coletivo, encontrar soluções sustentáveis e garantir que a AMAZÔNIA esteja integrada ao restante do país de forma justa e eficiente. A recuperação da BR-319 e a construção de uma ferrovia são passos essenciais para o progresso da região, equilibrando desenvolvimento e preservação ambiental.

 

Enquanto isso, a pergunta permanece: até quando a população amazônica será refém de interesses econômicos que não priorizam seu bem-estar e o futuro da região?

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

IMPACTOS DA MINERAÇÃO E INTERESSES GLOBAIS NA AMAZÔNIA AFETAM PRESIDENTE FIGUEIREDO, BR-174 E BR-319

 

Mineração Taboca

O MUNICÍPIO DE PRESIDENTE FIGUEIREDO, no AMAZONAS, ganha destaque novamente no cenário internacional após a Mineração Taboca, localizada na região do Pitinga, próximo à RESERVA INDÍGENA WAIMIRI ATROARI, NA BR-174, anunciar a venda de 100% de suas ações à CNT (China Nonferrous Trade Co. Ltd.), subsidiária da CHINA Nonferrous Metal Mining Group Co., ambas pertencentes ao governo da República Popular da CHINA. O negócio envolve a maior reserva de urânio do BRASIL, além de minerais estratégicos como tântalo, nióbio, estanho e terras raras, que têm aplicações cruciais na indústria aeroespacial, bélica e tecnológica.

RESERVA INDÍGENA WAIMIRI ATROARI

A reserva de urânio em PRESIDENTE FIGUEIREDO é considerada a maior do país, embora ainda não existam estudos aprofundados sobre seu potencial. O urânio, que tem usos desde a geração de energia nuclear até a fabricação de armas como bombas atômicas, é apenas uma parte da riqueza explorada na região. Os “minerais críticos”, como nióbio e terras raras, são essenciais para indústrias de alta tecnologia, como a produção de turbinas, mísseis e baterias.

 

A venda dessa mina para investidores chineses destaca o crescente interesse global nos recursos da AMAZÔNIA e levanta preocupações sobre a soberania nacional, já que esses minerais são considerados estratégicos para o BRASIL. Para os peruanos da Minsur S.A., que controlavam a TABOCA, a venda foi um “negócio da China”, mas para o BRASIL o impacto vai além de questões comerciais, abrangendo também temas de segurança e controle de riquezas naturais.

 A localização de PRESIDENTE FIGUEIREDO, a 107 quilômetros de MANAUS pela BR-174, reforça sua relevância no escoamento de recursos e no transporte logístico. A rodovia conecta a região metropolitana de MANAUS às fronteiras com a VENEZUELA E A GUIANA, enquanto a interligação com a BR-319, que liga MANAUS A PORTO VELHO, potencializa a saída de mercadorias para outras regiões do país.

 

Recentemente, o presidente da República anunciou o asfaltamento da BR-319, um projeto esperado há décadas, destacando sua importância para a integração e desenvolvimento da AMAZÔNIA. Contudo, a proximidade desse anúncio com a negociação envolvendo a MINERAÇÃO TABOCA levanta questionamentos: o governo brasileiro já estaria ciente dessa transação e agindo para facilitar o escoamento dos recursos minerais para mercados globais, especialmente o asiático?

 

A entrada do governo chinês na mineração de PRESIDENTE FIGUEIREDO faz parte de uma estratégia mais ampla de investimentos na AMAZÔNIA. Além de urânio e terras raras, a CHINA tem demonstrado interesse em outras riquezas da região, como madeira, água e biodiversidade. Esse movimento reflete o papel da CHINA como principal parceira comercial do BRASIL e reforça seu objetivo de dominar cadeias produtivas de alta tecnologia e energia.

 

Especialistas destacam que, embora os royalties da mineração sejam uma fonte crucial de receita para municípios como PRESIDENTE FIGUEIREDO, é necessário um debate mais amplo sobre os impactos de vendas como essa. A exploração de recursos estratégicos por capitais estrangeiros pode deixar o Brasil vulnerável, especialmente quando envolve materiais essenciais para a segurança nacional e setores tecnológicos de ponta.

 Com o aumento das atividades econômicas e a interligação das rodovias BR-174 E BR-319, PRESIDENTE FIGUEIREDO tem potencial para se consolidar como um centro logístico e econômico no AMAZONAS. Entretanto, a gestão dessas oportunidades exige cuidado redobrado. O equilíbrio entre desenvolvimento, preservação ambiental e soberania nacional deve ser prioridade para evitar que a riqueza da região seja explorada de forma predatória ou acabe beneficiando apenas interesses estrangeiros.

 

A VENDA DA MAIOR RESERVA DE URÂNIO DO BRASIL PARA INVESTIDORES CHINESES É UM MARCO QUE COLOCA O MUNICÍPIO NO CENTRO DE DECISÕES ESTRATÉGICAS QUE IMPACTARÃO O FUTURO DA AMAZÔNIA E DE TODO O PAÍS.

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

MPF obtém sentença que reconhece direitos dos Waimiri-Atroari sobre terras inundadas por hidrelétrica de Balbina no Amazonas

Foto divulgação UHE Balbina 

A Justiça Federal reconheceu os direitos preexistentes do povo indígena Waimiri-Atroari sobre as terras inundadas, nos anos 1980, pela Usina Hidrelétrica de Balbina, no Amazonas, em ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF). A sentença considerou as provas históricas, antropológicas e testemunhais apresentadas pelo MPF, que demonstraram a ocupação tradicional indígena na região desde o século XIX, incluindo as áreas afetadas pela construção da hidrelétrica.
Foto divulgação Lago de Balbina 

A Eletronorte, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e a União também foram condenadas a pagar uma indenização pelos danos coletivos causados aos Waimiri-Atroari, que foram expulsos de suas terras para a construção da usina e sofreram prejuízos devido ao atraso na redefinição dos limites da Terra Indígena. O valor da indenização será determinado em uma etapa futura do processo.

A sentença da 1ª Vara Federal Cível também anulou os títulos de propriedade concedidos pelo Estado do Amazonas a particulares sobre a área, que havia sido indevidamente loteada, entre 1969 e 1971, desconsiderando a ocupação dos Waimiri-Atroari. Esses lotes, situados no chamado Loteamento Pitinga, foram posteriormente desapropriados pela Eletronorte para a construção do reservatório da usina.

Entenda o caso – Durante a ditadura militar, os Waimiri-Atroari sofreram graves violações de direitos, incluindo a execução de obras de infraestrutura em suas terras, como a construção da usina de Balbina. A ação do MPF mostrou que as terras indígenas haviam sido reduzidas de forma arbitrária por decretos federais em 1971 e 1989, limitando a área da reserva e desconsiderando o território tradicionalmente ocupado pelo grupo.

Além disso, o Estado do Amazonas loteou a área entre 1969 e 1971 e deu títulos de propriedade para pessoas estranhas à região, desconsiderando a ocupação pelos indígenas. Posteriormente, a Eletronorte desapropriou 66 lotes de 27 proprietários para que a área fosse inundada na instalação da usina.

O alagamento causado pela hidrelétrica Balbina alterou o ecossistema, impactou no uso e ocupação da área pelos indígenas e fragmentou sua relação cultural e espiritual com a terra – afetando locais sagrados e tradições ancestrais. O acesso ao rio Uatumã, por exemplo, foi prejudicado e afetou diretamente a pesca, prática essencial para a sobrevivência e cultura alimentar do grupo. Outros impactos incluem a perda de áreas de plantio, caça e coleta, fundamentais para a reprodução econômica e cultural dos Waimiri-Atroari.

A área atual do reservatório da usina é ainda hoje utilizada pelos indígenas para pesca e as terras das ilhas, formadas pela inundação, para roças e coleta.

 Ação Civil Pública nº 0000341-15.2010.4.01.3200

Fonte: MPF

Funai pode interditar área de índios isolados no Amazonas por ordem do Ministério Publico Federal e medida pode afetar população de Silves e Itapiranga

A medida extrema pode gerar impacto direto nas cidades de Silves e Itapiranga, interditando acesso das populações locais a essas cidades. 

Foto divulgação MPF

O Ministério Público Federal (MPF) no amazonas está exigindo a atuação da Funai visando garantir a proteção dos povos indígenas isolados no Amazonas e nesse contexto esta exigindo que a Fundação Nacional do Índio - FUNAI interdite áreas de povos isolados. Em uma recente recomendação oficial tornada publica, o MPF determinou a Fundação Nacional do Índio (Funai) que providencie medidas especiais de proteção em duas áreas críticas, onde há indícios da presença de povos em situação de isolamento. Segundo o MPF a medida tem como objetivo prevenir ameaças à sobrevivência desses grupos, em grande parte devido à exploração de recursos naturais na região, como gás e petróleo.

Segundo projeções de especialistas as medidas determinadas pelo MPF, se acatada, acarretarão consequências significativas não apenas para os empreendimentos privados na região, mas também para as populações locais. O impacto pode ser direto nas cidades de Silves e Itapiranga, que poderiam se tornar “cidades-fantasmas” ou cidades sitiadas a exemplo da cidade de Uiramutã em Roraima hoje cercada por reservas indigenas, caso a interdição seja implementada. As rodovias AM-330 e AM-363, que passam por essas cidades, também seriam afetadas, já que a interdição impede o tráfego de veículos nas áreas delimitadas.

Foto reprodução

Outro efeito colateral seria a interrupção do abastecimento de energia elétrica em Roraima, que depende em grande parte do gás natural extraído da região. A Usina Térmica Jaguatirica II, que gera 70% da energia do estado, utiliza gás extraído da região de Silves. A paralisação da exploração do recurso afetaria diretamente o fornecimento de energia, colocando o estado em risco de ficar sem luz, uma vez que Roraima não está integrado ao sistema elétrico nacional. Além disso, escolas, hospitais e redução na geração de emprego e renda também serão afetados.

O cerco proposto pelo MPF ocorre no contexto de uma crescente pressão para que o governo federal adote medidas mais eficazes para proteger essas populações vulneráveis, especialmente diante de atividades econômicas que avançam sobre suas terras. A recomendação foi formalizada por três procuradores da República no dia 14 de novembro, no âmbito de dois procedimentos administrativos que investigam a proteção das terras indígenas no estado.

O MPF identificou duas áreas no Amazonas como prioritárias para intervenção: a região do Mamoriá Grande, no município de Lábrea, e a área do igarapé Caribi, localizada nos municípios de Silves e Itapiranga. Nessas regiões, a exploração de recursos naturais, especialmente gás e petróleo, tem gerado grandes investimentos, como no caso do investimento de R$ 6 bilhões na exploração de gás no igarapé Caribi.

Apesar de uma expedição da Funai à área, onde a presença de povos isolados não foi confirmada, o MPF aponta que há evidências substanciais de que esses povos possam estar presentes. A única “prova” apresentada pela Funai sobre a ausência de tais povos na região foi uma fotografia e relatos de uma ONG, além de um artefato atribuído a esses grupos indígenas. No entanto, os procuradores consideram essas evidências insuficientes para justificar a ausência de medidas mais rigorosas para a proteção das áreas.

Em seu ofício, os procuradores Fernando Merloto Soave, Eduardo Jesus Sanches e Daniel Luís Dalberto destacaram a urgência de proteger essas áreas, uma vez que a exploração de recursos pode representar uma grande ameaça à sobrevivência dos povos isolados, especialmente considerando os riscos epidemiológicos e as interferências externas que podem desestruturar seu modo de vida.

O MPF recomendou à Funai que adote, de maneira imediata, uma medida administrativa para interditar as áreas mencionadas por meio da Portaria de Restrição de Uso, prevista no artigo 7º do Decreto nº 1.775/96. Essa portaria é um instrumento legal que permite limitar o ingresso de terceiros nas áreas interditadas, além de vedar atividades econômicas ou comerciais, como a exploração de petróleo, gás e madeira.

Os Procuradores do MPF afirmam que a presença de pessoas nas áreas onde vivem os povos isolados constitui uma grave ameaça à sua sobrevivência, especialmente do ponto de vista epidemiológico. O contato com a sociedade exterior pode expô-los a doenças para as quais não têm imunidade, colocando em risco sua existência. Por isso, os procuradores reforçam a importância de aplicar o princípio da precaução, que estabelece a adoção de medidas preventivas diante de riscos iminentes.

O MPF argumenta que a Funai deve exercer seu poder de polícia nas áreas reservadas para proteger os povos indígenas e disciplinar o ingresso de terceiros nessas regiões. Além disso, a recomendação exige que a Funai adote as providências necessárias para garantir a segurança desses povos, que precisam de proteção diante da constante ameaça de exploração econômica em suas terras.

O ofício também destaca que, caso a recomendação não seja atendida, os dirigentes da Funai poderão ser responsabilizados por omissão, o que pode resultar em medidas judiciais contra o órgão. O prazo estipulado para que a Funai informe ao MPF sobre o cumprimento da recomendação é de dez dias. Durante esse período, espera-se que a Funai se pronuncie sobre as ações que serão tomadas para atender à exigência do MPF.

A recomendação do MPF chega em um momento delicado para a Funai, que enfrenta críticas pela sua atuação em relação à proteção dos povos indígenas. Sob a presidência de Joênia Wapichana, primeira mulher indígena a ocupar o cargo, o órgão tem se visto pressionado a adotar medidas mais eficazes para proteger as terras indígenas em todo o Brasil, especialmente em regiões de alto valor econômico.

A decisão de interdição das áreas pode ter um grande impacto político, já que a exploração de recursos naturais, como o gás e o petróleo, é um dos motores econômicos da região amazônica. Empresas envolvidas nesses setores podem contestar a decisão, gerando um conflito entre os interesses econômicos e as necessidades de preservação ambiental e proteção aos povos indígenas.

Porém, para os procuradores do MPF, a prioridade deve ser a proteção da vida e dos direitos dos povos indígenas isolados. Eles destacam que, embora as interdições possam causar impactos econômicos e sociais, esses custos são mínimos em comparação ao risco que esses povos correm caso suas terras continuem sendo invadidas e exploradas sem a devida proteção.



quinta-feira, 21 de novembro de 2024

A Polícia Federal realiza nesta quinta-feira (21) uma operação contra o pagamento de propina e lavagem de dinheiro na cidade de Humaitá (AM), localizada a cerca de 700 quilômetros de Manaus.

Segundo investigações, grupo desviava e comercializava bens apreendidos pela PRF e que eram encaminhados à delegacia de Humaitá. Entre os investigados estão o delegado da Polícia Civil Mário Melo, um secretário municipal de Infraestrutura e um advogado. A PF cumpriu 11 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, expedido contra o delegado, que foi preso. Os nomes deles não foram divulgados.
As ordens judiciais foram cumpridas simultaneamente nas cidades amazonenses de Manaus, Itacoatiara e Humaitá.
O objetivo da operação é desarticular o esquema criminoso que desviava e comercializava bens apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), como madeira e cassiterita, e que eram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil da cidade.
Na unidade policial, os proprietários dos carregamentos apreendidos pagavam propina, por meio do advogado alvo da operação, em que parte era destinada ao delegado investigado.
Segundo a polícia, os envolvidos, além de “ludibriar” o Ministério Público e a Justiça, simulavam a destinação das apreensões à Secretaria Municipal de Obras em Humaitá, em conluio com o secretário da pasta.
As investigações apontaram a venda ilegal de cerca três toneladas de cassiterita, um minério utilizado na produção de estanho, as quais também estavam sob custódia da Polícia Civil.
A PF ainda afirma que o grupo utilizava empresas de fachada para ocultar a origem dos valores ilícitos. O esquema gerou grande prejuízos ao patrimônio público e ao meio ambiente.
A Justiça também determinou o sequestro de cerca de R$ 10 milhões em bens obtidos pelos investigados. Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com uma pena somada que pode chegar a 34 anos de reclusão.
Foto reprodução



O delegado Mário Melo foi candidato a prefeito em Urucurituba pelo PSB nas eleições deste ano. Ele foi preso em Manaus, onde é lotado atualmente, pelos crimes realizados quando ainda era delegado no município de Humaitá.

Vigilância em Saúde do Amazonas divulga novo informe epidemiológico da Mpox, saiba o que é e como prevenir

 

Foto reprodução

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), informou nesta quarta-feira (20/11) o novo informe epidemiológico semanal sobre a Mpox. Atualmente, foram registradas 144 notificações, com 51 casos confirmados e 84 descartados. Não há registro de óbitos pela doença. As informações são atualizadas semanalmente, sempre às quartas-feiras, e estão disponíveis no site da FVS-RCP (www.fvs.am.gov.br).

Foto José Cruz/Agência Brasil


O que é MPOX?


Causada pelo vírus Monkeypox, (doença também conhecida como varíola dos macacos) a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, através de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado. Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a doença também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.


Quais são os sintomas da doença?


A mpox pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde.


O sintoma mais comum da doença é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.

As lesões também podem ser encontradas na boca, na garganta, no ânus, no reto, na vagina ou nos olhos. O número de feridas pode variar de uma a milhares. Algumas pessoas desenvolvem ainda inflamação no reto, que pode causar dor intensa, além de inflamação dos órgãos genitais, provocando dificuldade para urinar.

Como é a transmissão?

O vírus se espalha de pessoa para pessoa por meio do contato próximo com alguém infectado, incluindo falar ou respirar próximos uns dos outros, o que pode gerar gotículas ou aerossóis de curto alcance; contato pele com pele, como toque ou sexo vaginal/anal; contato boca com boca; ou contato boca e pele, como no sexo oral ou mesmo o beijo na pele. Durante o surto global de 2022/2023, a infecção se espalhou sobretudo por via sexual.

Pessoas com mpox são consideradas infecciosas até que todas as lesões tenham formado crostas e essas crostas caiam, formando uma nova camada de pele. A doença também pode ser transmitida enquanto as lesões nos olhos e no restante do corpo (boca, garganta, olhos, vagina e ânus) não cicatrizarem, o que geralmente leva de duas a quatro semanas.

É possível que o vírus persista por algum tempo em vestimentas, roupas de cama, toalhas, objetos, eletrônicos e superfícies que tenham sido tocadas por uma pessoa infectada. Outra pessoa que toque nesses objetos pode adquirir o vírus se tiver cortes ou escoriações ou mesmo ao tocar olhos, nariz, boca e outras membranas mucosas sem antes lavar as mãos.

A mpox pode ser transmitida durante a gravidez, da gestante para o feto, e durante ou após o parto, através do contato pele a pele.

Não está claro se as pessoas que não apresentam sintomas podem propagar a doença.

O vírus também pode ser transmitido para humanos quando a pessoa entra em contato com um animal infectado, incluindo algumas espécies de macacos e roedores terrestres (como esquilos). O contato, nestes casos, pode acontecer por meio de mordidas e arranhões ou durante atividades como caça e preparo do alimento. O vírus pode ser contraído ainda através da ingestão de animais infectados, caso a carne não esteja bem cozida.

Quem pode contrair mpox?

Qualquer pessoa que tenha contato físico próximo com alguém que apresente sintomas de mpox ou com um animal infectado corre risco de infecção. É provável que as pessoas vacinadas contra a varíola humana tenham certa proteção contra a mpox. Entretanto, é pouco provável que jovens tenham sido vacinados contra a varíola humana, já que a distribuição das doses foi praticamente interrompida em todo o mundo por ser a primeira doença humana erradicada, ainda em 1980. Mesmo vacinados contra a varíola humana, devem adotar medidas de proteção.

Recém-nascidos, crianças e pessoas com imunodepressão pré-existente correm risco de apresentar sintomas mais graves e de morte por mpox. Profissionais de saúde também apresentam risco elevado devido à maior exposição ao vírus.

O risco de infecção por mpox não se limita a pessoas sexualmente ativas, gays, bissexuais e homens que fazem sexo com homens (HSH).

Qualquer pessoa que tenha contato próximo com alguém que apresente sintomas está em risco e qualquer pessoa com múltiplos parceiros sexuais também está em risco.Medidas de Prevenção

A prevenção da Mpox envolve medidas de higiene pessoal, cuidados no contato próximo e ações preventivas específicas. Veja as orientações para reduzir o risco de infecção:

Evitar contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de pessoas infectadas.

Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, ou utilizar álcool em gel, especialmente após tocar superfícies compartilhadas ou estar em locais públicos.

Praticar sexo seguro, utilizando preservativo, e estar atento a sinais suspeitos em si mesmo ou no parceiro(a).

Manter a etiqueta respiratória, cobrindo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, para evitar a disseminação de partículas virais.

Utilizar máscaras de proteção respiratória em ambientes com alta probabilidade de transmissão, como locais fechados e mal ventilados.

Manter a higiene pessoal de forma rigorosa, garantindo a limpeza adequada do corpo e de objetos de uso pessoal.

A FVS-RCP reforça que pessoas que apresentarem sintomas suspeitos, como febre, lesões na pele ou cansaço extremo, devem procurar atendimento médico imediatamente e seguir as orientações de isolamento, visando prevenir a disseminação do vírus.

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Terapia utiliza cães policiais aumentando o desenvolvimento social e cognitivo de crianças e adultos no Amazonas

FOTO: Antônio Lima e Arthur Castro/ Secom

O projeto Terapia Assistida por Cães do Governo do Amazonas, realizado por meio da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), promove o aprendizado, o desenvolvimento cognitivo e o fortalecimento emocional e físico de crianças e adultos. A iniciativa atende pacientes em hospitais, asilos, clínicas e pessoas com deficiência, levando conforto e bem-estar por meio da interação com os cães policiais.

De acordo com o subcomandante da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães), capitão Torres, os cães Jatobá e Jaca, das raças Jack Russell e Pinscher são os principais responsáveis por levar conforto e afeto às crianças e adultos em tratamentos.

“Eles são pioneiros em todos os sentidos, primeiramente pela raça, que não são cães comumente usados em terapia, como é o caso do pinscher. Mas com o trabalho incansável da nossa equipe de terapia, esses cães atingiram a docilidade e maturidade. Eles são dóceis, brincalhões e treinados para ter esse contato”, enfatizou o subcomandante.

Segundo a diretora-presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Ione Toma, a parceria entre a PM e a instituição vem gerando melhorias no comportamento dos assistidos. 

“A maioria dos nossos assistidos são diagnosticados com síndrome de down, então, eles são afetuosos. Com a terapia, eles passam a desenvolver um olhar diferenciado; aquilo que vivenciam aqui, como o cachorro pegando a bola, reflete em casa, onde passam a ter mais atenção e interação com o próprio pet. Nós, como instituição, estamos extremamente satisfeitos com essa parceria”, disse.

A mãe do atendido Raul, Ronilde Peixoto, de 62 anos, enfatizou que os animais auxiliam no emocional, no equilíbrio e na coordenação motora do filho de 42 anos, diagnosticado com síndrome de down. ”Eu senti uma evolução muito grande, porque ele sempre teve medo de animais. E eu fiquei surpresa com o desenvolvimento dele durante as atividades. Ele pegando no cachorro já foi uma melhora e tanto”, contou.

Cuidados

A médica veterinária, sargento Bruna Santos, explicou que todos os cães passam por exames periódicos. “Todo cão terapeuta precisa estar com as vacinas em dia para que a gente ofereça um cãozinho saudável, apresentável e que tenha a pele íntegra. Então, a gente faz todo esse controle de saúde para que ocorra tudo bem durante os atendimentos com as crianças e adultos”, explicou a sargento.

Atendimentos

Nos últimos meses, os cães realizaram atendimentos na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), no Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) e na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

Um dos formatos utilizados nos atendimentos ocorre por meio de sessões em grupo, acompanhadas por um terapeuta ou psicólogo, onde um conjunto de pacientes interage com um ou mais cães. As atividades variam e podem incluir desde simples afagos até tarefas mais estruturadas, como executar comandos básicos para interação com os animais

Para solicitar o atendimento do programa “Terapet”, é necessário enviar um ofício para o e-mail do Comando-Geral da PM: cmtgeralpmam@pm.am.gov.br. O requerimento deve ser feito por uma instituição.

Polícia Federal resgata vítimas de tráfico humano em operação conjunta na Guiana

Operação conjunta entre autoridades brasileiras e guianenses garante o retorno seguro das vítimas ao Brasil.

Foto reprodução


A Polícia Federal concluiu, no dia 18/11/2024, o resgate de duas pessoas traficadas para a Guiana com fins de exploração sexual. Após um pedido de cooperação policial da PF, as autoridades guianenses localizaram e resgataram as vítimas em Georgetown, encaminhando-as para um abrigo.


Diante da complexidade do caso, em virtude da nacionalidade das jovens, a Polícia Federal, em cooperação com o Consulado da Guiana e o Ministério das Relações Exteriores, viabilizou o retorno seguro das vítimas ao Brasil. As jovens já foram entregues a seus familiares em Boa Vista, e as investigações sobre o caso seguem em andamento.


Fonte: AM POST. 

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Professor acusado de crimes sexuais usava alunas para produzir pornografia infantil em Manaus

Foto reprodução


Manaus (AM) – A Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) realizou nesta terça-feira (19) uma coletiva de imprensa para divulgar mais informações sobre a prisão de um professor de inglês, de 51 anos, e sua ex-esposa, de 24 anos, suspeitos de integrar uma rede de pedofilia em Manaus. A ação faz parte da Operação Hagnos, que está sendo realizada em todo o país para combater crimes contra crianças e adolescentes.

De acordo com a delegada Juliana Tuma, titular da Depca, as investigações contra o ex-casal começaram em março deste ano, após a denúncia de que uma adolescente, aluna do professor, teria fugido de casa para manter um relacionamento com ele. Desde então, as autoridades identificaram ao menos cinco vítimas, todas entre 12 e 13 anos, mas há indícios de que esse número pode ser maior.

Segundo as investigações, as vítimas eram alunas do professor, que usava sua posição para se aproximar das meninas. A ex-esposa, que teria sido vítima dele na adolescência, passou a participar dos crimes, ajudando a atrair outras vítimas. O casal produzia material de pornografia infantil, que era armazenado e distribuído. Durante a operação, equipamentos com registros desses abusos foram apreendidos.

Desde o início da Operação Hagnos, no dia 1º de novembro, 32 pessoas já foram presas no Amazonas por crimes relacionados a abusos de crianças e adolescentes. A delegada destacou a importância de denúncias para que mais casos sejam descobertos e outras vítimas possam ser identificadas e protegidas.

As autoridades ressaltam que esses crimes não acontecem sem sinais e pedem para que os pais, responsáveis e a sociedade como um todo estejam atentos e ajude a combater casos como o do “professor predador”.

As denúncias podem ser feitas anonimamente pelo Disque-denúncia 181 ou diretamente em delegacias especializadas. A polícia reforça que a colaboração da população é fundamental para o combate a crimes de pedofilia.

Sebrae e fundação estadual de povos indígenas discutem parceria para impulsionar o artesanato e moda indígena no Amazonas

Foto: Divulgação/Fepiam 


A Fundação Estadual dos Povos Indígenas (Fepiam) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realizaram uma reunião nesta terça-feira (19/11), que teve como objetivo firmar um termo de cooperação técnica para o desenvolvimento do artesanato e moda indígena no Amazonas.

A parceria entre as duas instituições visa a promoção do empreendedorismo entre os artesãos e a ampliação das oportunidades de mercado para suas produções culturais. Esse foco fortalece a cadeia produtiva, oferecendo suporte para a capacitação e promoção de produtos autênticos do povo originários.

A iniciativa tem como uma de suas principais metas incentivar o empreendedorismo indígena, proporcionando aos artesãos ferramentas e conhecimentos para gerenciar seus negócios de forma sustentável e lucrativa.

Além disso, o acordo busca auxiliar na exportação de matérias-primas culturais, permitindo que as produções indígenas atinjam o mercado nacional e internacional.

O diretor técnico da Fepiam, Joabe Leonam, ressalta que com essa parceria, as peças, que são reflexos da identidade e da história de cada povo, passam a ser vistas não apenas como produtos, mas como símbolos de resistência e inovação.

“Isso não só amplia a visibilidade da cultura indígena, mas também contribui diretamente para o aumento da economia local e para a geração de renda para as comunidades indígenas”, destaca.

A analista e gestora do artesanato do Sebrae, Lilian Silvia Simões, destaca a importância do projeto para o desenvolvimento econômico das comunidades indígenas do Amazonas.

“Ter um projeto como esse, tanto impulsiona e desenvolve os artesãos no setor econômico, como cria autonomia na questão do empreendedorismo indígena”, avalia a gestora.

Com o apoio do Sebrae, a Fepiam pretende criar estratégias para fomentar a sustentabilidade no setor de artesanato e moda indígena, por meio da utilização de materiais naturais e técnicas tradicionais que respeitam o meio ambiente.

O projeto busca equilibrar a preservação cultural com o desenvolvimento econômico, criando um ciclo virtuoso de valor agregado às peças, ao mesmo tempo em que fortalece a identidade e a autonomia  das comunidades indígenas do Amazonas.


quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Justiça Amazonense mantem a prisão de Alex Braga por suspeita de estupro

 

Foto Divulgação

O Blogueiro e apresentador Alex Braga preso ontem em operação da Policia Civil, foi apresentado a Justiça hoje (13) para audiência de custódia. A prisão temporária foi decretada pelo Juiz da Vara de Inquéritos Policiais do TJAM. A audiência de custódia é o primeiro contato da pessoa com a Justiça após a prisão. Nela, o juiz ouve o preso, o Ministério Público e a Defesa e analisa se a prisão foi regular.

Segundo informações o preso será encaminhado a unidade do centro de detenção provisória de Manaus ainda hoje onde passará pelos procedimentos iniciais de ingresso na instituição pelo prazo estabelecido pelo juiz.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Prefeito do Município de Amaturá foi intimado para explicar omissão na transição de governo ao TCE-AM

 

Foto divulgação

O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) divulgou uma representação com pedido de medida cautelar contra o prefeito do município de Amaturá, José Eufrásio, nesta terça-feira (12). A decisão foi Publicada no Diário Oficial da Corte de Contas, identificando a denúncia movida pela prefeita eleita Nazaré Rocha, onde afirma que o atual gestor estaria sendo omisso no processo de transição de governo na cidade. Nazaré Rocha venceu o pleito em Amaturá com 3.610 votos e a margem de 56% dos votos válidos.
De acordo com as informações, Zezinho Eufrásio (União) estaria dificultando e atrasando os trabalhos de transição de governo em Amaturá o que pode lhe custar sanções pelo órgão de contas do estado. Essa não seria a primeira representação movida pela prefeita eleita Maria de Nazaré da Silva Rocha (MDB). “A representante [Nazaré Rocha] requer, em sede de urgência, a concessão de medida cautelar no sentido de que seja determinada à Prefeitura de Amaturá que “entregue, no prazo de 24 horas, todos os documentos solicitados no pedido de transição protocolizado em 14 de outubro de 2024, sob pena de multa diária”, cita trecho da representação.
Com o novo pedido de medida cautelar, o TCE, por meio do conselheiro Mário de Melo notificou o gestor da cidade para que no prazo de cinco dias, se manifeste acerca das denúncias envolvendo omissão na transição de governo.
 


Empresário e Blogueiro Alex Braga é preso pela Policia Civil em Manaus

MANAUS (AM) – O Blogueiro e empresário Alex Mendes Braga envolvido em escândalo rumoroso em Manaus foi preso na noite desta terça-feira, 12, pela Polícia Civil do Estado do Amazonas. Segundo informações fornecidas por policiais, o Blogueiro e apresentador foi conduzido a Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM), localizada na Avenida Mário Ypiranga, no bairro Parque Dez, na Zona Centro-Sul de Manaus onde será apresentado e ouvido.


Alex Braga - Foto Divulgação

Alex Braga é investigado pela Polícia por suspeita de estupro, violência psicológica, ameaça e perseguição contra a prima de sua ex-mulher em rumoroso caso de violência noticiado pela imprensa. Recentemente a delegada titular da Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher, Patrícia Leão, pediu à Justiça a prisão preventiva do blogueiro com base nas investigações em curso, e, após a analise do pedido a justiça negou o pedido de prisão mas determinou diligências de busca e apreensão em sua residência. A Justiça também determinou o uso de tornozeleira eletrônica, mas o blogueiro não se apresentou espontaneamente em juízo, e este poderia ser um dos motivos de sua prisão nesta operação policial.

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Avião faz pouso de emergência em Tefé e piloto é detido pela polícia

Foto divulgação 

Nesta segunda-feira (11), o avião anfíbio monomotor que realizou um pouso de emergência no distrito de Caiambé, em Tefé, a 523 quilômetros de Manaus, foi levada para a sede do município e posteriormente transportada até a Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Tefé. O incidente aeronáutico ocorreu na sexta-feira (08), por volta das 17h50, e o piloto, um homem de 60 anos, foi detido pela polícia para prestar esclarecimentos.

Segundo informações de policiais, amerissagem (pouso na água) de emergência da aeronave monomotor foi comunicada às autoridades aeronáuticas e locais, que se dirigiram à área do rio Tefé onde a aeronave anfíbia havia executado a manobra de amerissagem. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o piloto tentando rebocar o avião para a margem com a ajuda de uma rabeta, um barco pequeno com motor de propulsão traseiro.

Durante a inspeção da aeronave, um modelo Paturi de matrícula PU-SCC, nada de ilícito foi encontrado em seu interior. No entanto, a polícia apreendeu dois celulares, um rádio comunicador por satélite e vários baldes de gasolina. Ao ser questionado, o piloto não apresentou documentação pessoal nem da aeronave.

O homem relatou que havia partido de Manaus com destino a Tapauá, e que pretendia seguir para uma área de garimpo. A polícia investiga as circunstâncias do pouso de emergência e a ausência de documentação, levantando suspeitas sobre a real finalidade do voo.


domingo, 3 de novembro de 2024

Qualidade do ar atinge nível “muito ruim” em municípios do Amazonas devido a queimadas e negligência da fiscalização ambiental

Foto divulgação

Neste domingo (3), a população amazonense sentiu os efeitos das queimadas sendo que os municípios de Urucará, Boa Vista dos Ramos e Barreirinha, no Amazonas, registraram níveis de qualidade do ar classificados como “muito ruim” devido à densa fumaça das queimadas na região.  

A Defesa Civil do Amazonas emitiu alerta destacando o impacto na saúde da população, que já enfrenta sintomas como tosse seca, ardor nos olhos, nariz e garganta, além de dificuldade para respirar. Outras cidades, incluindo Careiro da Várzea, Autazes, Manaus e Região Metropolitana, Itacoatiara e Parintins, registraram qualidade do ar “ruim”. Em Manacapuru, Manaquiri, Careiro, Anori, Anamã, Novo Aripuanã, Lábrea, Juruá, Jutaí, Amaturá e Fonte Boa, o ar foi considerado “moderado”.

Foto divulgação

A Defesa Civil recomenda o uso de máscaras de proteção para evitar a inalação de partículas tóxicas, além de ingestão frequente de líquidos. Grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios e cardíacos, são aconselhados a evitar atividades ao ar livre enquanto persistirem os altos índices de poluição.

Grave acidente na Br 174 deixa uma pessoa morta

Foto de redes sociais

Um grave acidente envolvendo uma caminhonete e um caminhão-tanque ocorreu na tarde deste domingo (3), no km 937 da rodovia BR-174, que liga Manaus a Boa Vista. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão resultou na morte de uma pessoa, enquanto equipes de resgate estão a caminho para prestar atendimento a possíveis feridos.

Segundo informações de populares que circulam na internet a vítima fatal era assessor parlamentar do vereador eleito da Câmara Municipal de Presidente Figueiredo Lucas Moutinho.  

Foto de redes sociais

Segundo informações preliminares, a caminhonete saiu da pista após a colisão, caiu em um barranco e pegou fogo, deixando a parte do motorista em chamas. Equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para auxiliar no resgate e no controle do incêndio.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o cenário do acidente, com o caminhão-tanque tombado na beira da estrada e a caminhonete em chamas. No local, foram encontrados uniformes do time amador São Jorge FC e um crachá da Petrobrás pertencente a um homem identificado como Rodrigo, levantando a possibilidade de que ele seja uma das vítimas envolvidas.