A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Maria do
Rosário, afirmou à Coluna que estuda medidas judiciais cabíveis para
reverter a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de que a
presunção de violência no crime de estupro tem caráter "relativo", e que
não se pode considerar crime o ato que não viola a "liberdade sexual",
mesmo envolvendo crianças de 12 anos. “A decisão julgou a vítima e isso é
uma situação insuportável para a defesa de direitos humanos das
crianças brasileiras”, disse. Para Maria do Rosário, não se pode
relativizar os direitos das crianças e adolescentes. “A legislação
indica exatamente o contrário disso. A proteção é prioridade no cuidado
da criança”. A ministra lembrou, porém, que a pessoa que cometeu o ato
tem direito a defesa, assim como todo acusado, de qualquer crime, mas
questionar a decisão é obrigação de quem defende os direitos humanos.
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