Rodovia está em bom estado no Amazonas, mas tem problemas em Roraima
Contratos de recuperação e manutenção ao longo da estrada vão até 2015
A
previsão é que as obras de tapa buracos, recapeamento e alargamento da
BR-174 sejam concluídas até o final de 2012. O custo totalizou R$ 500
milhões.
Seu
ponto inicial nasce em Cáceres (MT). No Amazonas ela compreende 255
quilômetros e segue mais 719 quilômetros dentro de Roraima, até à
fronteira com a Venezuela, encerrando no município de Santa Elena de
Uairén. São 974 quilômetros no total. De lá, milhares de brasileiros
seguem para o litoral do caribe venezuelano.
Ela
é a única via de acesso dos amazonenses ao território roraimense, como
também à Venezuela e à Guiana Inglesa (através da BR-401), funcionando
como uma importante tráfego econômico entre os dois Estados.
Condições
A
rodovia está trafegável dentro do território do Amazonas. Uma operação
tapa-buracos está sendo realizada em partes da reserva indígena
waimiri-atroari que corta mais de cem quilômetros nos dois Estados.
Porém, os problemas começam a aparecer entre os Municípios roraimenses
de Rorainópolis e Caracaraí, onde parte do asfalto foi retirado após a
cheia que alagou trechos da rodovia, em 2011, segundo o Ministério dos
Transportes.
Há
buracos ao longo das cidades de Mucajaí e Pacaraima, depois de Boa
Vista, onde as empreiteiras já estão trabalhando na recuperação. Antes
de chegar à fronteira com a Venezuela, o acesso está dificultoso porque
parte do pista cedeu e obstruiu um lado da via. O Dnit já solicitou
novas obras.
A
empreiteira Delta, que pertence ao empresário e bicheiro Carlos
Cachoeira - alvo da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal - é quem
executa as obras de recuperação e manutenção da 174 no Amazonas até
2015.
Em
território vizinho as obras são tocadas pelo Governo do Estado de
Roraima, via convênio com o Dnit. As empreiteiras que executam as obras
são CMT, Egesa e Pampulha, empresa acusada de receber R$ 17,2 milhões
por obras fantasmas em municípios da região do Alto Solimões. Confira,
amanhã, a segunda e última parte desta reportagem.
A repórter viajou a convite do DNIT.
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