Os governos do Irã e da Coreia do Norte – que nos anos George W. Bush
foram colocados no chamado "eixo do mal" ao lado do Iraque – anunciaram
uma parceria nas áreas de ciência e tecnologia para desenvolver
tecnologias para contratacar ameaças de ciberguerra como os vírus Flame e
Stuxnet.
Um vírus sofisticadíssimo, o Stuxnet foi desenvolvido por setores de
inteligência dos governos dos Estados Unidos e Israel e usado para
atacar um reator nuclear iraniano. O ciberataque conseguiu infiltrar
máquinas utilizadas no sistema de enriquecimento de urânio do Teerã e
incapacitá-las. Fontes afirmam que o malware foi testado e aprimorado no
complexo de Dimona, deserto de Negev, centro de armas nucleares
israelenses.
O ataque teria como objetivo colher informações e prejudicar o
funcionamento do programa nuclear iraniano, muito criticado pelos EUA e
possivelmente até um pretexto para um futuro conflito armado. Desde
então, o Irã vem buscando reforçar sua área de inteligência estratégica,
criando mecanismos de proteção e de ataque.
O aiatolá Ali Khamenei, autoridade suprema do país árabe, afirmou que a
cooperação com a Coreia do Norte certamente renderá frutos, já que os
dois países teriam objetivos e inimigos em comum. A parceria entre o Irã
e o país asiático tende a reforçar a ciberguerra que EUA e seus aliados
movem contra nações contrárias à sua política externa e influência. |
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