O Ano Novo se anuncia trazendo esperanças de uma nova vida, de um recomeço, da oportunidade de no dia 1º de janeiro de 2016 com o raiar do Sol uma grande luz nos envolverá e que iluminará todos os dias desse novo ano que se anuncia. A equipe de colaboradores do Portal Terra das Cachoeiras deseja a todos os internautas um Feliz Ano Novo.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Programação do Réveillon é divulgada no Site da Prefeitura
A Prefeitura Municipal de Presidente Figueiredo, por meio da Secretaria
Municipal de Cultura e Eventos (SEMCULTE), divulga a programação de
Réveillon que irá acontecer tanto na sede do município quanto no
distrito de Balbina.
Na sede do município, o local escolhido para a celebração é o Parque do Urubuí e as atrações se apresentam a partir das 21h. Na abertura e nos intervalos o DJ Jairo irá animar a festa, cuja principal atração é Júnior e Banda, conhecida por divertir o público com variados ritmos musicais e que irá fazer a contagem regressiva para o novo ano.
A programação na Vila de Balbina tem início às 21h, no Clube Atroari, e terá música eletrônica com DJ Andrezinho no início do evento e também nos intervalos. Para continuar o agito, a banda Forró Festança irá entreter o público antes do tradicional show pirotécnico em razão do novo ano. Por fim, a Banda Mega Hits dará as boas-vindas a 2016.
Confira abaixo a programação completa para ambos os locais:
SEDE – PARQUE DO URUBUÍ
21H: DJ JAIRO NO INÍCIO E INTERVALOS
21:30H ÀS 23H: RENATINHO E BANDA
23H ÀS 02H: JÚNIOR E BANDA
0H: SHOW PIROTÉCNICO
02:30H ÀS 05H: GAROTOS DU FORRÓ
VILA DE BALBINA – CLUBE ATROARI
22H: DJ ANDREZINHO NO INÍCIO E INTERVALOS
23:30H: FORRÓ FESTANÇA
0H: SHOW PIROTÉCNICO
2H: BANDA MEGA HIT´S
4H: DJ ANDREZINHO
Na sede do município, o local escolhido para a celebração é o Parque do Urubuí e as atrações se apresentam a partir das 21h. Na abertura e nos intervalos o DJ Jairo irá animar a festa, cuja principal atração é Júnior e Banda, conhecida por divertir o público com variados ritmos musicais e que irá fazer a contagem regressiva para o novo ano.
A programação na Vila de Balbina tem início às 21h, no Clube Atroari, e terá música eletrônica com DJ Andrezinho no início do evento e também nos intervalos. Para continuar o agito, a banda Forró Festança irá entreter o público antes do tradicional show pirotécnico em razão do novo ano. Por fim, a Banda Mega Hits dará as boas-vindas a 2016.
Confira abaixo a programação completa para ambos os locais:
SEDE – PARQUE DO URUBUÍ
21H: DJ JAIRO NO INÍCIO E INTERVALOS
21:30H ÀS 23H: RENATINHO E BANDA
23H ÀS 02H: JÚNIOR E BANDA
0H: SHOW PIROTÉCNICO
02:30H ÀS 05H: GAROTOS DU FORRÓ
VILA DE BALBINA – CLUBE ATROARI
22H: DJ ANDREZINHO NO INÍCIO E INTERVALOS
23:30H: FORRÓ FESTANÇA
0H: SHOW PIROTÉCNICO
2H: BANDA MEGA HIT´S
4H: DJ ANDREZINHO
sábado, 19 de dezembro de 2015
Os invasores da praça ao redor da árvore histórica de Presidente Figueiredo teimam em desrespeitar a lei e tentam assassinar a árvore novamente
Em Presidente Figueiredo os
cuidados com o meio ambiente devem ser uma preocupação constante das
autoridades, visto que estamos propensos a grandes prejuízos e impactos
negativos ao meio ambiente gerados pelo crescimento acelerado da população. Ademais, a nossa
cidade tem muitas áreas consideradas como APP's (Áreas de Proteção Permanentes)
como igarapés, morros, brejos, etc..
Na atual gestão toda a política
ambiental que foi construída ao longo dos administradores anteriores
notadamente na Gestão ROMEIRO MENDONÇA
(2000/2004) quando nomeou o ambientalista e técnico do IBAMA, DR LELAND para a
pasta de meio ambiente, foi completamente abandonada criando uma realidade
preocupante para o presente e possibilidade de catástrofe para o futuro bem
próximo. Apesar da SEMMA contar com uma equipe de técnicos bem treinados, a
gestão tem ignorado a importância dessa secretaria deixando nossa cidade a
mercê dos infratores gananciosos que, com o pretexto do progresso vai
destruindo nosso patrimônio natural e gerando o caos.
É imprescindível que a Secretaria
de Meio Ambiente seja administrada por um técnico com competência, coragem e
acima de tudo que não tenha pretensões políticas. Se um secretário de Meio
Ambiente fizer o seu trabalho como deve ser feito, inevitavelmente vai
desagradar muita gente, por isso não deve ter pretensões políticas e não deve
ter medo.
Árvore histórica em frente ao antigo deposito da Antartica no centro da cidade |
Veja a favela que se formou em volta da árvore |
Por onde você anda nessa cidade
você pode flagrar uma situação dessas. A confiança na impunidade e no descaso
das autoridades é tamanha que cometem as infrações em pleno centro da cidade à
luz do dia. Vejam as fotos antes e depois de serrada e já com os brotos renascidos.
Árvore depois de serrada renasceu com galhos novos |
Hoje flagramos a árvore sem os galhos renascidos acima visualizados, e segundo informações colhidas no local o cidadão que invadiu o local embaixo da árvore vem insistentemente retirando os brotos da árvore com a intenção deliberada de matá-la, para poder ocupar a área com edificações irregulares. Isso é um absurdo!
Quatro vítimas morrem carbonizadas em acidente na BR 174
Segundo as primeiras informações,
um trágico acidente na manhã deste Sábado (19), ocorreu na rodovia BR 174 próximo
a Vila do Equador na divisa dos estados do Amazonas com Roraima. O sinistro
deixou quarto vítimas fatais e vários feridos que foram socorridos para o
hospital mais próximo do local.
As vítimas supostamente estariam retornando de
um encontro evangélico da Igreja Assembleia de Deus da Missão, mas as
informações ainda não foram confirmadas.
O acidente deixou quatro vítimas
fatais, todos carbonizados em decorrência do incêndio dos veículos. O Corpo de
Bombeiros e a Policia Rodoviária Federal foram acionados, mas nada pode ser feito. Quando outras pessoas chegaram ao
local do acidente, as vítimas já estavam mortas e os corpos queimando.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Ibama concede licença ambiental para linha de transmissão Manaus-Boa Vista
Com atraso de três anos, o empreendimento vai permitir que o estado de Roraima deixe de importar energia elétrica da Venezuela e passe a integrar o Sistema Interligado Nacional
Licença destravará andamento do empreendimento, que está atrasado há três anos (Reprodução) |
O
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) concedeu a Licença Prévia (LP) - documento que declara a
viabilidade ambiental -, da linha de transmissão Manaus-Boa Vista. O
empreendimento apresenta atraso de três anos e já possui parte da
infraestrutura de equipamentos e materiais disponíveis para composição
da obra prevista para construção em 715 km ao longo dos estados do
Amazonas e Roraima. O Ibama aguardava manifestação da Fundação Nacional
do Índio (Funai), que ocorreu no início deste mês, para emissão da
licença.
A linha de transmissão garantirá energia firme a Roraima, mediante conexão do estado com o Sistema Interligado Nacional (SIN). Atualmente, Roraima depende de importação de energia da Venezuela. A conexão se projeta como importante vetor de desenvolvimento local uma vez que a sua população e a economia sofre prejuízos significativos com as constantes interrupções de energia.
A linha de transmissão garantirá energia firme a Roraima, mediante conexão do estado com o Sistema Interligado Nacional (SIN). Atualmente, Roraima depende de importação de energia da Venezuela. A conexão se projeta como importante vetor de desenvolvimento local uma vez que a sua população e a economia sofre prejuízos significativos com as constantes interrupções de energia.
Ao
longo do ano, Boa Vista apresentou 24 interrupções no fornecimento de
energia elétrica, com tempo médio de restabelecimento de 25 minutos.
Quando ocorrem falhas no fornecimento, o abastecimento é reforçado pelo
aumento do consumo da energia fornecida por usinas térmicas a óleo
naquela região, que além de mais caras representam um incremento nas
emissões de poluentes.
As tratativas para emissão da licença ambiental motivaram, em novembro deste ano, o Ministério de Minas e Energia a acionar a Advocacia Geral da União (AGU) e o Ministério da Justiça (MJ) para gestões junto à Funai visando o andamento do processo de licenciamento ambiental. A linha irá atravessar a terra indígena do povo Waimiri Atroari, de acordo com os ritos definidos no processo de licenciamento ambiental seguindo o traçado da BR 174 rodovia que cruza a área indígena, o que contribuirá para minimizar impactos ambientais.
Esta etapa conclui uma das mais importantes metas do planejamento do Setor Elétrico, ou seja, a interligação de todos os estados brasileiros ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com as obras concluídas, todas as capitais estarão interligadas, com o mesmo padrão de qualidade e confiabilidade no fornecimento de energia elétrica.
As tratativas para emissão da licença ambiental motivaram, em novembro deste ano, o Ministério de Minas e Energia a acionar a Advocacia Geral da União (AGU) e o Ministério da Justiça (MJ) para gestões junto à Funai visando o andamento do processo de licenciamento ambiental. A linha irá atravessar a terra indígena do povo Waimiri Atroari, de acordo com os ritos definidos no processo de licenciamento ambiental seguindo o traçado da BR 174 rodovia que cruza a área indígena, o que contribuirá para minimizar impactos ambientais.
Esta etapa conclui uma das mais importantes metas do planejamento do Setor Elétrico, ou seja, a interligação de todos os estados brasileiros ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com as obras concluídas, todas as capitais estarão interligadas, com o mesmo padrão de qualidade e confiabilidade no fornecimento de energia elétrica.
*Com informações da Assessoria de Imprensa do MME
Fonte:ACRITICA.COM
PM prende 'Porcelana', o 'chefão' do tráfico em Presidente Figueiredo
Samuel Boeira ainda tentou subornar os policiais militares do tenente Wisley com R$ 70 mil |
Policiais militares da 12ª Companhia
Interativa Comunitária (Cicom) retirou de circulação nesta tarde de
quinta-feira (17) aquele que é tido no mundo do crime como o “chefão” do
tráfico de drogas no município de Presidente Figueiredo (a 107
quilômetros de Manaus). Trata-se do traficante Samuel Barbosa Bueira dos
Santos, o “Porcelana”, de 29 anos, preso quando se dirigia a uma
faculdade no Parque das Nações, zona Norte de Manaus, para supostamente
apanhar sua mulher. Ele usava no momento da prisão documentos falsos,
com o nome de José Barbosa da Silva, e tentou subornar os policiais com
R$ 70 mil para ser liberado.
Veja também
05/06/2015
De acordo com o tenente Wisley,
comandante da operação da 12ª Cicom, sua guarnição fazia patrulhamento
de rotina no bairro quando recebeu ligação telefônica na linha direta da
viatura dando conta de um elemento foragido da justiça estava em
deslocamento pela rua Albânia. “Seguindo as informações, foi feita a
abordagem e verificado que o 'Porcelana' estava com mandado de prisão
expedido pelo município de Presidente Figueiredo em aberto, constando
como foragido daquela comarca. Ele é conhecido por ameaçar nossos
policiais na cidade".
Wisley confirmou que Samuel tentou
subornar os policiais militares oferecendo R$ 70 mil em espécie e o
veículo modelo Jetta, de placa NPB 1463, que dirigia na ocasião.
"Porcelana" acabou preso no 12º DIP e vai para a cadeia pública nesta
sexta-feira.
O veículo oferecido em suborno aos policiais (Fotos: Divulgação)
|
O comandante da operação fez questão de destacar a atuação dos policiais
militares da Cicom, com a participação de três guarnições, no sucesso
da ação que retirou de circulação um dos traficantes mais procurados do
Amazonas.
Fonte:Portal do Zacarias
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Um alerta sobre uso de agrotóxicos nos canaviais da Jayoro e a possível contaminação em Presidente Figueiredo
A Agropecuária Jayoro continua despejando centenas de litros de AGROTÓXICOS por via aérea e através de seus tratores nos canaviais e no plantio de Guaraná sem nenhum estudo capaz de aferir a segurança desse procedimento no lençol freático e no ecossistema que circunda esse empreendimento agropecuário.
São muitos os relatos de desenvolvimento de doenças nos trabalhadores da Usina da Coca-Cola, sem contudo, ser deflagrado qualquer procedimento investigatório por partes das autoridades municipais ou dos órgãos estaduais ou federais, enquanto isso são ouvidos relatos de desenvolvimento de câncer de pulmão língua e outros órgãos em trabalhadores dessa empresa.
há relatos de mortes de abelhas e animais silvestres decorrentes da dispersão de agrotóxicos despejados pelos aviões que lançam esses venenos sem que qualquer investigação seja feita.
Estudo aponta subnotificação de
mortes por agrotóxicos, trata-se de trabalho realizado por Graça Portela e Raíza
Tourinho (Icict/Fiocruz) que ao analisar os óbitos decorrentes
de intoxicações ocupacionais por agrotóxicos, registrados pelo Sistema de
Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, a pesquisadora do
Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde
(Icict/Fiocruz) e coordenadora do Sistema Nacional de Informações
Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), Rosany Bochner, trouxe à tona um problema
grave de saúde pública: a subnotificação ou notificação irregular dos óbitos
causados por esses agravos, fato que acaba dificultando não só as pesquisas
como também as notificações judiciais contra as empresas produtoras de
agrotóxicos.
É interessante notar que a
intoxicação por agrotóxico não é considerada um agravo de notificação
compulsória no Brasil, embora seja considerada de interesse nacional e
notificada pelas unidades de saúde no Sinan (conforme Portaria nº 777/GM,
28/04/2014). O próprio Ministério da Saúde estima que a subnotificação faz com
que, para cada evento de intoxicação por agrotóxico notificado, há outros 50
não notificados.
Segundo dados do Sinitox, foram
registrados, no período de 2007 a 2011, 26.385 casos de intoxicações por
agrotóxicos de uso agrícola, 13.922 por agrotóxicos de uso doméstico, 5.216 por
produtos veterinários e 15.191 por raticidas. Os agrotóxicos são o terceiro
grupo responsável pelas intoxicações, com 11,8% dos casos. Antecedido pelos
medicamentos (28,3%) e animais peçonhentos (23,7%).
Os óbitos causados por
agrotóxicos de uso agrícola, de acordo com o estudo feito pela coordenadora do
Sinitox, atingiram 863 pessoas (39,4%), os de uso doméstico 29 casos (1,3%), os
produtos veterinários corresponderam a 22 ocorrências (1,0%) e os raticidas por
138 óbitos (6,3%). Segundo levantamento feito por Rosany Bochner, desses óbitos,
apenas 14 (1,3%) foram registrados como ocupacionais.
Rosany Bochner analisou 33 óbitos
registrados no Brasil pelo SIM, no período de 2008 a 2012, levantando variantes
como perfil socioeconômico; ano de óbito, estado e local do acidente, causas
associadas aos óbitos decorrentes de intoxicações, dentre outros pontos. Ela
também cruzou os dados com as informações do Sistema de Informação de Agravos
de Notificação (SINAN)/MS e dados do próprio Sinitox.
O que é a exposição ocupacional a
agrotóxicos
A exposição ocupacional a
agrotóxicos atinge em especial agricultores, que podem ser afetados pela
manipulação direta ou por meio de armazenamento inadequado, reaproveitamento de
embalagens, roupas contaminadas ou contaminação da água. Contudo, trabalhadores
da agricultura e pecuária, de saúde pública, de firmas desintetizadoras, de
transporte e comércio dos agrotóxicos, de indústrias de formulação de
agrotóxicos são os principais profissionais sujeitos à exposição ocupacional a
agroquímicos.
Segundo o relatório divulgado
pelo Inca – Vigilância do Câncer relacionado ao Trabalho e ao Ambiente -, a
exposição aos agrotóxicos pode ocorrer “pelas vias digestiva, respiratória,
dérmica ou por contato ocular”, podendo determinar quadros de intoxicação aguda
(quando os sintomas surgem rapidamente, algumas horas após a exposição
excessiva e por curto período aos produtos tóxicos), subaguda (ocorre por
exposição moderada ou pequena a esses produtos, e tem surgimento mais lento,
com sintomas subjetivos e vagos, tais como dor de cabeça, fraqueza, mal-estar,
dor de estômago e sonolência, dentre outros) e crônica (quando o surgimento dos
sintomas “é tardio, podendo levar meses ou anos, acarretando por vezes danos
irreversíveis, como distúrbios neurológicos e câncer”).
Subnotificação e evento sentinela
E é esse um dos casos analisados
pela coordenadora do Sinitox em seu artigo – o de VMS, residente na comunidade
de Cidade Alta, no município de Limoeiro do Norte, na Chapada do Apodi – Ceará.
Ele trabalhava para uma multinacional na função de trabalhador agrícola, tendo
sido transferido para o almoxarifado químico, onde trabalhava como auxiliar no
preparo da solução de agrotóxicos para borrifo na lavoura de abacaxi. Mesmo
utilizando equipamentos de proteção individual (EPI), a partir de 2008 VMS
passou a sentir fortes dores de cabeça, febre, falta de apetite, olhos
amarelados e inchaço no abdômen. Em agosto desse ano, houve piora em seu quadro
clínico, obrigando-o a afastar-se do serviço. Em novembro, faleceu, aos 31
anos.
Se para alguns estava clara a
intoxicação por agrotóxicos, para a Justiça havia a necessidade de se provar
que de fato a intoxicação foi o que levou VMS a morte. As evidências vieram dos
estudos feitos pela pesquisadora e professora do Departamento de Saúde
Comunitária, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFCE),
Raquel Rigotto, que junto com a sua equipe multidisciplinar, comprovou que
todos os problemas de saúde do paciente foram ocasionados pela exposição
ocupacional aos agrotóxicos. Veja o vídeo abaixo.
Em 2013, a Justiça reconheceu que
a morte de VMS foi motivada “pelo ambiente ocupacional”, ou seja, pelo trabalho
com substâncias agrotóxicas. Para Rosany Bochner, “chama a atenção o fato de
que dentre as causas apresentadas [na certidão de óbito], os agrotóxicos não
foram sequer mencionados, implicando na fragilidade do SIM, em subsidiar as
análises dos impactos dos agrotóxicos na saúde humana”. Em seu artigo, Rosany
Bochner ressalta que “segundo o sistema, VMS seria mais uma vítima do
agronegócio, que morre sem deixar vestígios da relação causal entre a exposição
a agrotóxicos e o agravo à saúde”.
Paulo Borges, coordenador do
Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/Icict),
que pesquisa os sistemas de informações, analisa que o preenchimento inadequado
– o subregistro, ou seja, casos de doenças e/ou óbitos que não são registrados
é um dos principais problemas dos SIS (Sistemas de Informações) e que isto
“pode gerar informações subestimadas, não condizentes com a realidade local”.
Borges também alerta para outro
fator preocupante que é o fato dos formulários/declarações que alimentam os SIS
não serem completamente preenchidos, deixando de fora informações relevantes
para a vigilância epidemiológica, o que se reflete inclusive nas doenças
ocupacionais: “A intencionalidade e a exposição ocupacional relacionada aos
óbitos e algumas doenças também costumam ser subregistradas, pois nem sempre o
profissional de saúde que preenche o documento possui esta informação ou tem
clareza sobre a importância da mesma para as ações de prevenção de novas
ocorrências”, afirma. Ele acredita que o fato dos profissionais de saúde
estarem muito envolvidos com a assistência aos pacientes, não permite que eles
observem a importância que o registro adequado das informações tem para a
vigilância e prevenção de novas ocorrências.
Para ele, uma das formas de se
reduzir o problema é a conscientização do profissional de saúde sobre a
necessidade do preenchimento correto: “É claro que as questões tecnológicas
relacionadas as interfaces, a usabilidade e a transmissão dos dados podem ser
melhoradas, mas creio que o mais importante é conscientizar os profissionais de
saúde sobre a importância destes sistemas para a saúde das populações”,
finaliza.
“Vítimas escondidas”
Ao fazer a correlação entre as
mortes registradas no SIM e a real causa desses óbitos, Rosany Bochner traz à
tona uma discussão que pode trazer impactos relevantes não só para o Sistema
Único de Saúde, como para a saúde do trabalhador: “Ao lidar com óbitos
decorrentes de intoxicações ocupacionais por agrotóxicos, estamos na presença
de eventos raros, dificilmente notificados, mas que aportam uma enormidade de
significados e sentidos, mantendo atrás de si diversas outras vítimas de um
sistema perverso”, afirma ela, em seu artigo.
Em sua busca por “vítimas
escondidas”, Rosany Bochner tenta mostrar que mais do que números, esses óbitos
representam pessoas que estão sendo expostas diariamente em seus trabalhos com
agrotóxicos. No lugar de VMS, por exemplo, é bem possível que exista outro
trabalhador, submetido a condições semelhantes que causaram a morte do
primeiro. Assim, o artigo propõe “utilizar cada um desses óbitos descritos
nesse trabalho como um evento sentinela, a fim de incentivar e instrumentalizar
as vigilâncias dos municípios a atuar na fiscalização das condições de trabalho
e, se possível, realizar busca ativa de casos de intoxicação crônica por
agrotóxicos”. Ou seja, a partir de informações de uma intoxicação (o evento
sentinela) a Vigilância deve buscar no local de ocorrência (busca ativa) casos
semelhantes. Como ela mesmo afirma: “Esse trabalho é um início para um novo
modelo de vigilância e captação de dados”.
Esta reportagem marca o início da
série Agrotóxicos: a história por trás dos números, realizada pelo Instituto de
Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde (Icict/Fiocruz), com
matérias sobre uso de agrotóxicos no Brasil.
in EcoDebate, 15/12/2015
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Figueiredense vence etapa de Poker na capital amazonense
Rennan venceu a etapa 10k Poker em Manaus e ganhou R$3.000,00 mil em dinheiro, além de outras premiações.
Rennan Andrade campeão da etapa 10k no VEGAS POKER CLUBE |
O
Figueiredense Rennan Andrade venceu a etapa 10k em manaus capital.
O momento de glória de Rennan Andrade diz que foi pela primeira vez e chega a final,
O momento de glória de Rennan Andrade diz que foi pela primeira vez e chega a final,
Na casa VEGAS POKER CLUBE foram mais 100 inscritos e Rennan superou mais 60 oponentes. Rennan levou para casa a premiação de R$3.000,00 mil,
um troféu de primeiro lugar no torneio10k , mas até chegar a esse
resultado foram muitas horas de concentração com a equipe de Presidente Figueiredo.
Agora Rennan vai participa de uma nova etapa do torneio Vegas Poker Clube....
Os dez finalistas do torneio |
Equipe Poker Clube P.F |
Cade aprova acordo para compartilhamento de redes 4G
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrição, um acordo firmado entre TIM,
Oi e Vivo para compartilhamento de parte de suas redes dedicadas à
prestação do serviço de banca larga móvel de quarta geração (4G). A
decisão foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta
segunda-feira (14).
As redes a serem compartilhadas pelas três operadoras são para o 4G na
faixa de 2,5 GHz (giga-hertz). As empresas conquistaram o direito de
explorar esse serviço ao arrematarem lotes de frequência no leilão feito
pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 2012.
Em 2014, a Anatel fez um novo leilão de frequências para serem usadas
em oferta de banda larga de quarta geração, mas dessa vez na faixa de
700 MHz.
Oi, TIM e Vivo informaram ao Cade que o compartilhamento de suas redes visa a “busca por mais eficiência”, além de “racionalidade na aplicação de recursos.” Ou seja, ao dividirem a infraestrutura, as empresas precisam investir menos.
“As requerentes declaram que ao vencer a licitação assumiram inúmeros compromissos de abrangência envolvendo a construção, operação e manutenção da rede necessária para cumprir tais obrigações, bem como para atender de forma adequada aos novos clientes da tecnologia 4G, implicando investimentos substanciais”, diz trecho do despacho do Cade.
Oi, TIM e Vivo informaram ao Cade que o compartilhamento de suas redes visa a “busca por mais eficiência”, além de “racionalidade na aplicação de recursos.” Ou seja, ao dividirem a infraestrutura, as empresas precisam investir menos.
“As requerentes declaram que ao vencer a licitação assumiram inúmeros compromissos de abrangência envolvendo a construção, operação e manutenção da rede necessária para cumprir tais obrigações, bem como para atender de forma adequada aos novos clientes da tecnologia 4G, implicando investimentos substanciais”, diz trecho do despacho do Cade.
No documento, as operadoras alegam ainda que enfrentam dificuldades
para expandir suas redes, principalmente devido à necessidade de
implantação de novas antenas de telefonia, “em razão de restrições
urbanísticas e ambientais.” E que o compartilhamento da infraestrutura é
uma alternativa para “driblar os elevados custos relacionados à
construção da infraestrutura LTE (4G) necessária ao seu crescimento.”
Fonte:
Fábio Amato
Do G1, em Brasília
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