terça-feira, 20 de maio de 2025

Já são 23 o número de municípios do Amazonas em estado de emergência e 34 em alerta devido a cheia

Foto divulgação

Segundo assessoria de imprensa do Governo do Amazonas divulgada nesta terça-feira (20), repassada pelo Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais, que acompanha os impactos causados pelo fenômeno natural, 55.368 famílias já foram afetadas diretamente pela cheia, o que representa cerca de 221.461 pessoas impactadas. As nove calhas de rios do estado seguem em processo de cheia, com os picos previstos para ocorrer entre os meses de março e julho.

Atualmente, 23 dos 62 municípios amazonenses estão em Situação de Emergência, 34 em Alerta, três em Atenção e dois em normalidade. Em relação ao boletim anterior, os municípios de Anamã, Careiro da Várzea e Maraã passaram a integrar a lista de cidades em emergência.

Ajuda humanitária

Como resposta à crise, o Governo do Amazonas já distribuiu 250 toneladas de cestas básicas, 600 caixas d’água de 500 litros, 57 mil copos de água potável da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), além de 10 kits purificadores do programa Água Boa, destinados aos municípios de Manicoré, Apuí, Humaitá, Borba, Boca do Acre e Novo Aripuanã.

Reforço na saúde

A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) também enviou 72 kits de medicamentos para sete municípios: Apuí, Boca do Acre, Manicoré, Humaitá, Ipixuna, Guajará e Novo Aripuanã, beneficiando cerca de 35 mil moradores.

Além disso, o município de Manicoré recebeu uma nova usina de oxigênio com capacidade de produção de 30 m³ por hora, substituindo o antigo equipamento que produzia apenas 12 m³. Para Apuí, foram enviados seis cilindros de oxigênio como reserva, além de medicamentos e insumos hospitalares.

Operação Cheia 2025

A Operação Cheia 2025 foi iniciada em 16 de abril, com o envio de ajuda humanitária às cidades mais atingidas da calha do rio Madeira, como Humaitá, Manicoré e Apuí — as primeiras a decretarem Situação de Emergência. Desde então, 160 toneladas de cestas básicas e 600 caixas d’água foram enviadas para regiões com dificuldade de acesso ao abastecimento regular.

O pacote emergencial incluiu ainda 33 mil copos de água potável e seis purificadores de água do projeto Água Boa, voltados a comunidades isoladas.

Monitoramento contínuo

A Defesa Civil do Amazonas mantém o monitoramento constante do nível dos rios por meio do Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil, que realiza o acompanhamento hidrológico durante todo o ano, para orientar ações preventivas e emergenciais em todo o estado.



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