O Carnaval acabou. No entanto, a preocupação com as doenças sexualmente
transmissíveis continua durante o ano. Para quem fez sexo sem camisinha
ou compartilhou drogas via seringa na folia, o Ministério da Saúde
alerta para fazer o teste rápido para o diagnóstico precoce de doenças
como aids e hepatites virais.
Disponibilizados de graça pela rede SUS, os testes vão beneficiar mais
de três milhões de pessoas. O diretor adjunto do Departamento de DST,
Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Eduardo Barbosa,
ressalta a importância de fazer o diagnóstico precoce da doença.
"A
importância de fazer o teste, especialmente o teste para o HIV é que
quanto mais cedo as pessoas puderem saber o seu diagnóstico, melhor é o
tratamento e melhor é a oportunidade que ela tem de uma vida com
qualidade. Então é importante as pessoas que se colocaram em alguma
situação de risco, sexo sem proteção, compartilhamento de drogas via
seringa, é as pessoas procurarem os Centros de Saúde, os Postos de
atendimento."
O diretor adjunto do Ministério da Saúde, Eduardo Barbosa, conta que o preconceito dificulta o diagnóstico da doença.
"Sempre
tem que pensar que se a gente se expôs ao risco tem que fazer a
testagem. O preconceito entorno ainda da aids acaba fazendo com que, por
determinadas vezes, o próprio profissional de saúde, os médicos não
peçam o exame para algumas pessoas porque acham que, pela aparência,
essa pessoa não se expôs a nenhum risco, ou até mesmo as pessoas acabam
não olhando para si como pessoas que podem ter entrado em situações de
vulnerabilidade. "
Mais de três milhões de testes foram
disponibilizados gratuitamente para a população de todos os estados do
País. Os testes estão disponíveis nos serviços de saúde que realizam
esses exames como, por exemplo, os Centros de Testagem e Aconselhamento
para DST, Aids e Hepatites Virais.
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