Servidor
Público agora pode escolher em qual banco quer receber seu salário
Nos últimos anos, Estados, Municípios e até mesmo
órgãos da Administração Pública Federal têm firmado contratos com instituições
financeiras, visando à efetivação de sua folha de pagamento. Tais operações têm
sido ordinariamente chamadas de "alienação da folha de pagamento",
não obstante sejam em geral instrumentalizadas por meio de contratos
administrativos de prestação de serviços, antecedidos de procedimento
licitatório.
Assim, nesses contratos é em regra prevista
exclusividade para que todos os servidores ativos e inativos recebam por meio
da contratada a sua remuneração. Em troca dessa exclusividade, as instituições
financeiras pagam valores à Administração, seja in pecunia, seja in
natura, com bens determinados ou sob a forma da construção de bens imóveis,
por exemplo.
Mas os especialistas vêem essa
movimentação como marginal. “Folhas de pagamento em geral são extremamente
importantes para os bancos”, diz o Ricardo Mollo, professor do Insper que já
foi diretor do Itaú Unibanco. Segundo ele, as instituições financeiras usam os
salários como uma maneira de reter clientes.
Esse fenômeno administrativo também foi descoberto
pelo Ex-Vereador derrotado nas ultimas eleições MARCOS NASCIMENTO, que ensinou a vantagem ao Ex-Prefeito FERNANDÃO e seu pupilo NEILSON,
ambos venderam a FOLHA DE PAGAMENTO DO
FUNCIONALISMO PUBLICO sem a autorização da Câmara Municipal e "usaram
essa dinheirama do jeito que quiseram" sem dar satisfação alguma a
sociedade.
Poder-se-ia argumentar que essa exclusividade
retiraria a liberdade dos beneficiários dos valores, obrigando-os a contratar
apenas com uma determinada instituição financeira. Igualmente, essa medida
impediria outras instituições financeiras de efetuar os pagamentos aos
servidores, prejudicando a concorrência e o livre exercício da atividade
empresarial, entretanto há quem sustente que não se trata de ilegalidade alguma.
Entretanto, a ausência de consulta a Cama Municipal e dos Funcionários Públicos
e seu SINDICATO, bastante ativo
neste município, tornou estas operações no mínimo imorais. A faculdade que hoje existe de
efetuar o pagamento diretamente em quaisquer instituições financeiras indicadas
pelo servidor, sustentam alguns, se trata de mera liberalidade da Administração.
O que discordamos, pois cabe ao cidadão indicar onde quer receber seus
proventos.
O funcionário público de Presidente Figueiredo
precisa saber (o Prefeito não quer dizer
isso a eles) que a partir de janeiro de 2012, os funcionários públicos
poderão escolher em qual banco vão receber o salário.
A chamada portabilidade de conta chega três anos
depois da liberação para os funcionários de empresas privadas. Para
especialistas, a medida é uma tentativa saudável do Banco Central (BC) de
incentivar a concorrência entre os bancos, mas há vários obstáculos pelo
caminho. Falta de informação e de interesse dos bancos, comodismo dos clientes
e burocracia estão entre os entraves. (Publicado em 6 de janeiro de 2012
em: http://soldadopi.stive.com.br/2012/01/06/servidor-publico-agora-pode-escolher-em-qual-banco-quer-receber-seu-salario/)
Com a portabilidade, as contas podem ser mudadas
sem cobrança de tarifas ou custos adicionais. A mobilidade faz parte de um
amplo pacote elaborado em 2006 pelo Banco Central (BC) para estimular a
concorrência entre bancos. Além da conta-salário, as medidas incluem a
portabilidade do cadastro dos clientes e mesmo de operações de crédito. Neste
caso, a pessoa pode transferir um empréstimo de um banco para outro que
oferecer melhores condições de pagamento. Quem quiser receber seus vencimentos
em outro instituição financeira, BANCO
DO BRASIL, ou CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, no caso de PRESIDENTE FIGUEIRDEDO,
terá de fazer um único comunicado à instituição financeira a que está vinculado
hoje. A partir daí, o banco terá de transferir, sem custo e no mesmo dia, o
salário do cliente para a conta informada previamente.
Foram milhões de reais, mais precisamente R$. 2.000.001,00 (Dois Milhões e um real)
na gestão NEILSON, pagos a
Prefeitura pelo Banco Bradesco SA, recursos que nenhum funcionário publico municipal
ativo ou inativo verá seu rastro ou usufruirá qualquer beneficio, e tudo isso aconteceu
sem que qualquer vereador tivesse a iniciativa de questionar essa operação -
conivência ou desprestígio?