quinta-feira, 8 de março de 2012

Um ano depois do Tsunami

Quase um ano depois do terremoto no Japão, o país está reconstruído.

TÓQUIO — Um grupo de mais de 500 policiais, bombeiros e pescadores buscam desaparecidos na região próxima à usina de Fukushima nesta quinta-feira. Até o dia 29 de fevereiro deste ano, foram recolhidos mais de 15.786 corpos, ou restos mortais, nas regiões de Fukushima, Iwate e Miyagiu, de vítimas do terremoto e da tsunami que atingiram o país quase um ano atrás. Desse total, 15.308 já foram identificados, mas 478 continuam desconhecidos, segundo dados da agência oficial de notícias Kyodo.
A força-tarefa de 350 policiais, mais 230 bombeiros e cooperativas locais tem como foco buscas em rios, arbustos e no entorno da usina nuclear de Fukushima-Daiichi, zona proibida e isolada pelas autoridades. As equipes também irão usar câmeras subaquáticas para tentar localizar os corpos.
No próximo domingo, a tragédia de 11 de março no Japão completa um ano. Ao terremoto e à tsunami, somou-se o vazamento nuclear de Fukushima, considerado a pior crise nuclear dos últimos 25 anos da História mundial. A contaminação prejudicou a agricultura, a pecuária, a pesca local e levou até a capital Tóquio produtos com índices de radiação acima da permitida.
Em fevereiro deste ano, o aumento da temperatura de um dos reatores de Fukushima, danificado pela tsunami, preocupou especialistas. O índice chegou ao ápice de 73,3°C, levantando dúvidas sobre a estabilidade da usina. No entanto a operadora do local, a Tokyo Electric Power (Tepco), disse ter controlado a situação.

 

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