quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Multinacional da Coca-Cola usa açúcar produzido sem licença ambiental de empresa processada na Justiça Federal e na Comarca de Presidente Figueiredo por danos ambientais.




A empresa Jayoro, subsidiária da Coca-Cola no Amazonas, pertence à família Magid, radicada em São Paulo. A empresa é proprietária de uma área de 59 mil hectares desde a década de 70, embora os canaviais ocupem uma faixa de 4 mil hectares. A empresa também ocupa 410 hectares com guaranazais.
A ocupação de terras por empresas paulistas como a Jayoro em Presidente Figueiredo veio acompanhada de conflitos fundiários com posseiros, que se estendem até os dias atuais. A reportagem tentou obter informações do Programa Terra Legal, do governo federal, sobre a regularização fundiária da área, mas não obteve retorno do coordenador do órgão no Amazonas, Luiz Antônio Nascimento.
O governo federal, percebendo que o desenvolvimento do Brasil passa obrigatoriamente pela defesa da Amazônia, criou mais um mecanismo para ajudá-lo nesta importante questão. Desta vez o foco é evitar a degradação de áreas com cobertura vegetal primária, promovido pelo cultivo da cana-de-açúcar e, portanto, para isso, foi formatado e já divulgado o Zoneamento Agroecológico (ZAE). Com esse dispositivo, busca-se atingir os objetivos pontuais para a região amazônica, como por exemplo: a proteção à biodiversidade e à preservação do solo amazônico. Com o ZAE aprovado, num primeiro momento, ele irá mesmo que de maneira não intencional, beneficiar a única usina existente no Estado do Amazonas, a Agropecuária Jayoro, cuja produção de açúcar se destina à Coca – Cola Brasil, ou seja, este açúcar é um dos insumos do concentrado dos produtos da The Coca – Cola Company, no Brasil, Venezuela, Paraguai e Colômbia.
Entretanto, uma poeira está a acobertar uma realidade estéril do ponto de vista da sustentabilidade da Amazônia, sobre o processo produtivo da Agropecuária Jayoro: ela não tem licença ambiental dos seus 4 mil hectares de canaviais e de seus 400 hectares de pés de guaraná, logo, se o órgão competente do Estado do Amazonas quisesse, colocaria sobre esta usina, os rigores da Lei que o caso implica.
A fornecedora de açúcar da Coca – Cola, a Jayoro, foi pega pelo crivo do Ministério Público Federal em 2008 devido a outra Não – Conformidade: contaminação de igarapés, pelo uso de agrotóxicos. Ocasião, na qual, toda a comunidade no entorno, foi prejudicada. No entanto, o órgão do estado (Ipaam) de forma estranha disse que a Jayoro estava atendendo todas as legislações pertinentes, mas, o MPF no afã de resposta, solicitou os laudos das análises das águas, o feedback obtido dizia que a licença da Agropecuária Jayoro estava em processo de análise. Passados dois meses, o órgão estadual tendo que dar uma resposta conclusiva sobre o caso, liberou um parecer, no qual, dizia: a licença ambiental não foi renovada.
A Agropecuária Jayoro, além de não ter a licença ambiental, ela, se apossou de novas áreas e as incorporou às que já tinha, o que significa dizer que, mais áreas serão degradas pela fornecedora de açúcar da Coca – Cola. Salvo engano, há bem pouco tempo atrás, a rede varejista do Brasil chegou a suspender a compra de carne de animais criados em áreas desmatadas ilegalmente da Amazônia. Neste caso, da Jayoro, o que podemos esperar, por exemplo: do governo do Amazonas, que vende uma Amazônia sustentável mundo a fora, mas que ainda não aprendeu a cuidar da sua cozinha (o Amazonas), da Coca – Cola que por sua vez, diz ter na sua filosofia de gestão ambiental: a preservação dos recursos ambientais. Bom, os fatos dizem o contrário. É esperar pra ver o que farão a respeito ou até onde vai à reciprocidade entre as partes envolvidas quanto ao desleixo com a questão ambiental.  

Oito pessoas foram presas pela Polícia Civil por participarem de uma organização criminosa dentre eles ex-subgerente do Bradesco de Presidente Figueiredo

Ex-subgerente da agência do Banco Bradesco em Presidente Figueiredo Henrique Ferreira da Rocha, 49, foi preso (25/09) por suspeita de fraudes e por integrar quadrilha especializada em golpes financeiros. 
Imagens do Jornal A crítica
Oito pessoas foram presas pela Polícia Civil por participarem de uma organização criminosa suspeita de desviar cerca de R$ 500 mil em verbas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). As prisões foram realizadas pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).
O grupo foi preso durante a operação “Amparo”, do DRCO, realizada em Manaus e no município de Autazes, a 113 quilômetros de Manaus. Segundo a Polícia Civil, sete professores do Amazonas foram vítimas da quadrilha, que conseguiu desviar entre R$ 500 mil a R$ 1 milhão com o esquema.
Os presos são Franklin Moisés Barbosa Veloso, 29; Reginaldo de Souza Salgado, 45, o “Cacildes”; Adenauer da Silva Seixas, 30, o “Natal”; Alex Souza da Silva, 30; Edivane Castro Pedroso, 40; Afonso Araújo Muniz, 50; Henrique Ferreira da Rocha, 49, e Jair Pereira Brandão Filho, 47. Todos foram presos em Manaus, apenas Jair foi capturado em Autazes. (Segundo informações do Jornal A Crítica)
Conforme o Delegado que conduziu as prisões, uma parte do grupo pegava no site da Fapeam os nomes dos professores contemplados com verbas e outro subgrupo conseguia, também pela Internet, dados das vítimas como CPF e outros documentos. A partir daí, o gerente de um banco situado em Autazes entreva no sistema bancário e identificava dados como número da conta e de agência, bem como o saldo disponível.
Diante dessas informações, segundo a polícia, outro subgrupo da organização criminosa ficava responsável por falsificar documentos dos professores para fazerem saques de dinheiro. Segundo o delegado Rafael Allemand, o prejuízo com o desvio de verbas chega a R$ 500 mil.
Todos os oito presos foram autuados na lei de organização criminosa, falsificação de documento público e estelionato. Após os procedimentos na delegacia sede do DRCO, eles serão encaminhados ao sistema prisional do Amazonas, onde ficarão à disposição da Justiça.
A policia e o Ministério Publico precisam investigar se essas fraudes não envolveram a agência do Bradesco em Presidente Figueiredo ou funcionários públicos lotados neste Município.

domingo, 20 de setembro de 2015

Patrimônio público é danificado em Presidente Figueiredo e expõe falta de fiscalização da EMTU.



Ônibus escolar destrói sarjeta e bueiro na praça da rodoviária em Presidente Figueiredo e expõe a falta de fiscalização e a incompetência da EMTU em gerenciar o trânsito da cidade.



Uma cena lamentável envolvendo um ônibus escolar de placas JXY-8926, ocorreu esta semana em Presidente Figueiredo, trata-se de uma manobra desastrada de um motorista ao efetuar conversão de seu veículo à direita, saindo da Av. Uatumã sentido Centro-Bairro culminando com a destruição da sarjeta e do bueiro existente naquela esquina. Vejam as imagens cedidas por cinegrafista amador.



Tudo isso aconteceu sem que os agentes públicos da EMTU ou da Guarda Municipal interviessem para evitar os prejuízos, demonstrando a falta de fiscalização e organização de trânsito desse órgão que fica localizado na mesma rua da praça danificada.  


A impunidade parece que vai prevalecer mais uma vez, pois, até o presente momento, nenhuma medida foi anunciada pelo órgão de trânsito ou pela Procuradoria do Município para responsabilizar o infrator que destruiu o patrimônio publico.

domingo, 13 de setembro de 2015

Incêndio consome Comunidade em Presidente Figueiredo. Falta de responsabilidade da Prefeitura de Presidente Figueiredo ameaça a Comunidade do Rumo Certo.



Incêndio em comunidade de Presidente Figueiredo causa preocupação aos moradores.

 


Desde sábado (10/09/15), segundo informações prestadas pelo Vereador Melinho, residente na comunidade do Rumo Certo, um incêndio de grandes proporções vem consumindo a vegetação do entorno da comunidade. Não sabemos até o momento se há vítimas, o incêndio ameaça as casas e a população na comunidade do Rumo Certo em Presidente Figueiredo (AM), há notícias de intoxicação de alguns moradores por conta da fumaça.


O fogo teve início neste sábado e ainda não foi extinto, não há Corpo de Bombeiros no Município de Presidente Figueiredo. Segundo os moradores, o trabalho de combate e rescaldo ainda não foi iniciado, pois a Prefeitura de Presidente Figueiredo não possui carro pipa, e o prefeito Neilson Cavalcante demorou a tomar iniciativa para combater ao incêndio. Segundo informações colhidas com o Vereador Melinho, somente neste domingo (13/09) o Prefeito NEILSON CAVALCANTE pediu ajuda a Usina Jayoro para que emprestasse o caminhão pipa utilizado no combate à incêndios na empresa, e assim tomar as primeiras providências.

Esse não é o primeiro incêndio em Presidente Figueiredo, recentemente a escola Maria Calderaro pegou fogo causando prejuízos aos alunos e ao Município, evidenciando a deficiência e o descaso do Poder Público, demonstrando que o Município de Presidente Figueiredo não está preparado para enfrentar tragédias causadas por incêndios. Veja a Foto abaixo:  
Incêndio na escola Maria Calderaro



































A defesa civil de Manaus não foi acionada, o que demonstra total descaso, e a falta de responsabilidade da Prefeitura com os danos que poderão ser causados a população por mais esta tragédia. 
Vista do porto da Comunidade Rumo Certo

Em princípio, a vegetação e algumas residências localizadas no entorno do lago da Balbina ficaram comprometidas com o incêndio, observando que as residências no entorno da Vila do Rumo Certo contam com grande número de moradores.


quarta-feira, 9 de setembro de 2015

BANCOS DE PRESIDENTE FIGUEIREDO DESRESPEITAM O CONSUMIDOR E RECEBEM MOÇÃO DE REPÚDIO E DESAGRAVO DA CÂMARA MUNICIPAL



Toda e qualquer empresa deve prestar um adequado e excelente serviço ao cliente, independente do porte, desafio enfrentado ou setor de atividade a qual ela pertence. 

As instituições financeiras sempre estiveram entre os setores com maior número de queixas por parte do consumidor. São diversas as determinações do CDC (Código de Defesa do Consumidor) desrespeitadas pelos bancos. Desde a venda casada de produtos até a deficiência e a falta de clareza das informações prestadas aos clientes. Conheça melhor alguns de seus direitos no relacionamento com as instituições financeiras.
A Câmara Municipal de Presidente Figueiredo notificou e expediu 'MOÇÃO DE DESAGRAVO' ao Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal por não disponibilizar dinheiro nos caixas automáticos das agências da cidade durante o fim de semana da Pátria. O fato voltou a ocorrer neste município, quando os servidores da Prefeitura, da Câmara, funcionários da Usina Jayoro e Turistas que visitam a cidade tiveram seus salários, seus recursos impedidos de saque nestas agencias por falta de dinheiro.


No sábado, domingo e segunda 05, 06 e 7 de Setembro, nenhum dos caixas automáticos dispunham de cédulas. No domingo, a situação ficou ainda pior, pois segunda feira ainda era feriado.


“Infelizmente, esse é um problema recorrente na cidade. Nós fizemos uma recomendação para os Bancos desta cidade, por causa dos transtornos ocorridos durante o Carnaval e Festa do Cupuaçu e por causa das filas", detalhou o Vereador Alexandre Lins - autor do projeto de lei das filas.


De acordo com o Vereador,  as instituições bancárias não apresentaram justificativas para o problema. Não adianta para o consumidor ver o extrato, o saldo, mas não conseguir sacar”, continuou o Vereador.


“Por isso as agências deveriam ser multadas sim, uma vez que não prestaram de forma adequada os serviços que oferecem. Nada foi justificado, nada e convenceu os Vereadores do Município sobre a violação aos direitos do consumidor, que, frise-se, se repete nos finais de semana, época em que os clientes do Banco recebem seus salários e quando visitam a cidade e mais precisam da instituição para honrar seus compromissos”, completou o Vereador que assinou juntamente com os demais Vereadores uma MOÇÃO DE DESAGRAVO, prometendo tomar medidas mais drásticas para solucionar esse problema.