quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

FELIZ ANO NOVO!

O Ano Novo se anuncia trazendo esperanças de uma nova vida, de um recomeço, da oportunidade de no dia 1º de janeiro de 2016 com o raiar do Sol uma grande luz nos envolverá e que iluminará todos os dias desse novo ano que se anuncia. A equipe de colaboradores do Portal Terra das Cachoeiras deseja a todos os internautas um Feliz Ano Novo.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Programação do Réveillon é divulgada no Site da Prefeitura

A Prefeitura Municipal de Presidente Figueiredo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Eventos (SEMCULTE), divulga a programação de Réveillon que irá acontecer tanto na sede do município quanto no distrito de Balbina.

Na sede do município, o local escolhido para a celebração é o Parque do Urubuí e as atrações se apresentam a partir das 21h. Na abertura e nos intervalos o DJ Jairo irá animar a festa, cuja principal atração é Júnior e Banda, conhecida por divertir o público com variados ritmos musicais e que irá fazer a contagem regressiva para o novo ano.

A programação na Vila de Balbina tem início às 21h, no Clube Atroari, e terá música eletrônica com DJ Andrezinho no início do evento e também nos intervalos. Para continuar o agito, a banda Forró Festança irá entreter o público antes do tradicional show pirotécnico em razão do novo ano. Por fim, a Banda Mega Hits dará as boas-vindas a 2016.

Confira abaixo a programação completa para ambos os locais:

SEDE – PARQUE DO URUBUÍ

21H:  DJ JAIRO NO INÍCIO E INTERVALOS

21:30H ÀS 23H:  RENATINHO E BANDA

23H ÀS 02H: JÚNIOR E BANDA

0H: SHOW PIROTÉCNICO

02:30H ÀS 05H: GAROTOS DU FORRÓ


VILA DE BALBINA – CLUBE ATROARI

22H: DJ ANDREZINHO NO INÍCIO E INTERVALOS

23:30H: FORRÓ FESTANÇA

0H: SHOW PIROTÉCNICO

2H: BANDA MEGA HIT´S

4H: DJ ANDREZINHO

sábado, 19 de dezembro de 2015

Os invasores da praça ao redor da árvore histórica de Presidente Figueiredo teimam em desrespeitar a lei e tentam assassinar a árvore novamente



Em Presidente Figueiredo os cuidados com o meio ambiente devem ser uma preocupação constante das autoridades, visto que estamos propensos a grandes prejuízos e impactos negativos ao meio ambiente gerados pelo crescimento acelerado da população. Ademais, a nossa cidade tem muitas áreas consideradas como APP's (Áreas de Proteção Permanentes) como igarapés, morros, brejos, etc..

Na atual gestão toda a política ambiental que foi construída ao longo dos administradores anteriores notadamente na Gestão ROMEIRO MENDONÇA (2000/2004) quando nomeou o ambientalista e técnico do IBAMA, DR LELAND para a pasta de meio ambiente, foi completamente abandonada criando uma realidade preocupante para o presente e possibilidade de catástrofe para o futuro bem próximo. Apesar da SEMMA contar com uma equipe de técnicos bem treinados, a gestão tem ignorado a importância dessa secretaria deixando nossa cidade a mercê dos infratores gananciosos que, com o pretexto do progresso vai destruindo nosso patrimônio natural e gerando o caos.

É imprescindível que a Secretaria de Meio Ambiente seja administrada por um técnico com competência, coragem e acima de tudo que não tenha pretensões políticas. Se um secretário de Meio Ambiente fizer o seu trabalho como deve ser feito, inevitavelmente vai desagradar muita gente, por isso não deve ter pretensões políticas e não deve ter medo.

Árvore histórica em frente ao antigo deposito da Antartica no centro da cidade
A prova de que o nosso Meio Ambiente está abandonado pelo Prefeito NEILSON CAVALCANTE  é a inércia da SEMMA diante dos crimes ambientais. Muitos desses crimes são continuados, a exemplo dos invasores das terras ao redor da árvore histórica de frente da Rodoviária, que foi serrada pelos invasores e, ao teimar em renascer novamente, teve seus galhos já renascidos novamente arrancados pelos ocupantes irregulares das terras do Município. Além de criar uma favela ao redor do centro da cidade, agora teimam em desrespeitar o Poder Público e as leis ambientais.
Veja a favela que se formou em volta da árvore

Por onde você anda nessa cidade você pode flagrar uma situação dessas. A confiança na impunidade e no descaso das autoridades é tamanha que cometem as infrações em pleno centro da cidade à luz do dia. Vejam as fotos antes e depois de serrada e já com os brotos renascidos.
Árvore depois de serrada renasceu com galhos novos
Hoje flagramos a árvore sem os galhos renascidos acima visualizados, e segundo informações colhidas no local o cidadão que invadiu o local embaixo da árvore vem insistentemente retirando os brotos da árvore com a intenção deliberada de matá-la, para poder ocupar a área com edificações irregulares. Isso é um absurdo!

Quatro vítimas morrem carbonizadas em acidente na BR 174



Segundo as primeiras informações, um trágico acidente na manhã deste Sábado (19), ocorreu na rodovia BR 174 próximo a Vila do Equador na divisa dos estados do Amazonas com Roraima. O sinistro deixou quarto vítimas fatais e vários feridos que foram socorridos para o hospital mais próximo do local.



As vítimas supostamente estariam retornando de um encontro evangélico da Igreja Assembleia de Deus da Missão, mas as informações ainda não foram confirmadas.



O acidente deixou quatro vítimas fatais, todos carbonizados em decorrência do incêndio dos veículos. O Corpo de Bombeiros e a Policia Rodoviária Federal foram acionados, mas nada pode ser feito. Quando outras pessoas chegaram ao local do acidente, as vítimas já estavam mortas e os corpos queimando.


sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Ibama concede licença ambiental para linha de transmissão Manaus-Boa Vista


Com atraso de três anos, o empreendimento vai permitir que o estado de Roraima deixe de importar energia elétrica da Venezuela e passe a integrar o Sistema Interligado Nacional

Licença destravará andamento do empreendimento, que está atrasado há três anos (Reprodução)

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu a Licença Prévia (LP) - documento que declara a viabilidade ambiental -, da linha de transmissão Manaus-Boa Vista. O empreendimento apresenta atraso de três anos e já possui parte da infraestrutura de equipamentos e materiais disponíveis para composição da obra prevista para construção em 715 km ao longo dos estados do Amazonas e Roraima. O Ibama aguardava manifestação da Fundação Nacional do Índio (Funai), que ocorreu no início deste mês, para emissão da licença.
A linha de transmissão garantirá energia firme a Roraima, mediante conexão do estado com o Sistema Interligado Nacional (SIN). Atualmente, Roraima depende de importação de energia da Venezuela. A conexão se projeta como importante vetor de desenvolvimento local uma vez que a sua população e a economia sofre prejuízos significativos com as constantes interrupções de energia.
Ao longo do ano,  Boa Vista apresentou 24 interrupções no fornecimento de energia elétrica, com tempo médio de restabelecimento de 25 minutos. Quando ocorrem falhas no fornecimento, o abastecimento é reforçado pelo aumento do consumo da energia fornecida por usinas térmicas a óleo naquela região, que além de mais caras representam um incremento nas emissões de poluentes.
As tratativas para emissão da licença ambiental motivaram, em novembro deste ano, o Ministério de Minas e Energia a acionar a Advocacia Geral da União (AGU) e o Ministério da Justiça (MJ) para gestões junto à Funai visando o andamento do processo de licenciamento ambiental. A linha irá atravessar a terra indígena do povo Waimiri  Atroari, de acordo com os ritos definidos no processo de licenciamento ambiental seguindo o traçado da BR 174 rodovia que cruza a área indígena, o que contribuirá para minimizar impactos ambientais.

Esta etapa conclui uma das mais importantes metas do planejamento do Setor Elétrico, ou seja, a interligação de todos os estados brasileiros ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com as obras concluídas, todas as capitais estarão interligadas, com o mesmo padrão de qualidade e confiabilidade no fornecimento de energia elétrica.

*Com informações da Assessoria de Imprensa do MME 

PM prende 'Porcelana', o 'chefão' do tráfico em Presidente Figueiredo

Samuel Boeira ainda tentou subornar os policiais militares do tenente Wisley com R$ 70 mil
Policiais militares da 12ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) retirou de circulação nesta tarde de quinta-feira (17) aquele que é tido no mundo do crime como o “chefão” do tráfico de drogas no município de Presidente Figueiredo (a 107 quilômetros de Manaus). Trata-se do traficante Samuel Barbosa Bueira dos Santos, o “Porcelana”, de 29 anos, preso quando se dirigia a uma faculdade no Parque das Nações, zona Norte de Manaus, para supostamente apanhar sua mulher. Ele usava no momento da prisão documentos falsos, com o nome de José Barbosa da Silva, e tentou subornar os policiais com R$ 70 mil para ser liberado.

 
Samuel Barbosa Bueira dos Santos, o "Porcelana", no 12º DIP
  
Veja também
05/06/2015


De acordo com o tenente Wisley, comandante da operação da 12ª Cicom, sua guarnição fazia patrulhamento de rotina no bairro quando recebeu ligação telefônica na linha direta da viatura dando conta de um elemento foragido da justiça estava em deslocamento pela rua Albânia. “Seguindo as informações, foi feita a abordagem e verificado que o 'Porcelana' estava com mandado de prisão expedido pelo município de Presidente Figueiredo em aberto, constando como foragido daquela comarca. Ele é conhecido por ameaçar nossos policiais na cidade".

Wisley confirmou que Samuel tentou subornar os policiais militares oferecendo R$ 70 mil em espécie e o veículo modelo Jetta, de placa NPB 1463, que dirigia na ocasião. "Porcelana" acabou preso no 12º DIP e vai para a cadeia pública nesta sexta-feira.


 
O veículo oferecido em suborno aos policiais (Fotos: Divulgação)
 
 O comandante da operação fez questão de destacar a atuação dos policiais militares da Cicom, com a participação de três guarnições, no sucesso da ação que retirou de circulação um dos traficantes mais procurados do Amazonas.


 

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Um alerta sobre uso de agrotóxicos nos canaviais da Jayoro e a possível contaminação em Presidente Figueiredo



A Agropecuária Jayoro continua despejando centenas de litros de AGROTÓXICOS por via aérea e através de seus tratores nos canaviais e no plantio de Guaraná sem nenhum estudo capaz de aferir a segurança desse procedimento no lençol freático e no ecossistema que circunda esse empreendimento agropecuário.
São muitos os relatos de desenvolvimento de doenças nos trabalhadores da Usina da Coca-Cola, sem contudo, ser deflagrado qualquer procedimento investigatório por partes das autoridades municipais ou dos órgãos estaduais ou federais, enquanto isso são ouvidos relatos de desenvolvimento de câncer de pulmão língua e outros órgãos em trabalhadores dessa empresa.
há relatos de mortes de abelhas e animais silvestres decorrentes da dispersão de agrotóxicos despejados pelos aviões que lançam esses venenos sem que qualquer investigação seja feita.

Estudo aponta subnotificação de mortes por agrotóxicos, trata-se de trabalho realizado por Graça Portela e Raíza Tourinho (Icict/Fiocruz) que ao analisar os óbitos decorrentes de intoxicações ocupacionais por agrotóxicos, registrados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, a pesquisadora do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde (Icict/Fiocruz) e coordenadora do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), Rosany Bochner, trouxe à tona um problema grave de saúde pública: a subnotificação ou notificação irregular dos óbitos causados por esses agravos, fato que acaba dificultando não só as pesquisas como também as notificações judiciais contra as empresas produtoras de agrotóxicos.
É interessante notar que a intoxicação por agrotóxico não é considerada um agravo de notificação compulsória no Brasil, embora seja considerada de interesse nacional e notificada pelas unidades de saúde no Sinan (conforme Portaria nº 777/GM, 28/04/2014). O próprio Ministério da Saúde estima que a subnotificação faz com que, para cada evento de intoxicação por agrotóxico notificado, há outros 50 não notificados.
Segundo dados do Sinitox, foram registrados, no período de 2007 a 2011, 26.385 casos de intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola, 13.922 por agrotóxicos de uso doméstico, 5.216 por produtos veterinários e 15.191 por raticidas. Os agrotóxicos são o terceiro grupo responsável pelas intoxicações, com 11,8% dos casos. Antecedido pelos medicamentos (28,3%) e animais peçonhentos (23,7%).
Os óbitos causados por agrotóxicos de uso agrícola, de acordo com o estudo feito pela coordenadora do Sinitox, atingiram 863 pessoas (39,4%), os de uso doméstico 29 casos (1,3%), os produtos veterinários corresponderam a 22 ocorrências (1,0%) e os raticidas por 138 óbitos (6,3%). Segundo levantamento feito por Rosany Bochner, desses óbitos, apenas 14 (1,3%) foram registrados como ocupacionais.
Rosany Bochner analisou 33 óbitos registrados no Brasil pelo SIM, no período de 2008 a 2012, levantando variantes como perfil socioeconômico; ano de óbito, estado e local do acidente, causas associadas aos óbitos decorrentes de intoxicações, dentre outros pontos. Ela também cruzou os dados com as informações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)/MS e dados do próprio Sinitox.
O que é a exposição ocupacional a agrotóxicos
A exposição ocupacional a agrotóxicos atinge em especial agricultores, que podem ser afetados pela manipulação direta ou por meio de armazenamento inadequado, reaproveitamento de embalagens, roupas contaminadas ou contaminação da água. Contudo, trabalhadores da agricultura e pecuária, de saúde pública, de firmas desintetizadoras, de transporte e comércio dos agrotóxicos, de indústrias de formulação de agrotóxicos são os principais profissionais sujeitos à exposição ocupacional a agroquímicos.
Segundo o relatório divulgado pelo Inca – Vigilância do Câncer relacionado ao Trabalho e ao Ambiente -, a exposição aos agrotóxicos pode ocorrer “pelas vias digestiva, respiratória, dérmica ou por contato ocular”, podendo determinar quadros de intoxicação aguda (quando os sintomas surgem rapidamente, algumas horas após a exposição excessiva e por curto período aos produtos tóxicos), subaguda (ocorre por exposição moderada ou pequena a esses produtos, e tem surgimento mais lento, com sintomas subjetivos e vagos, tais como dor de cabeça, fraqueza, mal-estar, dor de estômago e sonolência, dentre outros) e crônica (quando o surgimento dos sintomas “é tardio, podendo levar meses ou anos, acarretando por vezes danos irreversíveis, como distúrbios neurológicos e câncer”).
Subnotificação e evento sentinela
E é esse um dos casos analisados pela coordenadora do Sinitox em seu artigo – o de VMS, residente na comunidade de Cidade Alta, no município de Limoeiro do Norte, na Chapada do Apodi – Ceará. Ele trabalhava para uma multinacional na função de trabalhador agrícola, tendo sido transferido para o almoxarifado químico, onde trabalhava como auxiliar no preparo da solução de agrotóxicos para borrifo na lavoura de abacaxi. Mesmo utilizando equipamentos de proteção individual (EPI), a partir de 2008 VMS passou a sentir fortes dores de cabeça, febre, falta de apetite, olhos amarelados e inchaço no abdômen. Em agosto desse ano, houve piora em seu quadro clínico, obrigando-o a afastar-se do serviço. Em novembro, faleceu, aos 31 anos.
Se para alguns estava clara a intoxicação por agrotóxicos, para a Justiça havia a necessidade de se provar que de fato a intoxicação foi o que levou VMS a morte. As evidências vieram dos estudos feitos pela pesquisadora e professora do Departamento de Saúde Comunitária, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFCE), Raquel Rigotto, que junto com a sua equipe multidisciplinar, comprovou que todos os problemas de saúde do paciente foram ocasionados pela exposição ocupacional aos agrotóxicos. Veja o vídeo abaixo.
Em 2013, a Justiça reconheceu que a morte de VMS foi motivada “pelo ambiente ocupacional”, ou seja, pelo trabalho com substâncias agrotóxicas. Para Rosany Bochner, “chama a atenção o fato de que dentre as causas apresentadas [na certidão de óbito], os agrotóxicos não foram sequer mencionados, implicando na fragilidade do SIM, em subsidiar as análises dos impactos dos agrotóxicos na saúde humana”. Em seu artigo, Rosany Bochner ressalta que “segundo o sistema, VMS seria mais uma vítima do agronegócio, que morre sem deixar vestígios da relação causal entre a exposição a agrotóxicos e o agravo à saúde”.
Paulo Borges, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/Icict), que pesquisa os sistemas de informações, analisa que o preenchimento inadequado – o subregistro, ou seja, casos de doenças e/ou óbitos que não são registrados é um dos principais problemas dos SIS (Sistemas de Informações) e que isto “pode gerar informações subestimadas, não condizentes com a realidade local”.
Borges também alerta para outro fator preocupante que é o fato dos formulários/declarações que alimentam os SIS não serem completamente preenchidos, deixando de fora informações relevantes para a vigilância epidemiológica, o que se reflete inclusive nas doenças ocupacionais: “A intencionalidade e a exposição ocupacional relacionada aos óbitos e algumas doenças também costumam ser subregistradas, pois nem sempre o profissional de saúde que preenche o documento possui esta informação ou tem clareza sobre a importância da mesma para as ações de prevenção de novas ocorrências”, afirma. Ele acredita que o fato dos profissionais de saúde estarem muito envolvidos com a assistência aos pacientes, não permite que eles observem a importância que o registro adequado das informações tem para a vigilância e prevenção de novas ocorrências.
Para ele, uma das formas de se reduzir o problema é a conscientização do profissional de saúde sobre a necessidade do preenchimento correto: “É claro que as questões tecnológicas relacionadas as interfaces, a usabilidade e a transmissão dos dados podem ser melhoradas, mas creio que o mais importante é conscientizar os profissionais de saúde sobre a importância destes sistemas para a saúde das populações”, finaliza.
“Vítimas escondidas”
Ao fazer a correlação entre as mortes registradas no SIM e a real causa desses óbitos, Rosany Bochner traz à tona uma discussão que pode trazer impactos relevantes não só para o Sistema Único de Saúde, como para a saúde do trabalhador: “Ao lidar com óbitos decorrentes de intoxicações ocupacionais por agrotóxicos, estamos na presença de eventos raros, dificilmente notificados, mas que aportam uma enormidade de significados e sentidos, mantendo atrás de si diversas outras vítimas de um sistema perverso”, afirma ela, em seu artigo.
Em sua busca por “vítimas escondidas”, Rosany Bochner tenta mostrar que mais do que números, esses óbitos representam pessoas que estão sendo expostas diariamente em seus trabalhos com agrotóxicos. No lugar de VMS, por exemplo, é bem possível que exista outro trabalhador, submetido a condições semelhantes que causaram a morte do primeiro. Assim, o artigo propõe “utilizar cada um desses óbitos descritos nesse trabalho como um evento sentinela, a fim de incentivar e instrumentalizar as vigilâncias dos municípios a atuar na fiscalização das condições de trabalho e, se possível, realizar busca ativa de casos de intoxicação crônica por agrotóxicos”. Ou seja, a partir de informações de uma intoxicação (o evento sentinela) a Vigilância deve buscar no local de ocorrência (busca ativa) casos semelhantes. Como ela mesmo afirma: “Esse trabalho é um início para um novo modelo de vigilância e captação de dados”.
Esta reportagem marca o início da série Agrotóxicos: a história por trás dos números, realizada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde (Icict/Fiocruz), com matérias sobre uso de agrotóxicos no Brasil.
in EcoDebate, 15/12/2015

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Figueiredense vence etapa de Poker na capital amazonense

Rennan venceu a etapa 10k Poker em Manaus e ganhou R$3.000,00 mil em dinheiro, além de outras premiações.

Rennan Andrade campeão da etapa 10k no VEGAS POKER CLUBE
O Figueiredense Rennan Andrade venceu a etapa 10k em manaus capital.
 O momento de glória de Rennan Andrade diz que foi pela primeira vez e chega a final,
Na casa VEGAS POKER CLUBE foram mais 100 inscritos e Rennan superou mais 60 oponentes. Rennan levou para casa a premiação de R$3.000,00 mil, um troféu de primeiro lugar no torneio10k , mas até chegar a esse resultado foram muitas horas de concentração com a equipe de Presidente Figueiredo.
Agora Rennan vai participa de uma nova etapa do torneio  Vegas Poker Clube....
 
Os dez finalistas do torneio
 
Equipe Poker Clube P.F

Cade aprova acordo para compartilhamento de redes 4G

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrição, um acordo firmado entre TIM, Oi e Vivo para compartilhamento de parte de suas redes dedicadas à prestação do serviço de banca larga móvel de quarta geração (4G). A decisão foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira (14).


As redes a serem compartilhadas pelas três operadoras são para o 4G na faixa de 2,5 GHz (giga-hertz). As empresas conquistaram o direito de explorar esse serviço ao arrematarem lotes de frequência no leilão feito pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 2012.
Em 2014, a Anatel fez um novo leilão de frequências para serem usadas em oferta de banda larga de quarta geração, mas dessa vez na faixa de 700 MHz.

Oi, TIM e Vivo informaram ao Cade que o compartilhamento de suas redes visa a “busca por mais eficiência”, além de “racionalidade na aplicação de recursos.” Ou seja, ao dividirem a infraestrutura, as empresas precisam investir menos.

“As requerentes declaram que ao vencer a licitação assumiram inúmeros compromissos de abrangência envolvendo a construção, operação e manutenção da rede necessária para cumprir tais obrigações, bem como para atender de forma adequada aos novos clientes da tecnologia 4G, implicando investimentos substanciais”, diz trecho do despacho do Cade.
No documento, as operadoras alegam ainda que enfrentam dificuldades para expandir suas redes, principalmente devido à necessidade de implantação de novas antenas de telefonia, “em razão de restrições urbanísticas e ambientais.” E que o compartilhamento da infraestrutura é uma alternativa para “driblar os elevados custos relacionados à construção da infraestrutura LTE (4G) necessária ao seu crescimento.”


Fonte:
Fábio Amato 
Do G1, em Brasília