sábado, 28 de novembro de 2015

Protesto da População de Presidente Figueiredo expõe o abandono e o descaso da administração Neilson Cavalcante




Moradores de Presidente Figueiredo fazem protesto e bloqueiam Avenida no Bairro Galo da Serra.
 
Moradores do Bairro Galo da Serra protestam
Dezenas de moradores de Presidente Figueiredo, distante 107 quilômetros de Manaus, bloquearam totalmente a Avenida Onça Pintada, que liga o Bairro Galo da Serra ao Centro da cidade nesta sexta-feira (27). Os manifestantes moram em uma área abandonada pelo Prefeito Neilson Cavalcante que insiste em punir os moradores daquele bairro pelos protestos que vêm fazendo em razão do descaso do Poder Público com as ruas do bairro, e reclamam que a Prefeitura nada faz para urbanizar essa importante Avenida. 

De se lembrar que a urbanização e abertura da avenida foram custeadas com recursos do Governo do Estado do Amazonas, sem nenhum recurso financeiro Municipal, e mesmo assim, a dotação orçamentária do Município se esvai sem explicação com folha de pagamento e obras de maquiagem de bens públicos.  


De acordo com a Polícia Militar (PM), os integrantes do protesto colocaram galhos, paus e pedras na avenida sem asfalto ou qualquer tipo de pavimentação em protesto pela poeira, buracos e lama em dias de chuva. Os policiais acompanharam a manifestação que é pacífica. Os moradores prometem outros protestos e dizem que vão procurar o Ministério Público e os órgãos de imprensa para denunciar o descaso.


A administração municipal nada informou. O local está entre o Cemitério Municipal, uma Área de Proteção Ambiental (APA) que foi invadida por alguns oportunistas que lá se instalaram com seus sítios e chácaras, e do outro lado, localiza-se o Bairro Galo da Serra I e II,  IFAM e UEA.


Presidente Figueiredo continua abandonada, sem fiscalização ambiental, sem aplicação do plano diretor, sem fiscalização das construções e invasões que vão surgindo causando crescimento urbano desordenado (Favelização), enquanto isso, Neilson Cavalcante se preocupa apenas com a coleta do lixo e com a administração de suas empresas.

  

terça-feira, 17 de novembro de 2015

MPE, PF E CGU DEFLAGRAM OPERAÇÃO CAUXI, DÍZIMO, E, EM PRESIDENTE FIGUEIREDO INTERNAUTAS SUGEREM OPERAÇÃO DINÂMICA"



No dia (10/11), a Controladoria-Geral da União (CGU) e MPE, realizaram a Operação “Cauxi”, que desarticulou organização criminosa que promovia fraudes em licitações e, em contratos de aluguéis na prefeitura de Iranduba (AM). A estimativa é que tenham sido desviados valores em torno de R$ 53 milhões.


As investigações apontam a existência de superfaturamento de contratos, além da não prestação efetiva de serviços. Também foram identificadas situações de enriquecimento ilícito, desvios de recursos, corrupção passiva, concussão, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A organização é supostamente comandada pelo atual prefeito municipal e pelo secretário de finanças, com colaboração de servidores e empresários.


O trabalho é realizado em parceria com o Ministério Público do Estado do Amazonas, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) e a Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (SEAI). A operação contou com a participação de 178 pessoas, entre auditores da CGU, promotores, peritos, delegados e agentes da polícia.


Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, três mandados de prisões temporárias, 10 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de condução coercitiva. Os mandados foram cumpridos nos municípios amazonenses de Manaus e Iranduba.


O nome da operação faz referência ao termo indígena “cauxi”, que é uma esponja de água doce amazônica que fica impregnada na pele e causa irritação em quem entra em contato com ela. Isso só pode ser cessado se lavado com água limpa.


Aproveitando as investigações a Policia Federal também deflagrou no dia (16/11) a operação “Dizimo” onde prendeu sete suspeitos de desviar verbas de contratos federais no município de Iranduba, a 27 km de Manaus. Entre os envolvidos, dois suspeitos que haviam sido presos na Operação ‘Cauxi’, receberam voz de prisão novamente. Além deles, foram presos um vereador, empresários e assessores. A Justiça Federal autorizou o bloqueio de bens e valores que somam R$ 52 milhões visando o futuro ressarcimento aos cofres públicos.


De acordo com a PF, a operação contou com 70 policiais para cumprir 29 mandados judiciais, sendo 11 de prisão preventiva, 16 de busca e apreensão, com foco na Prefeitura de Iranduba e na casa dos investigados, e dois de condução coercitiva nas cidades de Manaus e Iranduba. Segundo a PF-AM, as investigações sobre o caso ocorrem há cerca de quatro meses. Segundo o delegado Alexandre Teixeira, da Delegacia de Crimes Financeiros da PF-AM, os empresários pagavam um "dízimo" proporcional ao valor do contrato que queriam aprovar. A quantia variava em até até 30% do valor total do contrato. Uma parte iria para pagamento de propina de vereadores e outra para os próprios integrantes do esquema.


Em Presidente Figueiredo algumas autoridades andam com as ‘barbas de molho’ pois os Promotores informaram que 33 municípios no amazonas estão sendo investigados. A notícia causou verdadeiro ‘frisson’ entre os internautas onde passaram a sugerir o nome da operação policial em Presidente Figueiredo, e com larga vantagem nos comentários e sugestões, esses internautas consagraram o nome “OPERAÇÃO DINÂMICA” em alusão a empresa que supostamente pertence ao Prefeito NEILSON CAVALCANTE. Segundo entrevistas do sócio MANOEL MORENO, este sustenta em seus depoimentos ter sido laranja do Prefeito de Presidente Figueiredo juntamente com o sócio SILVIO. Segundo informações de Manoel Moreno o faturamento da empresa Dinâmica, foi da ordem de 21 milhões contabilizando os contratos até 2014, entretanto as denuncias e a indignação dos moradores do Município não intimidaram o Prefeito Neilson Cavalcante,  e a empresa DINÂMICA continua sendo contratada pelo Prefeito para fornecer bens e serviços.