terça-feira, 1 de maio de 2012

Há 18 anos, foi eternizado Ayrton Senna do Brasil

Há exatos 18 anos, as manhãs de domingo não são mais as mesmas. Este talvez seja o clichê mais verdadeiro. Ayrton Senna da Silva, ou simplesmente Senna, é o tema da vitória a ser seguido. A redenção semanal de todos os brasileiros que, embora tivessem suas respectivas dificuldades do cotidiano, se sentiam donos do mundo a cada vez que olhavam o degrau mais alto do podium e lá viam tremular a bandeira nacional.
Ayrton Senna da Silva é o maior mito brasileiro. Foge ao complexo de vira-latas e mostra a verdadeira potencialidade de um povo sofrido, mas que é gigante por sua própria natureza.

Não! Não somos inferiores! Era isso que Senna transmitia a medida que acelerava seu carro de corridas. O talento poderia até ser nato, entretanto, jamais teria se perpetuado caso não houvesse tamanha dedicação e trabalho. Aquele que acredita e luta, alcança. A mensagem é o maior legado.
Quando os brasileiros acordavam nas manhãs de domingo, tornavam-se um. Pobreza e riqueza não havia mais. Ladrão e carcerário cruzavam os dedos. Loucos e psiquiatras passavam a ser autênticos malucos belezas em esperança. Flamenguistas e vascaínos nutriam um sentimento coletivo. Esquerda e direita davam as mãos. O roteiro já estava definido e a vitória de Ayrton esperada como um ritual religioso da fé em nós mesmos. Nas pistas, Senna carregava a essência de cada brasileiro.
Elvis não morreu, dizem os americanos. John Lennon foi viver no paraíso da paz. Obama é a prova de que valeu a luta de Martin Luther King. Ayrton Senna da Silva é eterno e para sempre há de ser lembrado. Silva como a maioria dos brasileiros. Ayrton Senna do Brasil.

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