sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Vereadores de Presidente Figueiredo em guerra política, dizem não aos serviços básicos e a população


Grupo de Vereadores do município de Presidente Figueiredo (a 107 quilômetros de Manaus) autodenominados G7 +1, liderados pelo presidente da Câmara Jonas Castro (PSB) deflagraram o que há de mais cruel na política, a “tática da terra arrasada”, atingindo a população do Município com cortes no orçamento municipal. O prefeito Romeiro Mendonça (PDT) está pedindo apoio político e popular para colocar fim à briga política-eleitoral que já é do conhecimento de todos. A contenda eleitoral existente entre o prefeito, Romeiro e Jonas, e que, segundo informações divulgadas pelos Secretários Municipais, já está prejudicando o município atinge de cheio a população e os serviços básicos. Isso porque na sessão da Câmara Municipal do Município desta quinta-feira (12), o autodenominado grupo de vereadores G7+1, maioria dos vereadores na Câmara decidiu e votou contra o Projeto de Lei de número 027 de 12 de novembro de 2019, que autoriza o poder executivo a abrir no orçamento vigente do município crédito suplementar no valor de R$ 700 mil para cobrir despesas com combustíveis que viabilizariam transporte escolar abastecimento de ambulâncias, máquinas pesadas, veículos coletores de lixo, lanchas de transporte etc.
O prefeito do município, Romeiro Mendonça, disse que vai pedir permissão judicial para conseguir os recursos necessários para a compra do combustível de forma que a população não seja prejudicada por uma decisão que ele chamou de politiqueira do grupo que faz oposição a sua administração.
Segundo ele, a preocupação dos vereadores não é com o município, pois a população já começa a ser prejudicado com essa briga política eleitoral. Quem sai perdendo com essa situação é o município, são as crianças, os pacientes, as donas de casa, dizem os Secretários Municipais que postaram vídeos nas redes sociais denunciando a manobra eleitoral adotada pelos membros do poder legislativo municipal.
Dos 11 vereadores, sete (G7+1) votaram contra o Projeto de Lei, entre eles o presidente da Câmara Jonas Castro (PSB). “Eu sou contrário a aprovação mesmo sabendo de tudo o que está acontecendo e das necessidades urgentes do município. Eu sou contra, eu sou contra, eu sou contra o remanejamento”, disse o presidente, que no mês passado chegou a ser prefeito de Presidente Figueiredo por cinco dias causando perplexidade ao nomear parentes e secretários sem qualificação e sem idoneidade e ao decretar estado de emergência para beneficiar a empresa ECOAGRO, que perdeu o contrato da limpeza pública no Município.


O secretário de obras do município, Alexandre Lins, disse que a decisão da maioria dos vereadores vai fazer parar a máquina pública. O dinheiro seria para comprar combustível para o funcionamento dos serviços. “Vai parar o final do ano letivo de presidente Figueiredo as obras que estão sendo realizadas aqui, além dos serviços de saúde, segurança e limpeza pública”, disse Lins.
“Os gastos com combustível são altos e sem controle”, disse Jonas. No ano passado, os gastos com combustível foram de R$ 9,7 milhões, enquanto neste ano já ultrapassaram os R$ 11 milhões”. Conforme o presidente o ano letivo encerra amanhã. Entretanto Jonas Castro não explica os gastos de combustíveis da própria Câmara Municipal, nem se propõe juntamente com seu grupo de vereadores a doar suas contas de combustíveis ao estudantes, aos doentes e as donas de casa que ficaram sem os serviços básicos, cuja doação superaria facilmente os 12 mil litros mensais.   

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