Existe uma campanha musicalisada versando sobre a educação e seus agentes diretos
que fazem com que ela aconteça de forma satisfatória ou não, e em seu introito diz
que a base de toda conquista é o professor e mais algumas citações são versificadas
em prosa e alegorias que até tenta-se massagear o ego de quem o faz, e por aí vai de
norte a sul do país se vê discursos que envaidecem o profissional da educação porque
dele sai a formação, porque nele habita a vocação e para ele são encaminhadas todas
as angústias da busca do conhecimento; e isso é até romântico, bonito parecendo
nunca ser efêmero.
O Município de Presidente Figueiredo, nessas bandas do norte de nosso País, figura
no cenário do estado como um dos principais que detém o privilégio de solver uma
arrecadação quase que inigualável caseando pela ordem entre 8 e 10 milhões de reais
mês, para ser mais exato aproxima-se aos 105 milhões ano.
Diz-se por aí que houve imensurável investimento nessa área da educação com as
famigeradas reformas de escolas que tateiam exorbitantes custos que os olhos não
veem justificadamente tais empreendimentos, a não ser que se tenha no subsolo de
cada obra o fundamento precípuo que ordene o que se apregoa em suas placas.
Ainda que isto venha ocorrer, é por demais estapafúrdio dizer que estes investimentos
atingem o foco nivelador que compõe a essencialidade da obra.
Ser professor ficou
estigmatizado pelo desprestígio que certos governantes impõem aos calejados
ouvidos de que as promessas vagueiam nas falácias maldosas e inconsequentes
ditas e desditas. Será que prédios são mais importantes que o prato de comida de
que precisa o professor para esboçar esforço, energia, estímulo e sossego em vista
de alimentar centenas de desesperados aprendizes? SERÁ que já não era hora de
melhorar os salários destes profissionais? Eles sabem que estão sendo enganados,
aliás eles sabem que são merecedores de tratamentos mais elevados, eles passaram
por uma universidade, se prepararam a maioria se especializou a fim de proporcionar
mais qualidade para enriquecer seu Município que o arregimentou para tributar, para
torná-lo mais eficiente, mais forte para figurar entre os melhores.
Mais a EDUCAÇÃO não está nada bem, pois bem, não está nada bem porque seus
agentes recebem menos que um Guarda Municipal que não precisam de um curso
superior para prestar concurso, não que eles não mereçam ganhar bem, mais nós
também merecemos senão veremos em valas e esgotos o futuro de uma educação
pautada pela comparação do, pior.
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