terça-feira, 29 de maio de 2012

Governador do Amazonas revela que tendência é exonerar o 'Quinteto Fantástico'

Governador Omar Aziz sinaliza que deve exonerar quinteto fantástico: "Não tenha dúvida de que vou tomar uma decisão" (Alex Pazuello/Agecom )
O governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), revelou hoje que está inclinado a exonerar o "Quinteto Fantástico" dos quadros da Polícia Civil. Aziz ainda não teve acesso ao relatório da comissão criada por ele para investigar o caso, mas disse que mesmo que a conclusão de sua equipe seja favorável ao grupo de delegados, ele buscará um caminho jurídico para afastar os cinco. 

“Não tenha dúvida de que vou tomar uma decisão. Se a comissão disser que tem que exonerar, os cinco delegados serão exonerados na hora. Caso (a comissão) recomende que não, mesmo assim vou analisar se exonero”, declarou o governador.
Omar Aziz está em Brasília desde ontem, quando a comissão finalizou o relatório. A volta do governador a Manaus está marcada para hoje à noite, mas só amanhã ele deve oficializar sua posição em relação ao "quinteto".

Nenhum integrande da comissão quis dar entrevista sobre o assunto. Desde ontem eles afirmam que só falarão com a impresa depois que o governador anunciar a decisão.
Mais detalhes sobre este caso você lê amanhã no jornal A Crítica.

Entenda o caso
O "Quinteto Fantástico" é formado por Laura Câmara, Indra Celani Leal, Herbert Ferreira Lopes, Caio César da Rocha Medeiros Nunes e Thomaz Vasconcellos. Eles ganharam essa alcunha porque, mesmo sem aprovação no concurso para o cargo de delegado realizado em 2009, foram nomeados. 

Após A Crítica divulgar a suposta fraude, o delegado-geral Mário César Nunes pediu exoneração do cargo. Mário César elaborou a lista de classificação com o nome dos cinco e é pai de Caio César. 

Na Justiça
Ontem, o Tribunal de Justiça do Amazonas manteve liminares favoráveis ao grupo, mas o relator do processo, desembargador Ari Moutinho, atribuiu ao Governo do Estado a responsabilidade de explicar o porquê da nomeação.
Pela sentença da 3ª Câmara Cível, as medidas cautelares conseguidas pelo "quinteto" não contemplavam a continuidade do grupo no certame sem a realização dos exames médico e físico (até hoje não comprovada), bem como nota suficiente na prova dissertativa.
(jornal A Crítica)

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